Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0102 - COMO VIVEM OS PEREGRINOS CELESTIAIS

 


Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (1Pe 2.11).

Ao chamar os crentes para a renúncia dos desejos da natureza caída, o apóstolo Pedro nos lembra de que somos peregrinos e forasteiros. Não temos morada fixa aqui nessa terra, mas estamos de passagem até que cheguemos à nossa pátria celestial. Portanto, faz mais sentido com esta nossa condição renegar aquilo que faz guerra contra nossa alma.

Como exemplo, o apóstolo cita alguns deveres que nossa carne não quer, mas que fazem parte da vida de um cristão que caminha para sua cidade celeste. O primeiro está no v. 13: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor”. Apesar de não ser desta terra, os cristãos têm o dever de se submeter às autoridades terrenas por causa do Senhor. Nossa passagem por esta terra deve mostrar que, por causa do amor que temos ao Senhor dos senhores, nos sujeitamos às autoridades que aqui existem. Elas passarão. Nós também estamos de passagem, então saibamos conviver com elas em submissão.

O segundo dever, ele cita no v. 18: “Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso”. Os cristãos peregrinam nesta terra e, enquanto isso, se ocupam de trabalho secular. Então se submetem ao seu patrão, ainda que este seja perverso. O crente sabe que é forasteiro. Sua servidão ao trabalho terreno não vai durar para sempre. Então, ele obriga sua carne a sujeitar-se à sua autoridade profissional.

Em terceiro, o apóstolo Pedro ordena às irmãs, que sejam “igualmente” submissas a seu marido (3.1), ainda que ele não obedeça à Palavra. Este é um dever que a natureza carnal não deseja por causa do pecado. Mas como peregrinas que são por essa terra, as cristãs devem subjugar sua natureza carnal para que Deus seja glorificado em sua postura domiciliar como esposas.

Obviamente, os maridos estão incluídos na lista de responsabilidade doméstica. Pedro diz que devem viver em discernimento para com a esposa (v. 7 – o sentido da palavra “discernir” aqui é “conhecer, saber”). Devem considerar a fragilidade de sua mulher, isto é, sua necessidade emocional e física de ser protegida e honrada, caso contrário, nem mesmo as orações serão recebidas!

Por fim, o apóstolo diz: “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (3.8,9). Os cristãos sabem que sua herança não está aqui. Essa vida biológica é apenas um período de viagem para a verdadeira pátria, por isso, eles transitam por aqui de acordo com os padrões de sua terra final e não de sua terra temporal.

O conselho final de Pedro em relação à conduta pessoal dos peregrinos é: Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la” (3.10,11). Assim vivem os peregrinos celestiais aqui na terra.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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