Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sábado, 31 de março de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 3.17a

Sermão Expositivo em Tiago 3.17. Aqui o apóstolo fala de onde é e quais as qualidades da verdadeira sabedoria, aquela que de fato devemos buscar. Esta é a primeira parte da mensagem que mostra isto, abarcando os 4 primeiros aspectos: de onde ela vem, como ela é pura, pacífica e indulgente. Na semana que vem, teremos disponível o encerramento do capítulo 3 de Tiago!

Bom download.

http://www.mediafire.com/download.php?wab3erwkd5y9uvq

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 23 de março de 2012

PREGAÇÃO PR. AVELINO ZYGOSKI SOBRE NAAMÃ

Pr. Avelino Zygoski, mais uma vez nos honrou com sua presença, vindo da cidade de Cuiabá, trouxe também para nós uma pregação, uma palavra de meditação em 2Reis 5, sobre a cura de Naamã.

Deus continue abençoando a vida, a família, o ministério e os planos deste amado pastor, que, sempre que vem à Vilhena, tem compartilhado conosco aquilo que Deus coloca no seu coração.

O título da mensagem foi: "O rei não sabe nada, quem sabe é a menina crente".

http://www.mediafire.com/download.php?zmkab4xd5epiazl

Baixe também mais uma canção para sua coleção...

http://www.mediafire.com/download.php?eo8vbp44618eij6

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 22 de março de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 3.14-16

Neste sermão é mostrado expositivamente como é e de onde procede a sabedoria que não devemos buscar. O apóstolo Tiago apresenta as características desta falsa sabedoria e revela as consequências que ela traz para aqueles que a exibem.

Baixe este sermão clicando no link abaixo e complete sua coleção dos sermões expositivos em Tiago!

http://www.mediafire.com/download.php?rs9jb3c9cqin9eu

Aproveite para baixar também mais uma canção do Ozeias de Paula interpretada pelo Pr. Cleilson.

http://www.mediafire.com/download.php?a589u89pax76gec

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 19 de março de 2012

PREGAÇÃO MELQUE - ADOLESCENTE DE 10 ANOS DA IMVC - Vilhena


Este rapazinho está crescendo cada vez mais no ministério da pregação da Palavra! Trazendo uma mensagem no Salmo 1, o Melque falou a respeito das características do justo e do ímpio, com aplicação prática para a vida do cristão.

É impossível não chorar ao ouvir o sermão deste pequenino de Jesus! Baixe agora mesmo esta mensagem e seja edificado!

http://www.mediafire.com/download.php?9qur99nvbgzjdjl

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

O SISTEMA, O PODER E A REVELAÇÃO

 

O sistema está impregnado em todo lugar. É uma interligação de vários elementos que buscam desempenhar uma determinada função. Todos estes elementos visam um alvo em comum. Eles seguem uma visão e, para chegar ao propósito determinado, utilizam-se de meios chamados métodos ou modelos. Empresas têm seu sistema, a política também, a igreja, a família, as redes de comunicação, os aparelhos cibernéticos, enfim, o sistema é o que faz o “mundo girar”.

O poder é a autoridade conferida, a capacidade de exercer soberania e domínio. A sociologia define poder como “a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira”. Há o poder político, o poder militar, o poder religioso e outros que exemplificam como alguém pode estar investido de comando sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas.

O que seria, então, a revelação? Suponhamos que alguém é inserido num determinado sistema e investido de poder sobre um determinado grupo de valores ou de pessoas. A revelação entra em cena. Ela expõe publicamente o caráter de tal indivíduo, mediante o poder que lhe foi conferido dentro do sistema em que foi enquadrado. A título de exemplo, não podemos deixar de nos lembrar de quantas pessoas que eram humildes membros de igreja tornaram-se arrogantes pastores, porque não souberam lidar com o sistema e nem com o poder de domínio eclesiástico...

