Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2º SERMÃO TEMÁTICO SOBRE FAMÍLIA - PB. ALEX SANTOS

Pb. Alex Santos
Neste sermão temático, o Pb. Alex Santos expõe princípios divinos para a família e, ainda que o pecado tenha destruído grande parte deste projeto, a igreja pode restaurá-lo.

Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?3k6ctwv6l1s85k5

Neste culto cantei uma antiga música do Ozeias de Paula que fala da família de Deus. Saudosos e bons tempos da música culta no meio cristão.

Clique aqui para baixar e ouvir esta canção.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NEEMIAS E A REFORMA INTERIOR - SERMÃO MP3 - PR. CLEILSON

Neste sermão, eu falo sobre a reforma interior que aprendemos a partir das reformas que foram feitas por Neemias.

Um sermão tranquilo, porém de reflexões muito profundas!

Clique aqui para baixar a pregação.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SERMÃO TEXTUAL - 5 VERDADES SOBRE APOCALIPSE 1.7

No artigo anterior, eu escrevi sobre as 5 verdades acerca do versículo de Ap 1.7. Agora está disponível para baixar a pregação sobre esse artigo.

Esta pregação está na visão amilenista pós-tribulacionista. Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?8bgodj7s9p2ihjn

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 25 de dezembro de 2011

TODO OLHO O VERÁ




"Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém" (Ap 1.7).

Por este versículo podemos tomar como claras algumas verdades.

Primeiro, que Ele voltará, como disseram os varões (anjos?) que apareceram aos 120 que foram testemunhas da ascensão de Cristo (At 1.10,11). Jesus virá pela segunda vez e, da mesma forma que uma nuvem O recebeu (At 1.9), assim também Ele virá com as nuvens (Ap 1.7). Barnes salienta, em seu comentário bíblico, que as nuvens representam majestade e glória, o que combina com as descrições anteriores que o Senhor tinha feito de Sua segunda vinda (Mt 24.30; 26.64). A Sua segunda vinda será de juízo e nada poderá superar Sua autoridade naquele dia! Então, a primeira coisa que ressalta aos nossos olhos aqui é a certeza de que Ele voltará e voltará em juízo! Veremos mais sobre isso na quarta verdade.

A segunda verdade é que Sua vinda será visível! A expressão "e todo olho O verá" não pode ser diminuída de sua clareza! No grego diz: "e O verá cada olho". Não consigo entender a doutrina do dispensacionalismo que divide a segunda vinda do Senhor em duas etapas, sendo a primeira invisível! Quer dizer, até entendo, mas não vejo base bíblica que seja coerente com este ensino. O que vejo é um contraste frontal que este versículo faz com tal doutrina. Todavia, eles alegam que este versículo refere-se à "segunda etapa da segunda vinda" (difícil é mostrar versículos claros como este que comprovem a tal primeira etapa, a invisível...). Portanto, a segunda mensagem deste versículo é que a segunda vinda de Cristo será visível.

O terceiro ensino desse texto é que na segunda vinda de Cristo haverá ressurreição de mortos, tanto dos crentes como dos incrédulos. Sim, é verdade. Este versículo deixa claro não somente que "todo olho O verá", como também completa esta frase com um arremate impressionante: "até quantos O traspassaram", que no grego diz: "também os que O perfuraram". Logicamente os que mataram Jesus já morreram. Mas se inclusive eles O verão, então o versículo supõe que os tais estarão ressuscitados na ocasião da segunda vinda. O ensino pré-milenar ensina que haverá primeiro a ressurreição dos mortos crentes quando Jesus voltar e só depois de mil anos é que haverá a ressurreição dos ímpios. Baseiam este ensino interpretando Ap 20 como ressurreição literal. No entanto, este versículo destrói com a doutrina pré-milenista, pois diz que na segunda vinda de Cristo "todo olho O verá, até quantos O traspassaram", ou seja, na segunda vinda de Cristo, não só os crentes O verão, como até os ímpios que O mataram O verão! Veja o que diz At 2.23: "A Este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-O pelas mãos de iníquos". Pedro declarou em sua pregação que Jesus foi morto por ímpios; e a profecia de Apocalipse diz que quando Cristo voltar, até os ímpios que O mataram O verão. Como, pois, ressuscitarão depois de mil anos? Não! Eles ressuscitarão na ocasião da segunda vinda, conforme diz o versículo! A mesma ocasião em que ressuscitarão os crentes também, conformando assim com o ensino do profeta Daniel (Dn 12.2) e do próprio Cristo (Jo 5.28,29). Caso contrário, a Bíblia estaria se contradizendo, o que não é possível! Aí está a terceira verdade deste versículo!

A quarta verdade é que Sua segunda vinda será para juízo. O versículo nos diz que todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. A preposição "sobre" aqui tem o sentido de "por causa de" (Ele). Barnes diz: "por conta do tratamento que deram a Ele". E o verbo "lamentar" tem a mesma raiz de "bater ou cortar-se no peito como uma expressão de tristeza". De fato, o verbo kóptō também significa "cortar", além de "lamentar". Por que as tribos (ou nações) da terra se lamentariam, se Ele não viesse para julgar? Não haveria razão de lamento se Ele viesse instalar os mil anos de paz na terra, até pelo contrário, haveria razão de júbilo por parte das nações! Mas infelizmente não é isto o que vai acontecer! Com Sua segunda vinda, o juízo virá e não haverá tempo para arrependimento, por isso se "lamentarão", todavia, em vão! Barnes diz que as tribos "chorarão em voz alta e sofrimento intenso" por dois motivos principais: a) A segunda vinda será um evento que chamará os pecados dos povos à lembrança e, b) porque eles serão esmagados com a apreensão da ira vindoura. Então a quarta expressão deste versículo é que não haverá segunda chance: Sua segunda vinda será para juízo inescapável e final!

A quinta e última análise a ser feita deste trecho é que a verdade deste prenúncio é tão certa como se ela já tivesse acontecido! "Certamente. Amém". O apóstolo escreve na língua grega e na hebraica: "Sim. Amém". A segunda vinda visível, com ressurreição de todos os mortos e para julgamento final será certíssima! O Amém no hebraico juntamente com a palavra 'amenam, que quer dizer "certamente, realmente, verdadeiramente", são da raiz da palavra amen que significa "confiança". A palavra grega para "sim" é nai. João quer dar a entender a todos que esta palavra é fiel. Ela se cumprirá desta forma que foi revelada a ele. Por isso o "sim e o amém", como disse Paulo em 2Co 1.19,20: "Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio". Aí está. Estas palavras de Ap 1.7 são tão verdadeiras como Cristo e as promessas de Deus! Não falharão! Acontecerão da forma como está escrito!

Queridos leitores. Não poderia encerrar sem deixar palavras de alerta. A explicação não é completa sem a aplicação. Por isso quero dizer que a segunda vinda de Jesus irá acontecer verdadeiramente, como aconteceu a Sua primeira. Muitos olhos podem duvidar hoje, mas fatalmente O verão amanhã! Será inescapável e, infelizmente irrevogável! Sua glória e majestade intimidarão o mais sarcástico ateu de nossos dias (aliás quase todos eles o são). Ninguém conseguirá encontrar coragem para pronunciar o menor dos deboches que hoje se diz e se faz. O silêncio diante do Todo-Poderoso será profundo e cortante, porque a consciência dará um estampido nos ouvidos dos incrédulos, vivos e mortos (que estarão ressuscitados, é claro), sobre sua estupidez em acreditar na mentira pensando e querendo que ela fosse a verdade. Os que perfuraram nosso Senhor se aterrorizarão de pavor infinito ao vê-lO e, por incrível que pareça, ao reconhecê-lO como Aquele mesmo que eles mataram... o indefeso crucificado, agora é o Rei dos reis no Trono Branco do Juízo Final diante de Quem todos hão de prestar contas!

A única chance que temos sobre esse Dia não está no v. 7, mas nos vs. 5b,6: "Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém". Somente os libertos do pecado, feitos reis e sacerdotes para Deus é que poderão se ver em pé diante do Filho do homem!

Dia tēs písteōs

Pr. Cleilson

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SERMÃO TEMÁTICO - FAMÍLIA - PB. ALEX SANTOS

Neste sermão temático, o Pb. Alex Santos fala sobre algumas crises que têm acontecido na família e como devemos fazer para vencê-las.

Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?fb7ki58lqpe6cm8

Baixe outros sermões do Pb. Alex Santos no quadro ao lado "DOWNLOAD SERMÕES MP3".

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ACEITANDO O "NÃO" COMO A VONTADE DE DEUS


Por: R. C. Sproul

Fico admirado que, à luz do claro registro bíblico, alguém tenha a audácia de sugerir que é errado para os aflitos de corpo ou alma expressar suas orações por libertação em termos como “se for a Tua vontade…”. Dizem-nos que quando a aflição vem, Deus sempre deseja cura, que Ele não tem nada a ver com sofrimento, e que tudo o que devemos fazer é invocar a resposta que desejamos pela fé. Somos exortados a invocar o sim de Deus antes de Ele falar.

