Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0098 - JONAS, OS NINIVITAS E NÓS

 


“Tornou o SENHOR: Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.10,11).

Na história de Jonas, encontramos um homem que queria boicotar a transmissão da mensagem da qual fora encarregado de transmitir. Seu sentimento era de um patriotismo exclusivista, que imaginava poder capturar Deus dentro da redoma nacionalista em que vivia.

Mesmo sendo obrigado por Deus a entregar a mensagem, Jonas ainda pensava que haveria uma possibilidade daquele povo não se arrepender com sua mensagem e então ser destruído, já que era o que ele esperava. Tanto é que sua mensagem não continha espaço para arrependimento: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (3.4) – esta era sua mensagem.

Entretanto, o Senhor concedeu arrependimento àquela cidade. Diz a Bíblia que aqueles cidadãos creram em Deus, jejuaram, se humilharam e se arrependeram do maior até o menor deles (3.5-9). E Deus os perdoou e retirou a sentença de destruição para aquela geração de ninivitas.

Que grande desgosto para Jonas! Ele tinha seus motivos pessoais e nacionalistas para querer que Deus destruísse aquele povo. Era um povo mau, carrasco, ímpio, depravado e coberto de toda violência. Eram inimigos ferozes de Israel. Eram opressores e devoravam a terra com sua maldade!

Mas é aqui que se revela a grandeza da graça! Ela é superabundante onde o pecado prevalecia. Onde houve excesso de pecado, superexcedeu a graça! Não há pecado tão medonho que não seja coberto pelo perdão gracioso de Deus; como também não há pecado tão mínimo que Deus desconsidere!

A questão é: não devemos escolher a quem pregar o evangelho. A seleção não é nossa. Não fomos chamados para salvar os indivíduos e sim anunciar-lhes as boas-novas do Senhor. Quem os seleciona é o próprio Deus. Nenhum tipo de nacionalismo, exclusivismo, patriotismo, igrejismo, sionismo, moralismo, seja lá o que for, deve nos impedir de proclamar a graça de Deus. Devemos nos compadecer destas pessoas. Elas não são plantas, são pessoas. Às vezes estamos compadecidos de plantas, entretidos com coisas e não com pessoas. Mas Deus escolheu salvar aquela geração de ninivitas e fez Jonas engolir seu orgulho, o qual aprendeu que Deus não pertence a Israel e sim Israel que pertencia a Deus e tantos quantos Deus quiser que Lhe pertençam. Não temos o direito de negar o anúncio do evangelho a ninguém, pois Deus não é restrito e não Se cativa às nossas fronteiras de pressupostos hipotéticos. Tornemo-nos cooperadores de Sua compaixão, anunciando Seu perdão aos que se arrependem e creem.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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