Separando assim nossa consideração, passamos a entender o que acontece com a maioria das pessoas que entra no sistema político. Tais pessoas passam a obter um poder, um domínio com o qual não estão acostumados a lidar. O poder político domina pessoas e o sistema político facilita a ganância. Então vem a revelação do caráter do indivíduo. Dono de um poder estranho e dentro de um sistema pronto e fechado na corrupção, seu caráter é revelado em uma de duas maneiras: ou ele se mantém digno, o que mostra que não foi modelado pelo sistema, nem pervertido pelo poder, ou ele se corrompe, o que mostra que essa corrupção já havia nele, apenas faltava-lhe a oportunidade para ser revelada.

Concluindo, então. O poder não corrompe, ele revela. Quem rouba na política, não é porque se tornou ladrão depois de político, mas porque já era em potencial, bastando apenas a oportunidade para revelar seu caráter. Por isso, nem mesmo os que se dizem cristãos estão isentos deste mal. Afinal, são quatro ou oito anos diante da facilidade de dominar e se perverter. Pelo fato de os escândalos políticos serem tão corriqueiros no nosso país, muitos cristãos já não se preocupam em ser diferentes, afinal, é mais fácil descer com todo mundo correnteza abaixo, do que nadar contra ela. O conselho do apóstolo Paulo é sabido de cor, mas desprezado quase que por completo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 18 de março de 2012

A RESSURREIÇÃO E A INCULTURAÇÃO DA PRÁXIS DO CÉU

 

Por: Pr. Wellington Miguel

“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está...” – Cl 3.1

Recentemente ouvi uma mensagem singular sobre “A ressurreição de Jesus e suas implicações na vida do Cristão” em nossa IMVC em Esmeraldas/MG pregada pelo meu amigo Álvaro Martins dos Santos, onde foi resgatado o lugar da ressurreição na vida cristã.

E, quando ouvimos um tratado sobre a ressurreição, normalmente, fica restrito à experiência que o Senhor Jesus vivenciou, pois era impossível que a morte o retivesse. No entanto, na leitura das cartas paulinas podemos observar que a ressurreição de Jesus tem repercussões surpreendentes que se desdobram no dia a dia daqueles que experimentam em seu ser a obra da redenção. A ressurreição e suas dádivas estão presentes na vida do cristão.

Mas, no momento quero me ater ao fato de que a ressurreição promoveu a liberdade. Embora o pecado ainda habite no homem redimido (Rm 7.17), o pecado não opera mais o domínio, submetendo-o a escravidão de seus desejos. Logo, a liberdade da ressurreição diz respeito à liberdade do domínio do pecado (Rm 6.12,14).

Sendo assim, “já que ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto...”. Anteriormente, sendo escravo do pecado, o homem estava submetido ao seu domínio. Agora sendo livre, porém escravo de Deus (Rm 6.22), está livre para procurar as coisas que são do alto, ou seja, anteriormente, seus pensamentos mantinham-se nas coisas terrenas, amoldados ao padrão deste mundo com seus valores. Uma vez que está livre pela ressurreição, deve procurar as coisas do alto.

O que são as coisas do alto? Bom, é onde Cristo está, inclusive, assentado à direita do Pai. Parece tratar de um lugar, porém não geográfico. Isso não importa, o que é interessante é que Cristo está lá. Então, as coisas do alto vêm de onde Ele está. As coisas terrenas são listadas pelo apóstolo. Ele diz que são a imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus, ganância, ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem indecente no falar, mentira e por aí vai a maldita listagem (Cl 3.5-9). Paulo vai figurar isso como “o velho homem do qual já se despiram”.

Agora se revestiram do novo, aqueles que pela ressurreição são livres, mas com um destino: “sendo renovados à imagem do seu Criador”. Isso é tremendo! Mas isso se dá em conhecimento (epignwsin) – Cl 3.10. Em Cl 3.12, Paulo então passa a discorrer que esse “novo” é o povo escolhido de Deus, santo e amado. É o povo que experimenta a liberdade da ressurreição, que se desnuda do velho homem que se corrompe com as coisas terrenas. Esse é o homem que mantinha seus pensamentos nas coisas da terra, o homem que inculturou, amoldou-se e absorveu os valores terrenos. Agora é aquele que vai inculturar os valores do alto, ou seja, procurar as coisas do alto.

A ressurreição é a inculturação dos valores do céu. Cultura é um conjunto de modos, práticas, tradições e hábitos de uma sociedade. E, numa sociedade pós-moderna, onde uma de suas bandeiras é o relativismo, práticas pecaminosas são nomeadas como exercício cultural de uma determinada sociedade. Minha proposta nessa reflexão não visa um movimento contra a cultura, porém, sermos itinerantes do céu na terra.

Procurar as coisas do alto é inculturar as práticas do céu. É ser transformado pela renovação da mente pelo conhecimento dos valores do céu onde Cristo está. É internalizar os modos, práticas e hábitos do alto. As coisas do alto são as coisas de Cristo. Paulo prossegue dizendo: “revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Deem suporte uns aos outros. Perdoem as queixas, revistam-se do amor, o elo perfeito. Que a paz seja o juiz do seu coração e habite ricamente a Palavra de Cristo em vocês”.

A cultura é algo que naturalmente é praticado por um membro de uma sociedade. Assim como povo de Deus, cuja pátria está nos céus, naturalmente deve-se externar a cultura celestial. E assim, no dia a dia, o poder da liberdade da ressurreição atua nos membros do corpo do redimido para oferecê-los à justiça, às obras da retidão.

Enfim, a ressurreição é a liberdade dos escravos de Deus, que estão sendo renovados à imagem do seu Criador, para que nessa nova vida Cristo seja tudo, e para que a cultura do céu seja uma novidade surpreendente e salvífica numa sociedade afadigada pela previsibilidade do pecado.

Em Cristo!

Pr. Wellington Miguel

Pr. Wellington Miguel é pastor
na IMVC da cidade de Esmeraldas/MG
e pós-graduado em Teologia na área
de Aconselhamento
  

quinta-feira, 15 de março de 2012

QUANDO O PERDÃO INCOMODA MAIS QUE O RANCOR

 

“Aquele que não pode perdoar destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar”, dizia George Herbert, um poeta, sacerdote e orador do país de Gales, no século 17. Nossos dias são marcados por uma enorme correria ativista, onde não se percebe a fragmentação que é deixada nos relacionamentos. Somos produto do meio. Então, se o meio em que vivemos é apressado e oportunista, nós também nos tornamos assim. Ferimos pessoas sem sequer percebermos que isso aconteceu. E, além disso, nos esquecemos facilmente de como magoamos os outros. Mas quem foi ferido não esquece. E é exatamente aqui que a estrada para e o corre-corre não faz mais sentido. Quando se sente a mágoa e a dor...

Geralmente ferimos mais aqueles com quem nosso relacionamento é mais contínuo. Já parou para pensar como nos damos bem com “os de fora” enquanto dentro de casa a tensão é inevitável? Por que isso se dá? Porque quanto maior for a intimidade, maior será o atrito do relacionamento e, consequentemente maior é o desgaste! Eu penso em um exemplo corriqueiro: a relação de uma motocicleta, normalmente é composta de corrente, coroa e pinhão. Por isso mesmo, esse conjunto de peças se chama “relação”. Devido ao atrito (relação) entre si, elas se desgastam com o tempo e, por mais que se cuide, é preciso fazer trocas periódicas. Assim são nossos relacionamentos. Quando se desgastam precisamos renovar a relação. A motocicleta continua a mesma, mas a relação tem que ser substituída. Não troque de amigos, renove a relação. Não troque de cônjuge, renove a relação. Não troque de emprego, renove a relação e assim por diante.

Uma pessoa machucada pode travar o andamento da sua própria vida e da vida daquele com quem se relaciona. Aqui entra o perdão. A palavra perdão no grego bíblico significa “deixar ir livremente”. Enquanto eu não perdoo, estou de algum modo prendendo aquela pessoa a mim, à minha amargura, à minha circunstância. Ao perdoar, eu permito a liberdade, o desprendimento, a leveza da brisa que rodeia o meu rosto e do meu próximo. Isso é perdão! Veja que contraste: enquanto não perdoo, mantenho a pessoa presa, sem contudo tê-la de verdade; depois que libero o perdão, liberto a pessoa, todavia, tendo-a junto a mim... a verdadeira liberdade prende, atrai, ajunta, só que espontaneamente.

