Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TEOLOGIA DO SOFRIMENTO


"Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lc 24.26).

Essa pergunta de retórica de Cristo para os dois andrajosos no caminho de Emaús oferece-nos uma dentre muitas bases bíblicas para a teologia do sofrimento.

Quando falamos em sofrimento, não estamos dizendo que o crente seja vítima dos males do cotidiano. Apenas que ele não está isento de enfrentá-los e, ao passar por eles deve identificar a fonte desses males e ao mesmo tempo suportá-los com alegria e confiança.

Por que o próprio Cristo não ficou isento do sofrimento? Isso foi um fardo para Ele? Ao sofrer, Cristo nos isenta do sofrimento, ou pede que O sigamos nesses passos?

Há dois extremos quanto ao sofrimento que devemos evitar. Segundo o Pr. Mark Driscoll, esses dois extremos são: a procura pelo sofrimento e o evitar o sofrimento a todo custo. A igreja primitiva chegava a buscar o sofrimento, a fim de se identificar com Jesus. E, ainda segundo ele, se Jesus tivesse buscado evitar o sofrimento, ainda estaríamos mortos em nossos pecados.

Cristo não ficou isento do sofrimento por alguns motivos, entre os quais o autor de Hebreus nos esclarece que Ele sofreu para socorrer os que são tentados pelo sofrimento (Hb 2.17,18). O sofrimento não foi um fardo para Jesus, pois Se submeteu em obediência até a morte e por isso foi aperfeiçoado (Hb 5.8,9; Fp 2.8).

Cristo sofreu para que nós não mais sofrêssemos o preço do pecado, o seu salário. Que fique claro que Cristo não nos livra das consequências de nossos pecados, pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7), mas a morte de Cristo nos livra do salário do pecado, dando-nos (aos que creem) a vida eterna (Rm 6.23). Pecados que cometemos hoje irão nos fazer sofrer quando começarmos a colher seus resultados, mas não temos que pagar isso na eternidade.

Cristo nos pede que O sigamos, sim (Mt 16.24). Devemos carregar a nossa cruz. Devemos entender que não estamos livres dos males. Quando Jesus disse na oração dominical "livra-nos do mal", Ele não estava Se referindo aos males do dia a dia, mas ao mal personalizado, o próprio maligno (Mt 6.13; Jo 17.15). Devemos enfrentar cada provação como "necessidade" para que entremos no reino de Deus (At 14.22). Nós nos entristecemos, sim, quando nossos sofrimentos são resultados de uma atitude pecaminosa; isto deve nos levar prontamente ao arrependimento. Mas se sofremos por amor a Jesus e à Sua Palavra, não temos de que nos entristecer, pelo contrário, disse Jesus, "regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós" (Mt 5.12).

Se convinha que o Cristo padecesse e entrasse na Sua glória, quanto mais eu?!

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A INGRATIDÃO É INTOLERÁVEL (AG 1.1-6)


"No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, governador de Judá, filho de Sealtiel, e a Josué, o sumo sacerdote, filho de Jeozadaque, dizendo: Assim fala o Senhor dos exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo de se edificar a casa do Senhor. Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso é tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica desolada? Ora pois, assim diz o Senhor dos exércitos: Considerai os vossos caminhos. Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o colocar num saquitel furado" (Ag 1.1-6).

Infelizmente, muita gente só se lembra de Deus na hora da dificuldade. No tempo do profeta Ageu, cerca de 500 a.C., Deus enviou uma palavra de repreensão ao povo. Deus tinha trazido o povo de volta para a terra de Israel, e eles estavam começando a prosperar novamente (v. 6).

Em vez de colocarem Deus em primeiro lugar e de mostrarem gratidão pelas bênçãos recebidas, muitas pessoas estavam apenas pensando em si mesmas, acomodadas, sem interesse pelas coisas de Deus. Foi por essa razão que Deus retirou a Sua bênção do povo para despertá-lo de sua ingratidão.