Afaste-se dessas distorções da fé bíblica! Elas são concebidas na mente do Tentador, que nos seduz a trocar fé por magia. Nenhuma quantidade de palavreado piedoso pode transformar tamanha falsidade em sã doutrina. Devemos aceitar o fato de que Deus às vezes diz não. Às vezes, Ele nos chama para sofrer e morrer mesmo se quisermos reivindicar o contrário.

Nunca um homem orou de modo mais fervorosamente do que Cristo orou no Getsêmani. Quem vai declarar Jesus falhou ao orar com fé? Ele colocou o Seu pedido diante do Pai com suor como sangue: “Passe de mim este cálice.” Essa oração foi simples e sem ambiguidade – Jesus estava gritando por socorro. Ele pediu para o cálice horrivelmente amargo ser removido. Cada grama de Sua humanidade encolheu-se diante do cálice. Ele implorou ao Pai para livrá-lo de Seu dever.

Mas Deus disse não. O caminho do sofrimento era o plano do Pai. Era a vontade do Pai. A cruz não era ideia de Satanás. A paixão de Cristo não foi o resultado de eventualidade humana. Não foi o plano acidental de Caifás, Herodes, ou Pilatos. O cálice foi preparado, entregue e administrado pelo Deus Todo-Poderoso.

Jesus qualificou Sua oração: “Se for a Tua vontade….” Jesus não “tomou posse e reivindicou”. Ele conhecia o Pai bem o suficiente para entender que era provável não ser a Sua vontade remover o cálice. Então, a história não termina com as palavras “e o Pai se arrependeu do mal que Ele havia planejado, removeu o cálice, e Jesus viveu feliz para sempre”. Tais palavras beiram à blasfêmia. O evangelho não é um conto de fadas. O Pai não negociaria o cálice. Jesus foi chamado para bebê-lo todo. E Ele o aceitou. “Contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua” (Lc 22.42).

Esse “contudo” foi a oração suprema da fé. A oração da fé não é uma exigência que apresentamos para Deus. Não é a suposição de um pedido garantido. A oração autêntica da fé é aquela que é moldada na oração de Jesus. É sempre expressada em espírito de subordinação. Em todas as nossas orações, devemos deixar Deus ser Deus. Ninguém diz ao Pai o que fazer, nem mesmo o Filho. Orações são sempre solicitações feitas em humildade e submissão à vontade do Pai.

A oração da fé é uma oração de confiança. A própria essência da fé é confiança. Confiamos que Deus sabe o que é melhor. O espírito de confiança inclui uma disposição de fazer o que o Pai quer que façamos. Cristo encarnou esse tipo de confiança no Getsêmani. Embora o texto não seja explícito, é claro que Jesus saiu do jardim com a resposta do Pai à Sua declaração. Não houve maldição ou amargura. Sua comida e Sua bebida foram a vontade do Pai. Uma vez que o Pai disse não, estava feito. Jesus se preparou para a cruz.

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson (recebido por e-mail)

PREGAÇÃO DE OUTRA CRIANÇA DE 10 ANOS DA NOSSA IGREJA - CAIO



Nessa pregação, no culto dos adolescentes da nossa igreja, o Caio Henrique falou sobre o profeta Jonas e seu chamado.

Eu fico maravilhado como as crianças da nossa igreja estão crescendo no ministério da pregação. Eles serão bons pregadores amanhã, pois a partir de hoje já são ensinados na Palavra de Deus.

Se você quiser baixar o áudio desta pregação é só clicar no link abaixo:

http://www.mediafire.com/?icsyecrt41b2c8e

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PREGAÇÃO PR. HAMILTON NASCIMENTO

Aos leitores e seguidores do Teolatria tenho a satisfação em informar que neste domingo (18/12/11) tivemos a honra de ouvir um devocional e um sermão textual por inferência pregados pelo Rev. Hamilton Nascimento, diretor pedagógico do IBITEO, professor da faculdade da Amazônia, o IESA e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, já conhecido e querido por todos nós.

O seu devocional tratou do natal. Por que comemorá-lo.

Clique aqui para baixar o devocional.

Já seu sermão textual por inferência falou sobre o texto de 1Sm 1 e nos mostrou por que muitas vezes Deus adia a realização dos nossos projetos. Foi um culto muito delicioso, completado com uma mensagem maravilhosa aos nossos corações.

Clique aqui para baixar o sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 17 de dezembro de 2011

A NEGOCIAÇÃO DA VERDADE


Hoje em dia é muito comum ouvirmos heresias e pessoas arranjando um jeito de defender tanto as próprias heresias, como quem as prega. Várias são as justificativas. Uns dizem que temos que andar em unidade, outros dizem que a Bíblia dizia assim por causa da época e da cultura que eram diferentes, outros ainda afirmam que o que importa é que todos vão para o céu e mais outros dizem que não podemos julgar, etc.

Só que não podemos desconsiderar o fato de que estamos vivendo num mundo relativista e nós, como tendo a Bíblia como livro de regras da nossa fé e prática, não podemos relativizá-la. Ela é a verdade absoluta, pois é a revelação direta de Deus. Não podemos negociar a verdade.

Todos os que tentaram adequar a Bíblia às suas ideias, por fim acabaram se contradizendo, piorando cada vez mais suas tresloucadas interpretações, chegando aos mais tolos e horríveis absurdos, atribuindo à Bíblia o que ela jamais quis dizer.

Num ambiente utilitarista, todos os que defendem a veracidade absoluta da Palavra são tachados de intolerantes e fundamentalistas, títulos esses que já têm que ir se acostumando aqueles que não se curvam às imposições contraditórias do nosso século. Digo contraditórias porque, se eles mesmos dizem que tudo é relativo, então deveriam aceitar a discordância, já que discordar é relativo também... Mas tais alegações são apenas para agrupar o maior número de seguidores deste mundo cada vez mais atolado no calabouço do inferno, presos na rede de Satanás, mas nunca para serem coerentes com o mesmo erro que professam!

Meu choro é por causa de uma pergunta que não se satisfaz com o tipo de resposta que tem recebido: por que muitas igrejas e líderes negociaram e ainda negociam a verdade? O que ganham com isso, que seja duradouro? Sei que ganham prestígio, glória dos homens, aceitação dos "tolerantes", tudo passageiro. Mas, aprofunda-se ainda a pergunta: que direito têm de negociar a Palavra que não é deles? Será que tornar a Palavra de Deus aceitável a quem não quer Deus irá resolver o problema da humanidade? Definitivamente não! Apenas tornará o pregador ou cantor mais tolerável aos olhos do mundo. Que nojo! Negociar a verdade a troco de aceitação popular, que hoje aplaude e amanhã apedreja!

Quer um límpido exemplo de como negociar a verdade tanto é nojento e passageiro, como também é uma realidade no meio evangélico brasileiro hoje? Pois vou dar um exemplo. Onde está a música "Zaqueu" de Régis Danese? Aliás, onde está o próprio Régis Danese? Foice, ou melhor, foi-se! Onde estão os defensores daquela letra estranha à Bíblia? Estão atrás da próxima parada de sucesso (o próprio nome já diz tudo: "parada", ou seja, hoje é sucesso, amanhã parou...). Até eles mesmos sentem-se envergonhados de cantar essa música pobre nas suas igrejas. Por quê? Porque o mundo passa! Só a Palavra de Deus permanece! Então por que negociá-la? Teria muitos outros exemplos, como as proclamações que são feitas em muitos púlpitos hoje. Mensagens que endeusam o homem, evidenciam o livre-arbítrio, tiram Deus do controle e o colocam nas mãos indecisas dos homens, sermões que garantem vida próspera e livre de problemas para quem segue a religião deles, outros que se gloriam por terem chegado ao sucesso, mesmo tendo que passar por cima de seus perseguidores, que hoje estão lá embaixo e por aí vai... São pregações de dar nojo! Embrulham o estômago daqueles que conhecem e se comprometem com a verdade!

Por que estão assim? Porque dá certo, porque atingem seus propósitos materialistas e gananciosos por lucro e fama, porque os colocam acima de multidões, porque satisfaz o narcisismo bandido que trai e mata o próprio, sem que ele se dê conta disso...

Resultado: aumenta o número de ateus e agnósticos, incrédulos, sem religião, decepcionados com pastores e igrejas e muito mais. Ao banalizar a verdade, os hereges vestidos de pastores e apóstolos, pregadores e conferencistas, cantores e adoradores simplesmente dessalinizam a igreja. Tornam-na sem tempero, sem sabor. É claro que vão ter muitos preguiçosos mentais que os seguem, mas os que gostam de raciocinar, logicamente vão abandonar tudo isso. Se tinham um leve interesse, agora perderam-no por completo, pois a própria igreja, ao invés de conquistar, repugnou!

Negociar a verdade nunca foi certo, embora possa dar certo, por um período. Ao ler o episódio do apóstolo Pedro com o mago Simão, fico me perguntando quantos líderes de hoje não aceitariam a proposta do mágico... Mas um existe por causa do outro. Paulo disse que, por não suportarem a sã doutrina, os ouvintes com coceira nos ouvidos iriam amontoar para si mestres que falassem segundo seus desejos (2Tm 4.3). Os falsos mestres existem por causa da turma que não suporta a verdade!