E quando é que o perdão dói mais que o rancor? É quando falta humildade. Perdoar dá a entender a alguns que é atitude de quem está por cima, enquanto pedir perdão dá a entender que é atitude de quem está errado e precisa se humilhar. Na verdade, este conceito só pode ser aplicado a Deus, pois Ele é o único que está por cima e decidiu nos perdoar por Sua graça, enquanto nós é que estamos errados e precisamos nos humilhar. Mas entre seres humanos, isso não se aplica da mesma forma, pois estamos no nível do pecado e sempre erramos uns com os outros. Sendo assim, perdoando ou pedindo perdão, nossa atitude deve ser sempre a de humildade e reconhecimento de que somos imperfeitos e mesmo assim precisamos uns dos outros. Que o perdão seja a ponte que nos faça alcançar o outro lado, onde tem alguém preso a nós pelas correntes do rancor e da mágoa precisando ser livre para voltar a nós por essa ponte que nos interliga...

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 14 de março de 2012

DEUS ACEITA ADORAÇÃO FEITA A ELE ATRAVÉS DAS IMAGENS?

 

Parece óbvio para muitos de nós que esta é uma pergunta descabida. Dirão alguns: "É claro que Deus não aceita tal coisa". E eu concordo plenamente. Mas não é por causa de muitos de nós que eu escrevo, e sim por causa de um ensinamento que vem sendo divulgado entre os católicos romanos, o qual ensina que um devoto, ao se prostrar diante de uma imagem, ele não está adorando-a, e sim a Deus. Para eles, a imagem é apenas representativa, uma figura do santo que eles "veneram", mas que "não adoram".

Antigamente, quando os protestantes batiam contra a "adoração a imagens", muitos católicos se convertiam a Cristo e abandonavam as práticas idólatras. Os padres, preocupados com a decadência e evasão de seus fiéis, procuraram saber o que estava acontecendo, por que tantos católicos estavam se convertendo ao protestantismo, e descobriam que era porque os "crentes" tinham mostrado na Bíblia que idolatria é pecado, que Deus não Se agrada daqueles que "adoram" imagens de escultura. Quando os padres descobriram que este era o motivo, então começaram a modificar o ensinamento nas suas homilias e sermões. Passaram a dizer que eles também não "adoram" os santos e sim apenas os "veneram". É como uma lembrança de um grande homem ou mulher de Deus que existiu há um tempo fazendo boas obras, curas até, de modo que sua vida é um exemplo e, ao olharmos para aquela imagem, nos lembramos de sua vida piedosa, a fim de imitá-la. E aí pegou. Católico agora diz que não "adora" imagem, e sim a "venera". A antiga discussão sobre idolatria entre crentes e católicos não procede mais, porque agora eles têm uma saída pela tangente. Dizem que também não adoram, apenas veneram. Usam também o exemplo de alguém que tem a foto de um ente querido já falecido, a qual se guarda com carinho na carteira ou na parede de casa.

É por isso que o título deste artigo tem essa pergunta: será que Deus aceita adoração feita a Ele através das imagens?

Esse questionamento me veio através de um estudo bíblico que eu estou ministrando na igreja sobre "Idolatria", da série de estudos bíblicos "Pecados na Bíblia", que estou disponibilizando no Teolatria. Em breve estará disponível este estudo.

Uma observação feita por um dos participantes do nosso estudo, nosso irmão George, foi interessante. Ele disse que não há reverência e veneração maior do que aquela que os judeus prestam aos seus patriarcas, e nem por isso eles têm uma imagem sequer deles! Ótimo argumento! Não se ouve dizer no AT que homens santos de Deus viveram prostrados diante da imagem de Abraão, Isaque e Jacó. Não temos relato de que Isaías orasse a Deus ajoelhado perante uma imagem de Samuel, ou Elias, por exemplo!

Outro detalhe interessante e que às vezes nos passa despercebido é que quando o povo de Israel adorou o bezerro de ouro no deserto, eles, na verdade estavam adorando ao Senhor (Êx 32.4,5). Eles não estavam, por assim dizer, quebrando o 1º mandamento (não terás outros deuses diante de mim). Não. Eles estavam quebrando o 2º mandamento (não farás para ti imagem de escultura). Eles celebravam ao Senhor, o Deus verdadeiro, mas se prostravam diante de uma imagem! Resultado: não fosse a intercessão de Moisés e o povo teria sido de todo destruído (Êx 32.11-14)! Mas os idólatras não ficaram sem seu devido castigo (Êx 32.25-29).