Essa atitude incorreta é um grande defeito. Devemos mostrar gratidão para com Deus e também para com os homens. Muitas pessoas sofrem prejuízo na vida, simplesmente porque não aprenderam a dizer "obrigado" quando são agraciadas e beneficiadas.

Muitas pessoas agem com ingratidão, porque seu coração é egoísta. Ser grato é colocar-se em segundo lugar, pois quem vai ocupar o primeiro é aquele que nos favoreceu. Os ingratos sempre pensam que os outros têm obrigação de ajudá-los, enquanto isso vão se prejudicando, assim como o povo de Judá. Deus os repreendia. Se Deus é o Autor das bênçãos que nos alcançam, então torna-se nosso dever sermos gratos a Ele por todas as coisas, até mesmo pelas que nos parecem ruins, pois delas Deus tira o melhor para nós, através de Sua infinita e incomparável sabedoria.

Fonte: Bíblia de Estudo Esperança

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 23 de junho de 2011

PAI, COMEÇA O COMEÇO...


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo; e há anos (muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis... Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. 

O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no amor eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

Autor desconhecido.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A CEIA TEM A FORMA DA CRUZ


Na instituição da ceia, Jesus toma um pão, abençoa-o, parte-o, dá aos discípulos e diz: "Isto é o meu corpo". Já na hora de tomar o cálice, Jesus diz mais coisas a respeito: "Bebei dele todos: porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai" (Mt 26.27-29).

Sobre o pão, entendemos que este simboliza o corpo de Cristo, que foi rasgado na cruz. Este ato de amor demonstrado por Cristo na cruz teve outros significados espirituais: Seu corpo rasgado trouxe aos pecadores acesso livre a Deus Pai, uma vez que o véu do templo se rasgou de alto a baixo na mesma hora em que Jesus morreu. O véu não era um pano fino, mas era feito de estofo azul, púrpura e carmesim e de linho fino retorcido (Êx 26.31). O historiador Josefo relata que o véu tinha 10 cm de espessura, era renovado anualmente, e que dois cavalos atados um de cada lado do véu, não conseguiam rompê-lo! Quando ele foi rasgado no dia em que Jesus morreu, ele foi rasgado de alto a baixo e não o contrário. Primeiro, de baixo pra cima ninguém conseguiria rasgá-lo. Segundo, sendo rasgado de cima pra baixo, isso mostra que foi Deus quem abriu acesso do homem para Si mesmo!

O corpo de Cristo também, misticamente simboliza a igreja, de acordo com a revelação dada ao apóstolo Paulo (Rm 12.4,5; 1Co 10.17; 12.12). Então, o pão partido representa a igreja do Senhor Jesus espalhada na face da terra. Cada pedaço do pão representa um membro deste corpo que é a igreja. Só que para fazer parte deste corpo, a igreja, o homem precisa ter seus pecados perdoados. Daí a importância que Jesus dá ao cálice. Os evangelistas reservam maior atenção ao cálice do que ao pão, quando relatam a ceia do Senhor.

Sem nossos pecados perdoados, não poderíamos fazer parte do corpo de Cristo. Sem derramamento de sangue não poderia haver remissão dos pecados. Então, se hoje fazemos parte do corpo de Cristo é porque tivemos nossos pecados perdoados. E se tivemos nossos pecados perdoados é porque Ele derramou Seu sangue para nos perdoar. Devo me alegrar por fazer parte do corpo, mas devo me alegrar muito mais porque meus pecados foram perdoados, o que me leva a fazer parte do corpo. Então orarei assim: "Senhor, obrigado por perdoares meus pecados, isto, entre outras bênçãos, me faz ser membro do Teu corpo".

Chego à conclusão de que, na ceia, quando como um pedaço do pão, quero dizer que tenho comunhão com todos os membros do corpo de Cristo, pois é isso que o pão significa. É por isso que devemos nos perdoar mutuamente. Pois se eu como um pedaço do pão tendo problema com meu irmão, então não estou discernindo o corpo (1Co 11.29). Já quando bebo o cálice, então quero dizer que tenho comunhão com Deus, pois o que me separava dEle era o pecado, e o cálice, que representa o sangue de Jesus, quer dizer que este sangue me purificou de todo pecado (1Jo 1.7).

Portanto a ceia tem a forma da cruz. Sua haste horizontal representa minha comunhão na terra com meus irmãos (por causa do pão - igreja); sua haste vertical representa minha comunhão com Deus (por causa do cálice - sangue).

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DIP - DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA

Culto à luz de velas em homenagem aos
irmãos perseguidos
Ontem a Igreja Missionária Volta de Cristo em Vilhena realizou o DIP (Domingo da Igreja Perseguida), um culto especial, voltado para os nossos irmãos perseguidos por todo o mundo, principalmente no mundo muçulmano.

Apresentamos alguns slides com informações e estatísticas sobre o que acontece em alguns desses países, vimos alguns vídeos que relatam o estilo de vida destes cristãos e, em homenagem a nossos irmãos perseguidos, fizemos um culto à luz de velas, para simbolizar a difícil missão que é ser cristão nesses países. Não usamos instrumentos musicais, nem batemos palmas. Intercalamos cada apresentação de slides com orações intercessórias em favor de nossos irmãos e não houve pregação neste culto.

Um culto sem pregação - impacto sobre
a igreja pela falta que faz a Palavra aos nossos irmãos
perseguidos
Para minha surpresa, apesar de ter sido avisado com bastante antecedência e além disso ter sido reavisado, poucas pessoas compareceram ao culto, o que mostra a realidade do tipo de cristianismo que vivemos aqui. Ficamos entristecidos e consternados porque nossos irmãos perseguidos vivem seu cristianismo de forma real e confiante, enquanto nós, que temos liberdade religiosa vivemos um cristianismo superficial e sem raízes.

Igreja praticamente vazia: um sinal de que os cristãos
ocidentais nem valorizam a liberdade que têm, nem
se preocupam com seus irmãos perseguidos!
Triste realidade!
Ao fim do culto, fizemos uma oração intercessória pelos nossos irmãos perseguidos e fomos embora tristes com nossa realidade. Não ficamos tristes com a perseguição que eles estão passando, pois ela gera firmeza e profundidade, mas ficamos tristes com nossa liberdade que gera comodismo. Ficamos acima de tudo envergonhados com nossa dicotomia entre a fé que professamos e a vida que vivemos...

Oração: os cristãos perseguidos ficam extremamente
felizes em saber que outros cristãos oram por eles!
Nossos crentes têm medo da perseguição. Dizem que o Brasil é um país abençoado porque não tem perseguição.

Ficou a pergunta: uma liberdade religiosa que não resulta em vida cristã de verdade vale a pena?

Dia tes písteos.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

LANA HOLDER E ROSANIA: AS "PASTORAS" LÉSBICAS EM AÇÃO!


Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o "casal" de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para “evangelizar” os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.
“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”
As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.
Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”
Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”
Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.
“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.
A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”
Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.
Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.
Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.
FOLHA DEVILHENA:
Do G1
MEU COMENTÁRIO:
Igreja inclusiva é aquela que aceita a pessoa como ela é e a orienta segundo os princípios bíblicos. Toda igreja deve aceitar os homossexuais, mas deve rejeitar sua prática. Igreja que aceita a pessoa como ela é e não a orienta a andar segundo a Bíblia, não é uma igreja inclusiva, e sim uma igreja permissiva.
O homossexual que é verdadeiro cristão sabe disso. Ele pode até não conseguir ser hetero, mas sabe que a prática homossexual é contrária à vontade de Deus e por isso ele lutará contra ela.
Da mesma forma que um adúltero, ou viciado, ou qualquer outro tipo de pecador. Ele vem pra igreja adúltero, viciado, etc., mas, ao ser orientado pela Palavra de Deus, ele deve abandonar sua prática, ainda que sinta vontade de fazê-la, pois tal prática contraria a Palavra de Deus.
É assim que cada um de nós vive na igreja. Cada um de nós tem sua própria fraqueza, mas vive lutando contra ela, pois sabe que não se pode agradar a Deus na prática do pecado. Não será diferente com os homossexuais. Eles não são uma classe privilegiada, são pecadores como todos nós cristãos ou não cristãos. Devem ser aceitos na igreja, mas a igreja não deve esconder que sua prática é pecaminosa, da mesma forma que não esconde que outras práticas também o são.
Igrejas que escondem a verdade, ou deixam seus membros viverem a vida como querem, simplesmente não podem ser chamadas “Igreja”. Podem ser chamadas de “associação”, ou qualquer outra coisa, menos igreja.
Se um adúltero quer continuar na prática do adultério, se um bêbado quer continuar na prática da bebedice, se um profano quer continuar na prática do pecado enfim, pode até continuar, mas não venha exigir que a igreja seja cúmplice aceitando seu erro. O mesmo recado para os homossexuais. Se querem continuar na prática do homossexualismo, que continuem, mas não queiram fazer parte da Igreja de Jesus, exigindo que ela aceite essa prática como normal, ou aceitável a Deus. Pode ser normal para o mundo, mas para Deus é pecado como sempre foi. Ele não muda!
Último recado: sejam bem-vindos à igreja sempre – querendo mudar ou não. Mas não poderão chamar de igreja aquele grupo que amacia o ego dos pecadores, escondendo a pregação que fala de arrependimento e cruz, nem tampouco poderão chamar de homofóbica aquela igreja que prega a verdade da Bíblia, pois a igreja foi chamada para viver a Bíblia. Se não querem vivê-la, a igreja não é seu lugar!
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson

terça-feira, 14 de junho de 2011

Honda City brasileiro é lançado no México com preço inicial de R$ 25.800 – Como é possível?


Honda City 2010

A Honda lança no México o novo City. O sedan brasileiro, produzido na fábrica da Honda localizada em Sumaré – SP, chega ao mercado mexicano com apenas duas importantes diferenças: a primeira é a entrega mais equipamentos desde a versão de entrada e a segunda é o preço equivalente a menos da metade do cobrado no Brasil.

Honda City 2010

No México, todas as versões são equipadas com freios à disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar condicionado além dos vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo que equipa a versão vendida no Brasil, ou seja, um 1.5 litro que entrega 116 cv de potência.

Por lá, a versão de entrada será oferecida por 197 mil pesos mexicanos, o que equivale a cerca de R$ 25.800. No Brasil, o City LX com câmbio manual (versão de entrada) que não conta com freios ABS, tem preço sugerido de R$ 56.210.

Mesmo lembrando que Brasil e México possuem um acordo comercial que isenta a cobrança de impostos de importação, fica a pergunta: Como é possível um carro fabricado no Brasil ser vendido, com lucro, por menos da metade do preço em outro país?

Fonte: carplace.virgula.uol.com.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SER PASTOR


Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantêm rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital.

Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando.

Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz. Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a lhe perseguirem, a lhe esfaquearem pelas costas, a lhe criticarem, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra o pastor. É chorar com os que choram, unindo-se ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, a ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim.

Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade.

Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs.

Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam.

Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis.

Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível".

Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão.

Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal.

Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobreza e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre.

Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descreem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar.

Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história.

Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos.

Ser pastor é saber viver.

Ser pastor é saber morrer. E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações.

Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor.

Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Autor: Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP

sexta-feira, 10 de junho de 2011

LIÇÕES DE JESUS PARA O JOVEM RICO


O encontro do jovem rico com Jesus nos deixa admirados. Sendo um homem de posição, aproxima-se de Jesus ajoelhando-se (Mc 10.17). Ou este homem queria reconhecer em Jesus um grande mestre, ou ele estava acostumado a bajulações, esperando ouvir de Jesus algo que massageasse seu ego, que Jesus olhasse para sua posição alta na sociedade (Lc 18.18) e lhe desse uma resposta "à altura".

Talvez nunca saberemos o grau de sinceridade da pergunta daquele moço: "Que farei para herdar a vida eterna?" Esse é um tipo de pergunta que, sendo sincera revela uma preocupação relevante não só para aquele rapaz, mas para qualquer um de nós. A vida eterna é um anseio da humanidade! Não sendo sincera esta pergunta, ela toma uma nota mais soberba e revela um jovem que queria ser elogiado pelo Mestre mais famoso do momento, uma vez que Ele conhece todas as coisas, saberia que o jovem, de fato vinha guardando os mandamentos. Pode ser isso que ele quisesse ouvir. Mas admito que aquele rapaz se esforçava mesmo para guardar a lei. Afinal, como todo judeu, era bem instruído na lei e, pelo que já vimos, se estivesse buscando algum elogio de Jesus pela sua conduta, não resta dúvida de que realmente observasse os mandamentos.

Entretanto, Jesus faz algumas colocações que nos deixam perturbados. Primeiro Jesus explora o conceito do atributo da bondade que aquele rapaz tinha. Para ele, Jesus era apenas um mestre, mas bom, devido ao Seu modo manso de ser. Jesus porém, eleva este atributo à divindade e Se revela como Deus naquele momento. Ao dizer: "Ninguém é bom senão um, que é Deus", Jesus estava dizendo em outras palavras: "De que adianta você me chamar de bom (atribudo da divindade), se você não reconhecer que sou Deus?"

Segundo, Jesus cita mandamentos do Decálogo, dando, à primeira vista a impressão de que, se obedecermos os mandamentos seremos salvos. Sabemos que a lei não serve para salvar, mas serve para mostrar o caráter de Deus, que é entre outras coisas bom, e mostrar também a distância que o homem está de agradar a Deus, de tornar-se próximo daquilo que Deus exige! Foi exatamente o que Jesus quis fazer. Deixar claro para aquele moço que ele, ao contrário do que imaginava, estava muito distante de Deus. Insisto, se a pergunta dele fosse sincera, isso nos mostraria mais uma coisa: que por mais que venhamos a guardar a lei, ainda assim, nossa alma sentirá sede da garantia da salvação, pois para aquele jovem guardar a lei não era suficiente, uma vez que estava se dirigindo a Jesus para tirar essa dúvida.

Terceiro, ao obter uma resposta do jovem de que guardava toda a lei desde a infância, Jesus prova para ele o quanto estava iludido. Colocou frente a frente com o jovem seu maior tropeço: Jesus provou para ele que ele não guardava sequer o primeiro mandamento, que é: "Não terás outros deuses diante de Mim" (Êx 20.3). Seu deus era Mamom, seu deus era o dinheiro!

Outra coisa que nos chama a atenção no episódio é que Jesus não promete tesouro àquele que Lhe seguir. Ele diz que a recompensa é para aquele que vende o que tem e dá aos pobres (Mc 10.21). Só depois é que Ele diz: "Então, vem e segue-Me". Há recompensa para quem distribuir seus bens aos pobres (terás um tesouro no céu), mas Jesus deixa claro que essa ação é completamente diferente da ação de segui-lO! Distribua seus bens aos pobres e terá um tesouro no céu. Depois siga-me!

Teríamos coragem de seguir a Cristo, se soubéssemos que não teremos recompensa por isso?

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

terça-feira, 7 de junho de 2011

Voz evangélica contra kit gay - Parabéns.



Graças a Deus pela vida do Senador Magno Malta. Voz evangélica no meio político que não silenciou diante da praga que consome nosso país atualmente.

Eu havia criticado (leia aqui), mas agora reconheço que tem crente de honra no meio político.

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

segunda-feira, 6 de junho de 2011

FÉ DESCARTÁVEL E FÉ PROFUNDA


Por: Pr. João R. de Gouveia 
“Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.” Romanos 1:8.

Muito legal o apóstolo Paulo mencionar os irmãos em Roma como pessoas cuja fé atravessou fronteiras. A fama da fé daqueles irmãos era internacional. Fico me perguntando, em meio a estas tantas meditações, como isso pode ter acontecido.

Hoje vivemos um tempo onde tudo é muito passageiro, muito efêmero, em geral não se valoriza históricos e estabilidades. Os casamentos já não duram tanto, as empresas já não duram tanto, assim como os empregos. A cultura do descartável nos faz pensar que assim como um eletrodoméstico barato não compensa ser consertado, justamente por que o novo é tão barato, tudo pode ser assim. Se a igreja não me agrada descarto, se meu casamento não me faz feliz descarto, se meu emprego não é bom eu descarto. Isso é perigoso.

Também não estou dizendo que devamos nos ancorar em zonas de conforto onde tudo é como é e pronto. Mas há de existir um equilíbrio, um meio termo, um ponto razoável no qual possamos ao mesmo tempo cultivar alguma coisa que nos seja satisfatória, mas que dure algum tempo.

Assim deve ser com a fé. Desapontamentos e decepções fazem parte da vida. Se para cada dissabor eu quiser abandonar minha fé então sou muito frouxo. Ou, talvez, nunca tenha crido realmente em nada com profundidade. Preciso avaliar tudo isso, do contrário jamais a minha fé se tornará como a dos romanos, conhecida e reconhecida.

Curiosamente ou não, diversos lugares que foram berço do cristianismo hoje são territórios predominantemente muçulmanos ou judeus, a exemplo de Jerusalém. Roma, por outro lado, continua sendo um ponto de referência do cristianismo.
O mundo precisa de referências neste tempo. A nossa fé deve ser uma delas.


Fonte: Devocional AD Mongaguá
Dia tes písteos.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O SÁBADO SOMBRA E O SÁBADO CORPO


Paulo diz em Colossenses 2.16,17 que a observância dos sábados semanais eram sombra das coisas que haviam de vir. Com ele concorda o autor aos Hebreus (8.5; 10.1) quando diz que as coisas da lei eram sombra e jamais a imagem exata das coisas. Bem, existem pessoas que andam na sombra até hoje, mas a Bíblia nos ensina a fazer parte do Corpo.

Sendo assim, se o sábado do AT era sombra, qual seria o significado do sábado no corpo de Cristo?

O autor aos Hebreus nos responde no cap. 4 de sua carta. Desde o cap. 3 o nosso autor vem falando da maior glória que Jesus tem do que Moisés, fazendo uma comparação entre o valor de uma casa e o valor de quem a constrói. Na nossa visão materialista e capitalista, uma casa tem mais valor que o pedreiro, mas ainda assim, o dono da casa vale mais que ela! O que o autor quer dizer é que Jesus, o dono, o habitante da casa tem mais valor que a casa. Moisés era servo na casa de Deus, mas Jesus é Filho em Sua própria casa!

Portanto, a recomendação que ele faz é que não endureçamos nosso coração, como os hebreus fizeram na época do deserto e não entraram no "descanso" de Deus (3.11,18,19).

Então o nosso autor inicia o cap. 4.1 expondo seu temor (gr. phobēthōmen). Seu temor era o seguinte: nós temos a promessa de entrar no descanso de Deus, mas se não recebermos essa promessa com fé, então de nada nos aproveitará o anúncio dessa boa-nova (4.2). Entretanto ele garante que os crentes já entraram no descanso (v. 3). Essa garantia é algo que deveria nos alegrar, porque no v. 9 o autor diz que ainda resta um repouso para o povo de Deus, mas no v. 3 ele diz que os que creem já entraram nesse descanso. Isso quer dizer que embora nosso sábado futuro seja a glória eterna, nós já podemos desfrutar desse descanso aqui e agora na Pessoa de Cristo quando nEle cremos. Observe que, apesar do autor fazer sérias recomendações de esforço e perseverança (v. 11), no v. 3 ele já garante que os que creem já estão nesse novo sábado!

Esse é o sábado do Corpo, o Corpo Místico de Cristo, no qual nós, os que cremos estamos inseridos. Esse é o verdadeiro significado daquele 7º dia da criação. Ele tipificava Cristo, o verdadeiro descanso para os que nEle confiam: "... e encontrareis descanso para a vossa alma" (Mt 11.29). Não guardo o sábado como um dia da semana porque ele era sombra. Hoje, em Cristo, todos os dias são sábado, todos os dias são descanso, pois aqui na Pessoa de Cristo, os que creem encontram verdadeiro repouso!

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson