“Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó Senhor, age por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos. Disse-me ainda o Senhor: Não rogues por este povo para o bem dele” (Jr 14.7,11).
Nada pode ser pior para uma pessoa ou uma nação do que a rejeição de Deus. Enquanto rejeitamos a Deus, resta ainda uma esperança de que Ele não nos tenha rejeitado. Entretanto, uma vez que Deus tenha nos abandonado, que esperança resta? E ainda que pensemos que não há rejeição em Deus, todavia, não podemos fugir desta realidade perante a Bíblia.
Deus rejeitou qualquer oração de Jeremias por Seu povo, pois, embora Jeremias fizesse uma oração de arrependimento, se incluindo no erro do povo judeu, ainda que ele mesmo não tivesse praticado o pecado do povo, mesmo assim Deus rejeitou sua oração e disse que não o ouviria se pedisse para o bem do povo (7.16). Conhecemos bem a história e, de fato, nenhuma intercessão adiantou de nada, pois o povo foi inevitavelmente para o cativeiro babilônico.
Não é diferente na visão do NT. O apóstolo Paulo adverte em suas cartas que a rejeição constante de Deus pode inverter e, no fim das contas, Deus é quem rejeitará. Ele diz aos romanos que “por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” (Rm 1.28).
Ele também alerta aos tessalonicenses que “por este motivo [por não acolherem o amor da verdade], Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade” (2Ts 2.11,12). Vemos, portanto, que a rejeição de Deus é pior do que a rejeição que os homens fazem dEle.
Ainda estamos vivendo no tempo em que a porta da graça e do
perdão está aberta para todos quantos arrependidos vierem ao Senhor. Mas não
podemos negar que estamos caminhando para um tempo em que as coisas vão se
afunilar (e quem sabe já não estamos vivendo?), em que todos os que não se
importaram com a verdade serão finalmente abandonados por Deus e entregues aos
seus próprios desejos para serem condenados. Chegará o tempo em que nem mesmo a
oração de um intercessor será ouvida, pois Deus já decidiu executar Seu juízo!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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