Aos pregadores da verdade, eu deixo um recado: prossigam, sabendo que devem agradar a Deus, o dono da Palavra que vocês proclamam. Ao tentar agradar homens, sempre estarão mudando o discurso, mas para agradar a Deus o discurso é um só! Se Ele é Quem falou, então não podemos mudar o recado. É o que Ele falou e pronto! No dia do juízo, Ele mesmo irá requerer de cada um que falou em nome dEle, o que falou, por que falou, a quem falou, como falou, quando falou, com que interesse falou, de quê ou de quem falou e, se negociou Sua verdade a fim de obter os lucros de Balaão!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

LIÇÕES DE EBENÉZER PARA NOSSAS VIDAS (1SM 7.12) - SERMÃO TEXTUAL PURO


INT.: 20 anos se passaram desde a última guerra entre israelitas e filisteus, os quais, em duas pelejas ceifaram a vida de 34.000 soldados. Nesta última, levaram a arca da aliança, ainda que com medo de Deus, mas portaram-se varonilmente e derrotaram vergonhosamente os israelitas que confiavam na arca de Deus e não no Deus da arca. Depois de 7 meses sendo afligidos por Deus por causa da arca, os filisteus, cujo deus Dagom tinha sido também humilhado pela presença de Deus, devolveram a arca para Bete-Semes e dali a conduziram para Quiriate-Jearim, porque Deus também feriu os moradores de Bete-Semes porque olharam para dentro da arca. 20 anos depois, Samuel convocou o povo ao arrependimento, quando os filisteus vieram contra eles já na 3ª guerra. Foi aí que Deus frustrou os planos do inimigo e os derrotou de tal modo que eles não voltaram a perturbar mais a Israel nos dias de Samuel. Assim, Samuel levanta uma pedra, dá-lhe o nome de Ebenézer e mostra ao povo que não é confiando na arca que serão livres, mas se arrependendo de todo coração.

S. T.: Nessa bem conhecida história do povo de Israel podemos tirar algumas preciosas lições para a nossa vida.

I – “ATÉ AQUI”... ALGUMAS VERDADES SOBRE ESTA FRASE

1. “Até aqui” não quer dizer que daqui pra frente não seremos mais ajudados

a) Ver v. 13: o Senhor foi ajudador de Israel durante todos os dias de Samuel

b) O Senhor prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28.20)

c) O Deus que começou a boa obra há de completá-la (Fp 1.6)

2. “Até aqui” mostra que precisamos caminhar segundo alcançam nossos passos

a) Samuel não quis vingança imediatamente, mas esperou 20 anos, conforme a vontade de Deus!

b) Precisamos vivenciar cada dia na presença de Deus, sem ansiedade pelo futuro (Mt 6.34).

c) Não podemos viver na ambição que o consumismo nos oferece, mas saber quando é hora de caminhar e quando é hora de parar.

· Exemplo, o povo de Israel que caminhava quando a nuvem se movia e parava quando a nuvem parava (Nm 9.17,18).

· Os discípulos receberam a recomendação de Jesus para ficarem na cidade de Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49).

3. “Até aqui” mostra que Deus nos ajuda enquanto estamos dentro de Sua vontade (2Cr 15.2)

a) Samuel percebeu a distância que o povo estava de Deus e o convocou ao arrependimento (7.3).

b) Há pessoas que são ajudadas por Deus enquanto estão com Ele, mas depois que se desviam, acham que Deus é obrigado a continuar a ajudá-las (Nm 14.43).

c) Podemos contar com a ajuda de Deus, se de fato caminhamos conforme Sua vontade (1Sm 2.30b).

II – “NOS AJUDOU”...

1. “Nos ajudou” quer dizer que há alguma coisa que temos que fazer

a) Deus concede Sua ajuda, mas não faz o que devemos fazer – Deus não podia Se arrepender em lugar do povo...

b) A Bíblia ordena que sejamos fortes e corajosos para entrarmos em ação (Js 1.6,7; 1Co 15.58).

2. A palavra hebraica eben significa “pedra” e ha Ezer, “o socorro, a ajuda”.

a) Por isso o significado do nome Eliézer (El: “Deus”; i: “meu”; Ézer: “ajuda” – Êx 18.4)

3. Deus é visto na Bíblia como o Deus que ajuda ao Seu povo, principalmente nos Salmos e nos Profetas (Gn 49.25; 2Cr 32.8; Sl 54.4; Is 41.10,13,14; Hb 13.6)

4. Quantos aqui têm experiências de Deus como Seu ajudador?

III – “O SENHOR”

1. Observe que Samuel não diz que foi o homem, ou o exército hebreu que o ajudou, mas o Senhor!

a) Há pessoas que confiam em carros e cavalos (Sl 20.7).

b) Isaías critica aqueles que buscaram força no Egito (Is 31.3).

c) Há muitos crentes confiando em seu próprio braço (Jr 17.5), e quando recebem bênçãos não as atribuem a Deus, antes a si mesmos.

2. Não há outro Deus, isso já sabemos. Mas principalmente nunca se ouviu dizer de um Deus que trabalha por aqueles que nEle confiam (Is 64.4).

CONC.: Mesmo que os israelitas tenham sido derrotados por duas vezes naquele acampamento, o Senhor permitiu um terceiro encontro para mostrar que a situação poderia ser revertida. E como prova da vitória, Samuel ergueu uma pedra, a qual chamou de “pedra de ajuda”, colocando em destaque o Senhor como seu auxílio. Ele não ambicionou o futuro, mas também não ficou apreensivo; ele recebeu ajuda, mas também fez a sua parte; ele não atribuiu a ajuda a ninguém a não ser o próprio Deus!

APLIC.: Nós também somos ajudados por Deus todos os dias e como estamos reagindo? Jesus é a nossa Pedra, a Pedra Angular, a Pedra que revela a verdadeira ajuda de Deus aos pecadores que estavam impossibilitados de se achegarem a Deus. Pedra através da qual chamamos Deus de nosso ajudador!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

INTERCESSÃO


"Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra." (Jó 42:10 ARA)


Não gosto de fazer doutrina em cima de um versículo sozinho, mas esse em particular tem me ensinado algo relevante. Depois de tudo pelo que Jó passou, depois de todo sofrimento e privação, ele ainda encontrou forças para orar pelos seus amigos, deu-se a interceder por eles. Nesse momento mudou o Senhor a sua vida.

Esse versículo não ensina necessariamente que toda vez que orarmos por outros seremos alcançados pelo favor de Deus, mas abre um precedente interessante - isso pode acontecer. Jó é um exemplo para mim, principalmente em dias de dificuldade e enfermidade. 

Quer isso seja uma regra ou não, há algo que devemos aprender com Jó. Jamais, nunca mesmo, estaremos tão mal que não possamos orar pelos que nos rodeiam. Nunca estive tão mal quanto Jó, mas eu já perdi o ânimo para orar pelos outros e foquei em mim mesmo. Foi um erro, percebo isso. Se foi possível para Jó tem de ser possível para mim também. Independentemente de sermos intercessores fervorosos ou apenas moderados, temos de manter nossa vida de oração e nela incluir continuamente nossos irmãos, amigos, familiares, pastores, líderes, enfim os que nos rodeiam.

Jó foi alcançado enquanto se dedicava aos demais, o que não era obrigação sua. Jesus Cristo foi para cruz por nós, o que não era obrigação sua (o pecado era meu). E eu, o que tenho feito além daquilo que é apenas minha obrigação e meu dever? O que tenho empenhado para alcançar misericórdia para outros e não apenas para mim? Até quando deixarei de ser abençoado por ficar justamente buscando benção para mim mesmo?
É tempo de mudar o discurso e de se importar com os outros. Talvez, e somente talvez, isso faça mudar minha sorte como mudou a de Jó.

"Pai, fortalece-me para que eu me importe mais com os outros do que comigo mesmo, a bem de Te servir e Te agradar. Se em meio a isso aprouver ao Senhor me agraciar, aleluia. Se não, aleluia."

Grato

César

(Devocional recebido por e-mail)

PREGAÇÃO TEXTUAL EM PROVÉRBIOS 15.8 - PR. CLEILSON

Paz a todos. Este é um sermão textual por inferência, mas com alguns toques expositivos em Provérbios 15.8, onde fala que o sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.

Para baixar, clique no link a seguir:

http://www.mediafire.com/?0dhnc76ac27o01g

Para baixar outros sermões textuais e temáticos do Pr. Cleilson clique no link abaixo:

http://www.mediafire.com/?x2152bnxzegy9

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 3.1a

Começamos com este sermão, a exposição de Tiago cap. 3. A partir da 1ª parte deste verso 1, onde falamos sobre os mestres na igreja.

Faça seu download clicando no link abaixo. Acesse também os sermões nos capítulos anteriores logo acima, na seção "NOVOS SERMÕES".

http://www.mediafire.com/?7fobzxw8l2gj77s

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ESTAMOS LIVRES DO MAL?


Um certo incômodo surge quando ouvimos dizer que algum crente fiel a Deus morreu de acidente (exemplo David Wilkerson e os pastores batistas de Rondônia), ou quando ficamos sabendo de uma pessoa consagrada a Deus que ficou enferma, vindo a falecer, ou ainda se temos a informação de um cristão de verdade que está passando necessidades.