Concluímos, portanto, que o argumento católico continua sem procedência. Pois Deus não aceita que tenhamos outro deus além dEle, mas sobretudo não aceita que fabriquemos imagem do que quer que seja ou de quem quer que seja para fins religiosos!

Lembremo-nos sempre: a imagem de Deus é Cristo (Cl 1.15). A Ele nós veremos como Ele é (1Jo 3.2). NEle adoraremos a Deus. Mas não reduzamos toda esta glória àquela pintura de um Cristo europeu que se costuma ficar dependurado nas paredes de algumas casas... isso também é idolatria, pecado inaceitável perante nosso Deus e Pai!

Se Deus é Espírito, é, portanto invisível (Jo 4.24; 1Tm 1.17). Se Ele assim o é, então que O adoremos em espírito e não em imagem!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 9 de março de 2012

PREGAÇÃO PARA CULTO DAS IRMÃS - PB. LORIVAL

Neste abençoado sermão, o Pb. Lorival fala sobre como a infância do profeta Samuel foi observada por uma grande mulher, sua mãe Ana.

Bom download.

http://www.mediafire.com/download.php?a48iiqp73ip6gbz

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 8 de março de 2012

SERÁ QUE NÓS VIVEMOS MESMO EM COMUNHÃO?


O significado mais simples da palavra "comunhão" é "ter tudo em comum". Vem do grego koinē, que quer dizer "comum". Algo como "minhas coisas são suas também".

Com sinceridade, não nos vejo com essa qualidade. Lucas diz que os primeiros discípulos "perseveravam... na comunhão" (At 2.42). A palavra perseverar, literalmente significa "estar sólido ao lado de". Não me parece que era fácil. Mas esta palavra denota insistência. Podemos não nos dar bem agora, mas vamos continuar juntos, porque amanhã já estaremos nos dando melhor... Claro que isso fala de concessão de ambas as partes, não apenas de uma. Se apenas uma parte cede, enquanto a outra permanece rígida, isso não é bom pra ninguém, nem tampouco resultará na comunhão bíblica. As arestas de ambos os lados precisam ser aparadas.

No v. 44, Lucas diz que eles "tinham tudo em comum" e logo após ter escrito isso, ele explica: "Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade" (v. 45 - NVI). Ainda entendemos pelo v. 46 que nem mesmo o pão de suas casas era propriamente seu, senão que repartiam entre si. Suas refeições eram feitas sempre em ajuntamento.

Posso pensar na cultura judaica como algo que favorecesse a comunhão na igreja primitiva. Não na cultura como um todo, mas na área da hospitalidade. Tal prática era uma virtude oriental. O Talmude alistava a hospitalidade como uma dentre as seis mais importantes virtudes que um homem pode ter, e que serão galardoados no mundo vindouro. Portanto, entendemos o porquê da hospitalidade ser uma importante virtude. "Porque é uma forma prática de alguém dar de si mesmo; e aqueles que mais dão de si mesmos são os que mais se assemelham a Jesus Cristo, que nunca poupou coisa alguma de Si mesmo, em Seu serviço aos outros" (R. N. Champlin - EBTF - Vol. 3, p. 167). Não resta dúvida de que Jesus também Se serviu da hospitalidade alheia (Mt 26.6-13; Lc 7.36-50; 10.38-42; 19.5; etc.). O cristianismo, portanto, veio a dar continuidade a essa prática, sendo uma recomendação para bispos e viúvas (Tt 1.8; 1Tm 5.10), bem como uma recomendação para todos os cristãos (Rm 12.13; Hb 13.2; 1Pe 4.9; 3Jo 8).

Já a cultura ocidental é pouco acolhedora. Tanto por causa do desejo ávido pelo dinheiro (pois os ocidentais pensam o quanto podem arrancar de alguém a quem pretendem ajudar), como também por causa da desconfiança (visto que nem todo andrajoso é lá esse servo de Deus que a gente pensa).

Entretanto, mesmo não tendo nossa cultura nos ensinado a sermos hospitaleiros, isso ainda não justifica a falta de comunhão que vivemos. Parece que mais uma mazela cultural nos atinge, que é a posse egoísta de tudo que compramos. Desde criança a gente não aprende o que significa compartilhar, a não ser entre poucas famílias. Crescemos com a ideia de que "é meu tudo o que conquistei com meu esforço". Até mesmo certas coisas sem esforço algum, daí a não valorização dos presentes que ganhamos. Essa nossa subcultura é um terrível adversário no exercício da comunhão. Temos receio de compartilhar o que temos e, ao mesmo tempo, não valorizamos aquilo que temos.

Sinto dizer que até mesmo as canções evangélicas de hoje nos levam à prática da mesquinhez. Tais canções são produtoras de um individualismo idólatra, porque Deus fará isso por mim, eu conquistarei aquilo, eu direi e profetizarei isto ou aquilo e tudo vai dar certo, o mar vai se abrir, e outras bobagens mais. E meu irmão, onde fica? Nas músicas de hoje, ele me perseguiu, agora vai ver minha vitória. Ele vai ter que me aplaudir de pé, ele vai ficar na plateia e eu no palco, etc. Como diz a linguagem da internet: "Aff...". Realmente, com uma mentalidade dessas, a comunhão (que naturalmente já não existe) se afasta mais ainda!

Não é sem luta que venceremos o individualismo imperante no seio da igreja. Vamos ter que "remar contra a maré", porque tudo caminha para o outro lado. Frases como: "Se eu conquistei pelo meu esforço, por que o outro também não pode conquistar?" e outras colocações semelhantes só mostram o quanto estamos distantes da prática da comunhão. Parece que o primeiro passo para a vitória contra o individualismo é o desapego. Quanto mais eu coloco meu coração nos bens que possuo, mais ali estará o meu tesouro, e com isso, mais difícil fica compartilhar. O crente egoísta tem medo que sua despensa diminua o nível; já o crente que comunga quer ver o nível subir na aplicação para com o próximo. O crente egoísta tem medo de ver seu arroz baixar de nível na sacola; já o crente que comunga quer ver o arroz subir de nível na barriga faminta de seu irmão.

Vamos nos lembrar que a prática da comunhão é tão profunda e necessária. Torna-se um sacrilégio participarmos da ceia da forma que nós vivemos... pois quando comemos o pão, estamos simbolicamente dizendo que temos comunhão com nosso irmão, visto que cada pedaço de pão representa um membro do corpo de Cristo, pois Cristo disse que o pão é o Seu corpo e Paulo disse que o corpo de Cristo é a igreja. Por isso Paulo nos chama de um só pão (1Co 10.17). Quando comemos aquele pedaço de pão, suas propriedades passam a fazer parte de nosso corpo, assim como simbolicamente deveríamos ter comunhão com nosso irmão de tal forma que, nossas propriedades se fundem, se misturam e, em Cristo, passamos a ser um. Como isso pode ser verdade, se não compartilhamos as pequenas coisas (perecíveis e passageiras consequentemente)?

A oração sacerdotal de Cristo por nós é, em sua essência, para que sejamos UM (Jo 17.11,21-23). Fica difícil ser um, se nos dói começar pelas coisas mais simples...

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 5 de março de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 3.13

Dc. Magdo e Pr. Cleilson
"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre mediante condigno proceder em mansidão de sabedoria as suas obras".

Com este versículo, disponibilizo mais um sermão expositivo da série "Sermões Expositivos na carta de Tiago". Aqui aprendemos primeiro a identificar o sábio, para depois aprendermos sobre as características da verdadeira sabedoria que devemos pedir a Deus.

Bom download.


Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 2 de março de 2012

SERMÃO TEMÁTICO SOBRE FAMÍLIA - CLAIR IVETE

Pv 14.26,27 fala sobre alguns resultados de se temer a Deus. E é sobre esse assunto, o temor do Senhor, que a irmã Clair Ivete traz mais uma de suas abençoadoras mensagens para edificação da sua família.

http://www.mediafire.com/download.php?nxqp4dz30ld4djd

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson