Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0080 - A PARÁBOLA DOS TALENTOS

 


 “Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt 25.14-18).

Aos que estão no reino de Deus, o Senhor lhes capacita com talentos e dons especiais para realizarem a Sua obra, independente se estes são salvos ou não. Nesta parábola contada pelo nosso Senhor, dois deles eram salvos e um não, entretanto, mesmo este recebeu também o seu talento para trabalhar.

Um talento naquela época equivalia a mais ou menos 30 quilos de ouro, ou prata, ou qualquer que fosse o metal. Este senhor da parábola era extremamente rico! Mas também era generoso, pois que confiou (diz o texto) seus bens a seus servos. Ainda outra qualidade deste senhor é que ele tinha bom senso. Ele mediu antes de dar, a capacidade de cada um de seus servos, a fim de que recebessem de acordo com aquilo que poderiam ser cobrados mais tarde.

Como conhecemos o final desta parábola, o senhor deles volta depois de um longo tempo e lhes chama à prestação de contas. Os dois primeiros estão radiantes! Eles conseguiram fazer de seus encargos um total de 420 quilos de ouro (supondo que fosse este o metal)! Prontamente seu senhor os convida a participarem de sua festa. Mas não foi assim com o terceiro. Ele havia cavado uma cova e enterrado seus 30 quilos. Todavia, suas desculpas não o salvaram. Ele acusou seu senhor de ser injusto (v. 24), dizendo que ele colhia onde não havia semeado. Isto não era verdade. Não foi este senhor que calculou quanto cada um deles era capaz? Este servo pensou que poderia ser justificado ao devolver intacto o talento de seu senhor. Entretanto, ele não sabia que a cova que havia cavado para enterrar o talento era a sua própria cova!

Assim estão muitos no reino de Deus. Não saem prontamente para trabalhar para o Senhor. Antes, cavam sua própria cova, pensando que a estão cavando para enterrar seu chamado. O chamado do Senhor para o Seu trabalho é de muita responsabilidade, porque Seus dons são caríssimos! Mas Seu chamado final será glorioso para quem trabalhou com amor, pois Ele dirá aos que foram fiéis, que eles foram fiéis no pouco. Imagina... em vista do que Ele tem preparado para os que foram leais a Seu chamado, aquilo que Ele nos deu é pouco! Sim, pois Ele tem a eternidade de glória que supera a talentos e mais talentos de ouro!

Que não sejamos dos que se furtam às grandes e pequenas oportunidades que temos de trabalhar para o nosso Senhor. Estes não ouvirão boa palavra no dia da prestação de contas, ainda que pensem que possam se justificar diante do Senhor como se justificam perante seus pastores agora. Os pastores ainda aceitam os negligentes no reino de Deus, mas naquele dia o Supremo Pastor ordenará que sejam lançados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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