Aprendemos que com Jesus no barco tudo vai muito bem, que as dificuldades têm seu fim quando aceitamos a Cristo, que o anjo do Senhor nos livra de todo mal, inclusive que esse anjo está ao nosso redor e o diabo ao "derredor" (que, segundo as informações que se dão por aí é que "derredor" significa "ao redor do redor" e com isso concluem que "nós estamos no meio, o anjo do Senhor ao nosso redor e o diabo ao redor do anjo! Para nos atingir, o diabo deveria passar primeiro pelo anjo do Senhor!), que a Bíblia diz que o justo não mendigará o pão, etc. Ouvimos dizer até que essa coisa de morrer por doença, acidente ou homicídio, é coisa pra macumbeiro, maçom, pessoas que praticam o ocultismo, mas crente mesmo não morre assim.

Tenho que informar, entretanto, que não é bem assim. Embora no Antigo Testamento a prosperidade e longevidade eram uns dos sinais de que Deus abençoava alguém, do Novo Testamento pra cá a versão da bênção de Deus sobre alguém é bem diferente! Observe que o próprio Filho de Deus foi assassinado! Tudo bem que era esse o propósito, mas continue olhando e veja que Seus apóstolos (exceto João) morreram da forma mais cruel possível. Alguém pode dizer que morrer por martírio é uma glória e constitui-se numa exceção, mas a verdade é que a morte, seja ela de que modo for, não representa o estado de espiritualidade de um crente, pois ela é apenas o passaporte do crente para a vida eterna. A Bíblia tem o propósito de nos instruir para o caminho da eternidade com Cristo e, por isso, geralmente aponta os "heróis" e mártires como modelos a serem imitados pelos cristãos de todos os tempos. Mas quando a Bíblia trata da vida de algumas pessoas cuja morte não foi por martírio, nós conseguimos ver que nem todos tiveram o privilégio da longevidade, saúde ou prosperidade. Nem todos tiveram seu quadro revertido, como foi o caso de Jó. Aliás, por falar em Jó, o que ouvimos por aí sobre ele é que, assim como Deus reverteu a sorte de Jó, também fará com aquele que for fiel e obediente a Ele. Então, o que dizer dos casos não revertidos?

A teologia dos amigos de Jó é contínua e parece não perder o sentido em nossos dias, muito embora Deus mesmo a tenha condenado desde aquela época. O simplismo com que se responde a casos diferentes do de Jó é notável pela falta de profundidade bíblica de alguns pregadores de hoje. Resumem o motivo da desgraça de alguém a dois fatores principais: ou não tem fé, ou está em pecado. Simples, não? Se eu orar por um paralítico, por exemplo, e ele não se levantar e sair andando perante todos os presentes, pra eu não ficar com minha reputação manchada, então eu jogo sobre o pobre enfermo a responsabilidade de nada ter acontecido: "Ora, este não andou porque não tem fé"! Outras vezes procura-se a explicação para certas enfermidades ou acidentes no pecado: "Tal pessoa está enferma, ou sofreu aquele acidente porque cometeu pecado". Não nego que alguns casos realmente tenham essa explicação (ver Jo 5.14). Só que isso não se aplica a todos os casos. Eliseu, por exemplo morreu de uma certa enfermidade (provavelmente câncer) e nem por isso estava em pecado (2Re 13.14,20). Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo, certa ocasião foi acometido de uma doença mortal (Fp 2.27) e Paulo, mesmo com o dom de curas, nada pôde fazer por aquele amado irmão, a não ser esperar que Deus tivesse misericórdia dele. Do mesmo modo com Timóteo, que tinha frequentes enfermidades e um problema de estômago, ao qual Paulo aconselhou (provavelmente por orientação de Lucas, o médico) que de vez em quando misturasse um pouco de vinho na água para tomar, a fim de purificar a água de Éfeso, que segundo alguns não era tão potável (1Tm 5.23). Nenhum deles foi acusado de incredulidade. Claro é, porém, que em certos casos, a cura não acontece por incredulidade mesmo (Mt 13.58). Não que Deus dependa da fé para fazer milagres, mas que Ele opta por não fazer para nos dar uma lição de que, ao nos aproximarmos dEle, que seja com fé.

A chamada teologia da prosperidade ensina que não vemos um justo passar por necessidades. Mas o que dizer de muitos missionários que estão no campo e, muitas vezes sem o sustento que as igrejas que os enviaram prometeram? Será que não passam necessidades? Veja aqui o desafio que um pastor no sertão do Ceará fez aos tele-pregadores da prosperidade. Não é isso o que diz a Bíblia. Usar a afirmação do Salmo 37.25 fora de seu contexto é um pretexto para o engano. Não se pode interpretar o v. 25 sem levar em conta os vs. 16 e 24 por exemplo, que mostram que os justos também passam por dificuldades. O conceito de justo no Antigo Testamento é diferente do conceito neotestamentário. Para os salmistas e profetas o conceito de justiça é quase sempre acompanhado da expressão "o direito" (Sl 33.5; Jr 22.15), ou seja, a retidão no julgamento, também a retidão no proceder, agindo de acordo com a lei de Deus. Então, torna-se claro que ao reclamarem o direito dos justos, os profetas estavam apenas reivindicando que se cumprisse sobre os justos o que Deus mesmo havia prometido aos que obedecessem Sua lei (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14). Já no Novo Testamento, apesar dos escritores terem o conceito judaico impregnado em suas mentes, uma revelação maior aconteceu ao termo. A justiça passa a ter significado forense substitutivo, em outras palavras, a fé substitui o pecado do crente pela justiça de Cristo nele. Justo não é apenas o que anda em retidão para com o próximo e para com a lei de Deus, mas aquele que, mesmo ímpio e gentio achega-se a Cristo pela fé. Sem lei, ele passa a ser justificado, considerado justo por Deus, visto que creu no Seu Filho (Rm 3.21,22). Portanto, a conclusão de Paulo é que ao justo não ocorre a condenação (Rm 8.1). Mas ele não está isento das aflições deste mundo, dos males do dia-a-dia. O próprio apóstolo dá testemunho de que ele mesmo fora afligido por tais flagelos (Fp 4.12,13).

Que se conclui então? Que o crente não está livre das mazelas do cotidiano, pois o mundo ficou sujeito ao pecado por causa de Adão (Rm 8.20-22) e os males que nos acometem são fruto disso. Enquanto estivermos no mundo seremos afligidos pelos males que estão no mundo (Jo 16.33). Eles têm também sobre nós uma função pedagógica. Deus Se utiliza dos males que nos acometem para nos ensinar, para nos trabalhar, nos modelar e nos amadurecer, a fim de que sejamos aperfeiçoados ao padrão do Seu Filho. Praticamente toda a vida de Cristo sobre a terra foi de sofrimento, por isso não devemos estranhar que eles também nos atinjam, isto é, se quisermos realmente ser parecidos com Ele (1Pe 4.12,13).

Mas Jesus não orou ao Pai que nos livrasse do mal? Por que então somos atingidos por ele? Sim, Jesus não somente orou por nós para que fôssemos livres do mal (Jo 17.15), como também nos ensinou a orar pedindo ao Pai que nos livrasse do mal (Mt 6.13). Todavia, precisamos saber que as palavras gregas traduzidas por "mal" têm conotação diferente umas das outras. Nestas duas últimas referências citadas, a palavra grega é ponērós e refere-se ao mal personificado, ou seja o maligno. Podemos, portanto estar certos de que o maligno realmente não nos toca (ao que é nascido de novo - 1Jo 5.18), pois Jesus orou para que Deus nos livrasse dele. Mas Jesus não orou para que Deus nos livrasse do kakós, ou kakía, que no grego quer dizer mal físico, males da existência, infortúnio. Até pelo contrário, Jesus disse que devemos nos preocupar com o reino de Deus e Sua justiça, pois basta a cada dia o seu próprio mal (kakía - Mt 6.33,34). Estes males seguirão o seu curso junto com o mundo em que vivemos, de sorte que também em algumas ocasiões estaremos sujeitos aos seus efeitos enquanto estivermos no mundo.

Porém, chegará um dia em que não mais existirá nem o mal personalizado, nem o mal cotidiano! Derrotado e condenado para sempre o autor do pecado que trouxe males ao mundo, viveremos uma eternidade sem ponērós e  sem kakós. Até chegar esse dia, devemos viver cada dia na expectativa, mas também na consciência de que Deus não é obrigado a nos livrar das intempéries desta vida pós-queda. Ele nos livra do maligno, mas nos livrará dos males do cotidiano, apenas quando Ele quiser!


Dia tēs písteōs

Pr. Cleilson

terça-feira, 29 de novembro de 2011

ESTUDO BÍBLICO DA SÉRIE - PECADOS NA BÍBLIA (A INVEJA)

Clique abaixo e faça o download do novo estudo bíblico em slides para você estudar, ou passar na sua igreja. Estudo sobre a inveja.

http://www.mediafire.com/download/6heuil3u9i8bsjw/A+INVEJA.pptx

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

4º ANIVERSÁRIO DA IMVC - Vilhena


Neste fim de semana realizamos o 4º aniversário da nossa igreja aqui em Vilhena. Foram dois dias de festa, muito trabalho e muita alegria, porque nos lembramos de ser sempre gratos, pois chegamos até aqui por causa das mãos do nosso Senhor.

No sábado à noite, no início da festa, nós tivemos um culto muito bom, abençoador, uma reunião extremamente gloriosa, onde celebramos a Deus e nos jubilamos perante Ele em louvores. A ministração da Palavra ficou por conta do Rev. Hamilton Nascimento, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Cabixi, o qual trouxe uma palavra extremamente profunda na 2ª carta de Paulo a Timóteo, capítulo 1, e o tema foi: Grandes lutas e grandes certezas (Clique aqui para baixar este sermão).

Rev. Hamilton Nascimento: palavra profunda
O grupo de jovens Aletheia labutou muito para promover o almoço que teve domingo, na chácara do irmão Célio, onde realizamos um retiro. Eles arrecadaram dos irmãos da igreja ingredientes para fazerem pizzas e, todo o lucro das vendas foi revertido para esse almoço. Nossa gratidão aos jovens que ajudaram.

Tentativa de organizar o almoço: foi bênção pura!
Agradecemos também ao Pb. Nino, da Igreja Presbiteriana Renovada, que nos ajudou no complemento para a guarnição daquela deliciosa refeição. Sem contar com a participação de algumas irmãs da igreja que se deram mesmo para deixar tudo em ordem, e de alguns irmãos que dispuseram seu tempo, seus transportes e sua boa vontade (alguns inclusive na culinária), para abençoar esse evento. Ali na chácara, a Palavra ficou na responsabilidade do Pr. Carlão, da Comunidade Cristã de Vilhena, cujos irmãos participaram em peso conosco daquele retiro. A Palavra foi ministrada em Efésios 6.18, com o tema sobre "Oração". Depois do almoço, todos tiveram um tempo livre para comunhão e lazer.

Pr. Carlão: uma lição sobre como orar
Lugar maravilhoso junto ao Rio Piracolino:
Obrigado, irmão Célio, pela concessão da chácara!
Momentos de lazer no campinho suíço
À noite, ainda que cansados, muitos irmãos participaram com total dedicação do culto de encerramento da nossa festa, onde realizamos um batismo de 3 jovens para a glória do Senhor. 

Batismo da Bruna, Daiane e George
Esteve presente conosco a Igreja Palavra Viva, cujo pastor, Manassés da Silva trouxe a mensagem da Palavra de Deus na 1ª carta de João, capítulo 5, falando sobre a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

A Igreja Palavra Viva na Igreja Volta de Cristo
Pr. Manassés: a fé é a vitória que vence o mundo
Entre os honrados visitantes, estiveram presentes também o irmão Juliano, diretor do jornal Folha Cidade Gospel, daqui de Vilhena, para o qual eu colaboro com alguns artigos, e sua esposa. Depois do culto foi servido um delicioso jantar.

Nossa gratidão a Deus, o Eterno, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos concedeu esta vitória de podermos chegar até aqui pregando a verdade nua e crua, coisa que está em extinção em nossos dias...

Parabéns à Igreja Missionária Volta de Cristo em Vilhena. Ano que vem, com a ajuda de Deus, inauguraremos uma congregação.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

TRAGÉDIA: ACIDENTE COM CARRO QUE CONDUZIA PASTORES BATISTAS


Quero externar minha angústia pela tragédia que deixou chocados todos os evangélicos do Estado de Rondônia. Neste sábado, 26, à tarde, o carro que conduzia alguns pastores batistas nacionais, que vinham de sua convenção em Médici aquaplanou e bateu de frente com outro veículo na BR 364, próximo de Ariquemes. Além do choque frontal, houve também incêndio no carro dos pastores...

Lembro-me de alguns deles quando dei aula no seminário batista daqui de Vilhena. Que nosso sábio Deus os receba de modo glorioso em Seu eterno reino, onde em breve nos reencontraremos...

No domingo, dia 27, nossa igreja estava em festa, comemorando seu IV aniversário, e estávamos indo para a chácara do irmão Célio, da Igreja Batista, quando me encontrei com o Pr. Edson Vilaça, pastor da Batista Nacional Filadélfia, aqui de Vilhena, que me deu a triste notícia!

Meus sentimentos a todos os batistas do nosso Estado! Nós oramos por todos vocês em nossa festividade e ali lamentamos profundamente esse enigmático e trágico evento... Inclusive temos dois pastores batistas nacionais que dão aula em nosso seminário, o IBITEO, o Pr. Itamar Lima e a Pra. Ivanilda, com os quais nos solidarizamos profundamente...

Que o Senhor Espírito Santo console seus corações...

Pr. Cleilson

A notícia está neste site => (clique aqui para ler a notícia).

PASTOR DO SERTÃO DO CEARÁ DESAFIA PREGADORES DA PROSPERIDADE



Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AS PLACAS INDICAM, MAS NÃO SEGUEM



Quando criança, eu acompanhava meu pai em algumas de suas viagens por cidadezinhas próximas umas das outras, no interior da Bahia, quando ele viajava a serviço. Meu hobby era olhar as placas das rodovias e perturbar meu pai, lhe perguntando qual o significado de cada uma delas. Com uma mente impressionante eu decorava o símbolo de cada placa (o que futuramente me ajudou e muito na aquisição da habilitação). Entretanto, devido à velocidade com que o carro passava pela placa, eu não conseguia ver algumas delas. Elas indicavam a estrada, mas não seguiam. Ficavam lá, paradas para o próximo viajante.

Assim foram "todos os principais sacerdotes e escribas do povo" que Herodes convocou para saber "deles onde o Cristo deveria nascer" (Mt 2.4). Os magos que vieram do Oriente fizeram uma pergunta que alarmou o rei Herodes: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?" (vs. 2,3). Ao serem convocados, os principais sacerdotes e escribas deram a resposta correta. Eles disseram de acordo com a profecia: "Em Belém da Judeia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: 'E tu, Belém, terra de Judá, não és de mode algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel'" (vs. 5,6). No entanto, não foram lá para adorá-lO! Ficaram ali parados como as placas, que indicam mas não seguem...

Tenho um certo receio de sermos encontrados assim também. De conhecermos as Escrituras, de sabermos os tempos e as épocas, de sermos bons intérpretes da Palavra de Deus e, no entanto, não prosseguirmos. De ficarmos como aquelas placas, paradas, imóveis, servindo apenas de indicativo para os próximos interessados, enquanto nós mesmos ficamos pela estrada! Tenho medo de que em nossa vida cristã estejamos a indicar, todavia a ficar...

Paulo disse que ele prosseguia para o alvo (Fp 3.14). E nós? Estamos seguindo como Paulo, ou parados como os sacerdotes e escribas?

Queridos, as placas ficam, apesar de indicar. Não vamos perder nossas oportunidades de encontrar o Rei para adorá-lO! Pode ser que uma destas oportunidades seja a última...

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 2.26

Encerra-se aqui, com este sermão, as pregações expositivas em Tiago 2.

Agradeço a todos que têm baixado estes arquivos e que de algum modo têm retornado para dar o seu feedback acerca destes sermões. Tem sido bênção para minha própria vida e ministério, pois não apenas transmito as mensagens, mas sobretudo as aprendo.

A partir da próxima semana, estarão disponíveis os sermões expositivos no capítulo 3.

Baixe seu arquivo no link a seguir:

http://www.mediafire.com/?bmf10aq78aab4ku

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 2.5

Aos amados irmãos que têm baixado as pregações expositivas em Tiago, eu peço minhas desculpas, pois não havia me atentado para o fato de que estava faltando a parte 5 do capítulo 2. Como ninguém me avisou deste impasse, apenas agora pude percebê-lo.

De qualquer modo, agora está disponível para aqueles que fazem a coleção dos sermões em Tiago a parte 5 do capítulo 2, que estava faltando.

http://www.mediafire.com/?c5d1n8umbfyu4e3

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SERMÃO TEMÁTICO - IGREJA SUBMISSA

Senti fortemente em compartilhar com os amados esse sermão temático, que preguei em nossa igreja numa 5ª feira, dia 04 de agosto desse ano.

Desenvolvi 3 ideias neste sermão acerca da submissão da igreja:

1-Por que a igreja é submissa a Cristo
2-Como procede uma igreja submissa
3-Que bênçãos advêm sobre uma igreja submissa

Faça seu download e seja edificado!

http://www.mediafire.com/?6gj08njeqopej13

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A UNIÃO DE SATANÁS


Se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim (Mc 3.26)

Diante destas palavras de Jesus, uma coisa é certa: Satanás preserva seu reino e sua casa até hoje porque é unido e não dividido. É claro que sua união não se dá por bons e nobres motivos. É como o povo da época de Ninrode, ajuntou-se para o mal, para a construção de uma torre, a fim de contrariar a ordem do Senhor dada a Noé, a mesma dada a Adão, frutificar e multiplicar-se sobre a terra, povoando-a (Gn 9.7). Mas aquele povo estava tão determinado a ir contra o Senhor, que o escritor bíblico diz que "o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam". E sabe à qual conclusão o próprio Deus chegou? "Disse o Senhor: Eis que o povo é um..." (Gn 11.5,6). Não fora a confusão das línguas providenciada pelo Senhor e sabe-se lá onde esses homens teriam parado...

Mas, se Satanás sabe que a união é fundamental para a preservação de um reino, aliás é assim que ele age no reino dele, então por que a igreja de Corinto aceitava divisão? A divisão é uma proposta de Satanás justamente para a destruição, pois, se por um lado a união promove a subsistência de uma determinada instituição, por outro lado, a divisão a destrói por completo. Satanás não usa a divisão no reino dele, contudo, é a artimanha mais utilizada contra o reino de Deus.

O apóstolo Paulo chegou a pedir à igreja de Corinto "pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões, para que sejais unidos no mesmo sentido e no mesmo parecer" (1Co 1.10). Ele pergunta: "Está Cristo dividido?" (v. 13), sendo esta uma pergunta de retórica, cuja resposta óbvia é um enfático "NÃO"! Cristo não está dividido. Mas é isso que o diabo quer. Que a igreja de Jesus seja destruída pela desunião.

Falando sobre destruição, Paulo informa aos crentes de Corinto que "se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá" (1Co 3.17). O contexto deixa bem claro como é que se destrói o templo de Deus: através da desunião, da divisão. Já vi e ouvi muitas e muitas vezes a seguinte interpretação para esse versículo: não podemos fumar e beber, porque estaríamos destruindo o templo do Espírito Santo, por isso fumar e beber é pecado... Bem, não levando em conta outras razões por que de fato é pecado o vício, esse texto nada tem a ver com isso. Aliás, uma vez perguntei num estudo bíblico para os alunos: "Por que é pecado fumar?" e a resposta que obtive foi essa, que quem fuma está destruindo o templo do Espírito Santo, por isso está pecando! Então perguntei de volta: "Mas quem fuma é templo do Espírito Santo?"... Dessa vez não obtive resposta.

Paulo está falando justamente sobre isso. A divisão é a causa maior da destruição e o diabo sabe disso. Por isso ele não divide o reino dele, mas tenta todos os dias dividir o reino de Deus. Vamos pensar nisso e, por assim dizer, frustrar os planos de Satanás, mostrando para ele que, se ele que é mau, consegue manter seu reino unido, quanto mais nós, que temos o Espírito do bom Deus, lutaremos não somente para manter o reino de Deus em unidade, como também para tirar mais pessoas do reino dele e trazer para o de Deus.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 2.25

Disponível para baixar o sermão expositivo pregado em Tiago 2.25. Aqui falamos sobre a fé de Raabe, a meretriz. Mensagem curta de aproximadamente 20 minutos. Pregada na IMVC - Vilhena, neste domingo dia 13 de novembro de 2011. Culto abençoado, onde consagramos 2 presbíteros!

Clique abaixo para fazer o download do sermão.

http://www.mediafire.com/?69uo6e8cprtp54w

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Proximidade: A essência e a legitimidade da vida cristã


“Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor” – Ap 2.4 

Questiona-se muito em nossos tempos acerca do genuíno cristão, sobre sua legitimidade, sua procedência, enfim, um testemunho que silencie “os que falam maldosamente contra o nosso bom procedimento, porque estamos em Cristo, e assim, fiquem envergonhados de suas calúnias – I Pe 3.16 (NVI).

No livro de Apocalipse 2.1-5 lê-se algo que impressiona. No primeiro momento, o Senhor reconhece valores que estão presente na vida da igreja de Éfeso: tem obra, trabalho árduo, perseverança, rejeita os falsos mestres, suporta sofrimento e não desfalece. Após esses reconhecimentos, diante de tanta qualidade, o Senhor diz: “Contra você, porém, tenho isto...”. Sempre ao ler esse texto ficava indagando comigo: Do quê o Senhor está “reclamando”? Fiquei imaginando alguns casos de família, em que há maridos que são ótimos provedores, nada falta em sua casa. São trabalhadores, cercam as famílias de benefícios. No entanto, as esposas continuam insatisfeitas. Por outro lado, há mulheres que são excelentes donas de casa, preparam as refeições com um tempero ímpar, mantém as roupas passadas. Porém, os maridos estão descontentes. Se questionarmos esses cônjuges acerca de suas insatisfações eles dirão: “Contra ele (a), porém, tenho isto: ele(a) abandonou o primeiro amor”.

Era a única coisa que o Senhor tinha contra aquela Igreja, apesar de todo o seu desdobramento na obra. Mas o Senhor tinha algo contra ela. Todo o seu empenho no Reino não O deixara plenamente satisfeito. Sua excessiva ocupação havia descentralizado a igreja da essência da vida cristã: andar em amor, o primeiro amor.

O nosso Senhor Jesus é um Deus afetivo, de proximidade e intimidade. Ele não abre mão do cultivo da proximidade, da afetividade e da intimidade. No clima da pós-modernidade, a Igreja amoldou-se a alguns princípios de seu tempo. Dentre muitos, está presente o pragmatismo e o ativismo. E, nesse clima onde tudo tem que ser prático e de agenda cheia, dinamizado e diversificado, torna-se inadequado falar, muito menos cultivar afetividade, proximidade, pois isso requer tempo e tempo de qualidade. Vale mencionar as palavras do Rev. John Stott em seu livro “Discípulo radical” sobre o cenário da Igreja cristã: “crescimento sem profundidade”.

Por que descrevo tudo isso? Pelo que mencionei no início desse texto. O genuíno cristão não se cultiva a partir de sua operacionalidade na Igreja, mas a partir da proximidade, da afetividade, do quanto ele se dedica em comunhão com Jesus. A operacionalidade na igreja tem seu valor e é indispensável, porém, o Senhor está com os Seus olhos sobre os justos e os Seus ouvidos atentos à sua oração. Como Ele nos espera! Além do mais, todo o seu esforço no Gólgota era rasgar o véu, para que, ousadamente, possamos nos achegar a Ele e ali, em Sua presença, nos encher do Seu amor.

O Senhor não abre mão da nossa presença em Sua presença. Ele diz: “eu o chamei pelo nome; você é meu” – Is 43.1. Desculpe-me pela expressão amados leitores, mas o Senhor Jesus é fascinante. Certo dia, Ele disse: “Voltarei para vós e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” – Jo 14.3

Então, trabalhe arduamente para o Senhor, entretanto, antes de tudo recomendo que se façam orações, cultive longos momentos com Ele, conheça-o para que também você possa se conhecer, se transformar e ser achado nEle. Dessa forma seremos legítimos, genuínos. Nosso legado será autêntico, pois estaremos nEle e Ele em nós com plenitude, graça e amor.

Soli Deo Gloria

Pr. Wellington Miguel

Pr. Wellington Miguel é pastor
na IMVC da cidade de Esmeraldas/MG
e pós-graduado em Teologia na área
de Aconselhamento

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O CRENTE E SEUS INIMIGOS – PARTE 4


O inimigo interno é o mais difícil de ser combatido, uma vez que ele divide o mesmo espaço que a nova criatura. Este inimigo, a carne, representa a nós mesmos, mostra quem somos naturalmente, sem o poder transformador do Espírito. Vejamos como a Bíblia nos ensina a combatê-la de maneira que sejamos vencedores, digamos, sobre nós mesmos.

Paulo reconheceu a dificuldade de se pelejar contra este inimigo. Em Romanos 7 ele faz uma exposição praticamente confessional acerca deste contraste que existe dentro de cada cristão, ainda que de fato convertido. Todos nós então clamamos com Paulo: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (v. 24). Ele fala dessa luta também em Gálatas 5.16,17: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis”. Então a maneira de vencer a carne é andando no Espírito.

Mas aí vem a pergunta: o que é andar no Espírito? De maneira simples, andar no Espírito é ser guiado por Ele. Foi o que Jesus disse a Nicodemos naquela noite: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (Jo 3.8). É bom não confundir o vento do Espírito com “vento de doutrina”, por onde muitos andam arrastados de lá para cá, daqui pra lá e justificam dizendo que foi o Espírito que mandou (Ef 4.14). Andar no Espírito, ou ser guiado por Ele é nada mais do que andar orientado pela Palavra de Deus. Jesus disse que quando o Espírito viesse nos guiaria em toda a verdade (Jo 16.13) e, como sabemos, a verdade é a Palavra (Jo 17.17).

A diferença entre o crente e o ímpio é que o crente recebeu o Espírito Santo a fim de receber força especial para vencer o pecado que nele habita, enquanto o ímpio não pode receber este Espírito (Jo 14.17). Por isso, somente quem nasceu de novo é que consegue vencer o pecado. Paulo diz que quem anda no Espírito tem uma nova inclinação. Antes ele se inclinava para as coisas da carne (pecado); agora, pelo Espírito, ele se inclina para as coisas do Espírito (Rm 8.5). Portanto, pelo Espírito, o crente recebe poder para vencer a carne, seu inimigo interno.

Se alguém perguntar: “como posso saber que estou andando no Espírito?”, a resposta está em Gálatas 5.22,23, onde mostra o fruto de quem anda no Espírito. Pergunte a si mesmo se no seu dia a dia este fruto se manifesta em você e tenha certeza de que anda no Espírito, vencendo seu inimigo interior, a carne.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PREGAÇÃO TEXTUAL POR INFERÊNCIA - PR. ISMAEL

Pr. Cleilson e Pr. Ismael - amigos e irmãos desde a cruz
Neste domingo, dia 06 de novembro tivemos a honra de receber em nossa igreja o Pr. Ismael de Oliveira, da cidade de Londrina/PR.

Ele trouxe um sermão em Josué 3.5, com o tema: "Santificação - a condição para as maravilhas de Deus", onde foram desenvolvidas 5 verdades acerca da santificação. Foi uma bênção. Sermão bíblico e cristocêntrico.

Deus abençoe o amado Pastor e sua família, que participou do glorioso culto conosco.

Clique abaixo e faça o download desta mensagem maravilhosa.

http://www.mediafire.com/?gp3di2xszdx6kjd

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

O CRENTE E SEUS INIMIGOS – PARTE 3


E como vencer o diabo? Alguém dirá que o diabo já é derrotado. Estamos certos disso, não só o diabo como o mundo também, pois Jesus disse que venceu o mundo (Jo 16.33), mas nem por isso cruzamos os braços. Paulo diz que não temos de lutar contra carne e sangue (aqui no sentido de humanidade), mas temos de lutar contra os principados, potestades, poderes deste mundo tenebroso, forças espirituais do mal (Ef 6.12 – observe que o mundo anda de braços dados com o diabo). Em Efésios 6, o apóstolo Paulo nos mostra a realidade dessa guerra. Ele diz que para vencermos o inimigo espiritual precisamos nos revestir “de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). Então ele cita quais são essas armaduras: cinturão da verdade, couraça da justiça (v. 14), sandálias da preparação do evangelho (v. 15), o escudo da fé (v. 16 – observe a fé em ação novamente), o capacete da salvação e a espada da Palavra (v. 17). Ainda nos diz que a oração deve ser “em todo tempo” e a vigilância deve ser perseverante (v. 18).

Já Tiago nos adverte a sujeitar-nos a Deus e resistirmos ao diabo para que ele fuja de nós (Tg 4.7). E Pedro completa a ideia, mostrando que para vencer o diabo é preciso vigilância e sobriedade. Essa resistência da qual Tiago fala, Pedro diz que deve ser feita na fé (1Pe 5.8,9). Se o inimigo externo e passivo (mundo) é vencido pela fé, não é diferente com o inimigo externo e ativo (diabo). É somente pela fé que nossos olhos, já voltados para cima, não serão seduzidos pelo diabo a amar as coisas deste mundo. É somente pela fé, o escudo que o apóstolo Paulo falou, é que poderemos neutralizar as setas inflamadas do maligno e assim proteger o nosso coração.

A morte de Cristo é relatada no Apocalipse como vitória decisiva sobre o diabo: “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro...” (Ap 12.11). De fato é assim, pois Paulo nos diz em Colossenses 2.15 que na cruz, Jesus despojou os principados e potestades e os expôs publicamente ao desprezo. E o autor aos Hebreus diz que Jesus “pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” (Hb 2.14). É por causa da vitória de Jesus sobre o diabo que Seus seguidores recebem poder para expulsar demônios (Lc 10.17). O próprio Jesus explicou o porquê de uma voz que veio do céu para Ele: na Sua morte, o Pai O glorificaria, o mundo seria julgado e o príncipe deste mundo expulso (Jo 12.31). É muito relevante o sangue de Jesus na batalha contra o diabo. Sendo ele nosso acusador, sua tarefa fica anulada, uma vez que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.

Todavia, o maior exemplo prático de vitória sobre o diabo, que pode ser aplicado ao nosso cotidiano, foi do nosso Mestre, quando o derrotou indiscutivelmente no deserto da tentação. E a única arma que Ele usou foi a Palavra de Deus, a espada que Paulo fala em Efésios 6.17. Assim também é conosco: se soubermos usar a Palavra de Deus ao conhecê-la e a ela nos submetermos, sem dúvida também seremos vencedores sobre o arqui-inimigo de Deus!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O CRENTE E SEUS INIMIGOS – PARTE 2



Uma vez identificados, os nossos inimigos precisam ser combatidos. Vejamos o que a Bíblia nos ensina a fim de obtermos vitória nessa batalha tão difícil e constante. Aqui estudaremos a vitória sobre o mundo, nosso inimigo externo e passivo.

Estamos no mundo e somos tentados pelo diabo a nos adequar ao seu esquema. Porém, a Bíblia nos ordena a não nos conformarmos com ele (Rm 12.2). Mas como obedecer a esta ordem? O próprio apóstolo Paulo já nos responde no mesmo versículo: “mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (gr. nous, “intelecto, razão, entendimento, inteligência”). O crente que renova seu entendimento é como a lagarta que passa pelo processo de metamorfose (aliás, é esta palavra que Paulo usa aqui em Romanos). Uma vez transformada em borboleta, ela jamais voltará a ser uma lagarta novamente! Assim é o crente transformado: jamais voltará a ser aquela velha criatura, porque a renovação em sua mente é feita de modo qualitativo, do tipo que não se compara à estrutura do passado.

O apóstolo João nos dá a receita da vitória sobre o mundo: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1Jo 5.4,5). De acordo com João, só vence o mundo quem é nascido de Deus, quem tem fé em Jesus. Faz sentido, pois Paulo diz que se já ressuscitamos com Cristo (nascer de novo) então buscamos as coisas que são do alto e não as que são da terra (Cl 3.1,2).

Foi o que Jesus disse a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). A palavra grega para “de novo” tem dois sentidos. Pode significar “de novo” e também “do alto”, “de cima”. Por isso é que quem nasceu de novo busca as coisas de cima, pois foi de cima que ele nasceu! Logo, se meus olhos estão voltados para as coisas deste mundo, então eu ainda não nasci de novo, ainda não tive fé, em suma, ainda não sou crente!

Infelizmente há pessoas que ainda amam o mundo. E não me refiro aos mundanos propriamente, mas a alguns que se dizem nascidos de novo. Isto é contraditório, pois o apóstolo João disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há; se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15). O termômetro do amor de Deus por mim é inversamente proporcional ao termômetro do meu amor pelo mundo. Quanto mais amor eu tenho pelo mundo, menos o Pai me ama. Por isso é que Tiago diz: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4). Fica o recado aí pra quem quer ser inimigo de Deus: Jesus venceu o mundo (Jo 16.33)! Se você é amigo do mundo é amigo do derrotado!

Portanto, o único modo de vencer o inimigo chamado mundo é não se adequando a ele, não o amando.Mas isso só pode acontecer se tivermos fé, através do novo nascimento.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O CRENTE E SEUS INIMIGOS - PARTE 1


Paulo, escrevendo aos efésios mostra que o crente tem basicamente três inimigos: o mundo, o diabo e a carne: “Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.2,3).

Grifei as palavras que representam nossos principais inimigos: o mundo, o príncipe da potestade do ar e a carne. Vejamos as características de cada um destes adversários que precisam ser prontamente identificados e combatidos.

O mundo é um inimigo externo e passivo, pois está fora de nós e não nos influencia. O mundo aqui não se refere à criação natural de Deus, nem tampouco aos seres humanos que habitam na terra, mas ao sistema pecaminoso que rege a forma de se viver. O mundo é inimigo porque está sempre em oposição a Deus e Sua Palavra; o mundo é externo porque está fora de nós; o mundo é passivo porque não nos obriga a viver segundo sua iniquidade, como diz o ditado: “Ninguém leva ninguém pro mau caminho”. O mundo é como a moda, sempre muda. Já vivemos vários períodos chamados eras ou idades, e hoje estamos vivendo a era pós-moderna, onde os valores perderam seu padrão e a verdade tornou-se uma crença subjetiva. No texto, Paulo diz que o mundo segue seu curso, agora vai junto quem quiser.

O príncipe da potestade do ar é claramente uma referência a Satanás, o diabo. Ele é um inimigo externo como o mundo, pois não pode possuir uma nova criatura, um convertido em Cristo (1Jo 5.18), porém ele não é passivo como o mundo, ele influencia a nossa cobiça pelo sistema pecaminoso que é o mundo. Paulo diz que ele “atua”, então ele não é passivo. Ele tem o papel de tornar o mundo atraente aos nossos olhos. É o que chamamos de tentação. Ele é chamado na Bíblia de “o tentador” (Mt 4.3). Paulo, no texto, coloca o diabo entre o mundo e a carne, mostrando que seu desempenho é fazer uma ligação entre a carne e o mundo, entre o que desejamos e o objeto de nosso desejo, por isso a tentação.

A carne, ao contrário do mundo e do diabo, é um inimigo interno, mas claramente ativo como o diabo. Este inimigo age de dentro para fora. A carne aqui deve ser vista não como nosso corpo físico, mas como a natureza caída que herdamos de Adão, que mesmo depois da nossa conversão continua batalhando dentro de nós, por isso a luta da carne contra o espírito (Gl 5.17). Paulo diz no texto que a nossa carne tem inclinações e vontade. Ou seja, são as cobiças que existem dentro de nós e elas nos influenciam a desejar o que há no mundo. Com a mãozinha que o diabo dá então, esse desejo fica muito mais intenso.

Continua...

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESTUDO BÍBLICO DA SÉRIE - PECADOS NA BÍBLIA

Clique abaixo para fazer download do seu estudo bíblico em slides (power point). Estudos em série: os pecados na Bíblia. Este trata do pecado do orgulho.

http://www.mediafire.com/?r6eaids5qcdiwy8

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 2.20-23

Sermão Expositivo em Tiago 2.20-23 pregado pelo Pr. Cleilson na IMVC - Vilhena/RO domingo à noite, 23.10.11.

Neste sermão está explicado por que Paulo e Tiago não se contradizem quando um afirma que Abraão foi justificado pela fé e o outro pelas obras.

Clique abaixo para fazer o seu download.

http://www.mediafire.com/?35j02h0ia3drat3

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 23 de outubro de 2011

PREGAÇÃO DE UMA CRIANÇA DE 10 ANOS DA NOSSA IGREJA - MELQUE

Pregação no culto dos juniores e adolescentes na Igreja Missionária Volta de Cristo em Vilhena. Este garoto é o Melque, de apenas 10 anos de idade e trouxe uma mensagem poderosa sobre arrependimento, usando como base o texto do filho pródigo. O culto foi neste sábado, dia 22 de outubro de 2011.

Clique abaixo para fazer o download, que está em alta qualidade.

http://www.mediafire.com/?9lc42rdo2x6on9a

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

É FÁCIL IDENTIFICAR FALSOS PROFETAS? LIGUE SEU RADAR!


É curioso como muitos de nós somos levados a nos impressionar com aqueles que operam milagres no meio da igreja, ainda que sejam falsos profetas. Tais pessoas são elogiadas e, na pior das hipóteses são idolatradas. Confundimos o "operar milagres" com "ser homem de Deus". É comum ouvir dizer: "Fulano é homem de Deus" e quando se pergunta por quê, a resposta geralmente aponta para suas realizações miraculosas. "Ele expulsa demônios", ou "ele é um profeta, tudo que fala se cumpre", ou então "ele faz milagres"...

Desconsideramos assim o alerta de Jesus, quando nos diz acerca dos falsos profetas, que eles são conhecidos não pelos sinais que operam, mas pelos frutos que dão: "Acautelai-vos dos falsos profetas... Pelos seus frutos os conhecereis..." (Mt 7.15,16).

Prosseguindo, Jesus adverte: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (v. 21). Está muito claro aqui que o simples pronunciar jargões cristãos não significa muito para identificar a veracidade de uma pessoa de Deus. Entretanto, o que se vê em muitos recantos é exatamente o oposto; quanto mais se fala "em nome" do Senhor, tanto mais se dá crédito a tais pessoas. Essa tem sido a arma mais letal dos falsos profetas: a oratória. Eles se aproveitam da "boa fé" (leia-se ingenuidade) dos ouvintes e se desbocam em palavras bonitas e atrativas, soltam frases de impacto que muitas vezes nada têm de bíblicas, falam "ao coração" do povo, em outras palavras, o que o povo quer ouvir e gritam com uma autoridade tal que dispensa qualquer avaliação, por isso são tão aceitos como "homens de Deus".

Os falsos profetas são tão contundentes nas suas palavras que chegam a enganar a si mesmos, pensando que da mesma forma que convenceram o povo de que são homens de Deus irão também convencer a Jesus no Dia do Juízo! Mas não conseguirão. Jesus disse: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" (v. 22). Jesus não está à venda. Jesus não Se deixa convencer pela eloquência de seu ninguém. Jesus não é marionete, manipulado por palavras! Jesus afirmou que entrará no reino dos céus aquele que faz, não aquele que diz (v. 21). Sabe, ainda bem que Jesus é assim. Se Ele fosse convencido por palavras, todos os falsos profetas estariam garantidos no reino, porque todos eles são excelentes na retórica. Graças a Deus, Jesus não é massa de manobra de línguas ludibriantes!

Como exemplo no meio secular temos os políticos. Os que ganham as eleições, na maior parte das vezes são os que falam bem e não os que fazem o bem. Apesar de que hoje em dia até "tiriricas" estão ganhando... Assim também no meio cristão, os que falam bem são tidos como "homens de Deus". Observe que Jesus não Se deixa convencer nem mesmo pelo que tais falsos fizeram. Eles argumentarão que profetizaram, expeliram demônios, fizeram muitos milagres e outras coisas mais, no entanto, nem mesmo suas obras farão com que sejam aceitos no reino. Já no nosso meio é o contrário. Se o indivíduo é aceito apenas por falar bonito, imagina o quanto não será condecorado se fizer obras tais como essas... Aqui em nossa cidade, os "profetas e profetisas" são procurados por muitos crentes, da mesma forma que não crentes procuram adivinhos! Sempre em busca de algo misterioso, querendo saber o futuro. Aqui em nossa cidade não existem cartomantes, se houver são pouquíssimos. Mas o que tem de crente indo às casas dos "profetas" para saberem seu futuro... nem vou comentar...

Entretanto, quero deixar claro aqui que não precisamos ficar com interrogações na cabeça. Pode surgir em algumas pessoas até um certo desespero em pensar que não tem como identificar então um falso profeta! Mas tem sim. Jesus disse no v. 20: "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis".

No Novo Testamento, principalmente nas cartas, o fruto do Espírito é considerado como evidência de uma nova criatura na vida de alguém que de fato se converteu. Embora estejam espalhadas entre as páginas do Novo Testamento, o apóstolo Paulo, na carta aos Gálatas ajunta algumas características deste fruto: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gl 5.22,23). Existem outras características, com certeza. Estas, porém, de acordo com o saudoso Dr. John Stott foram classificadas pelo apóstolo para mostrar como nos relacionamos com Deus (amor, alegria, paz), com o próximo (longanimidade, benignidade, bondade) e com nós mesmos (fidelidade, mansidão e domínio próprio).

É aqui que começamos a matar a charada. Os falsos profetas falham em seu relacionamento nessas três direções! Quer saber se alguém é "homem ou mulher de Deus"? Observe se estas características estão presentes na vida dele (inclusive na sua própria também). Se estiverem ausentes, observe outra coisa (não julgue tão depressa), se tais pessoas estão buscando desenvolver estas virtudes (olhe em você também). Caso seja a resposta ainda negativa, então com certeza você está lidando com um falso profeta. Não importa se ele cura enfermos, se expulsa demônios, se profetiza, se opera milagres! Tudo isso são ferramentas que Deus disponibiliza para os que estão na igreja, mas nem todos os que as recebem são de fato igreja!

Espantado? Não se espante! Judas também expulsou demônios. Ele também ceou com Jesus e teve seus pés lavados pelo Mestre. No entanto, era um diabo, o filho da perdição (Jo 6.70,71; 17.12). Ele fazia isso tudo, mas não tinha o fruto do Espírito! É aqui que mora o segredo! Falsos profetas não são humildes, não têm a alegria do Senhor, são interesseiros, não amam as crianças e velhos do mesmo jeito que amam as pessoas que lhe podem trazer algum benefício (pois é disso que estão à procura)! Falsos profetas geralmente ou exigem demais dos outros, ou são totalmente libertinos. Falsos profetas têm orgulho, muitas vezes disfarçado em falsa humildade. Aparentam estar muito próximos de Deus para passar a imagem de que são superiores aos demais crentes. Gostam de ter seu ego amaciado e odeiam quando são confrontados (embora quase ninguém tem coragem de fazer isso...). Falsos profetas gostam do louvor dos homens e geralmente amaldiçoam os que lhes abandonam.

Quer que eu multiplique os exemplos? Vamos lá. Falsos profetas são impacientes, em geral não se preocupam com o problema das pessoas. Talvez dão uma ou outra palavra de conforto, tiram um versículo pela sorte na Bíblia, mas não se envolvem com a dificuldade alheia para ajudar. Falsos profetas não se alegram quando alguém é abençoado, a não ser se for pela oração dele! Isso prova que sua alegria nada mais é do que uma expressão de autolatria, de adoração de si mesmo! Geralmente os falsos profetas promoveram divisões nas igrejas por onde passaram. Muitos deles nem igreja têm... Falsos profetas não são ensináveis. Ficam totalmente desacorçoados quando têm de sentar e aprender, principalmente se for com alguém do seu nível, ou "inferior" a ele. Talvez até se assente para "aprender" com outro mais famoso, para depois sair batendo com a língua sobre de quem foi aluno! Falsos profetas geralmente têm inimigos, guardam um certo rancor de alguém no coração. Eles são infiéis e quase sempre brutos e estúpidos com algumas pessoas.

Não vou mais multiplicar suas características, pois nada disso que escrevi é novidade. Esses relatos, Paulo, Pedro, João e Judas (o irmão de Jesus) já fizeram há muito tempo em suas cartas, apenas importa-nos ler e observar o quanto tais coisas se repetem em nossos dias, nós é que não estamos alertas! Mas além de ficarmos alertas com os falsos profetas que já existem, devemos nos alertar também para que não nos encaixemos em suas malditas características! Vamos nos impressionar com o fruto do Espírito e não com os dons. Além disso, vamos produzir o fruto do Espírito. Todos os que têm o fruto, também recebem dons, é claro. Mas nem todos que receberam dons têm o fruto!

Finalizo deixando a palavra que os judeus falaram de João Batista: "E iam muitos ter com ele [Jesus] e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste [Jesus] era verdade" (Jo 10.41)!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson