“Bem-aventurados os
pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
Quando ouvimos falar de pacificadores, rapidamente nos lembramos da situação em que eles têm que atuar, isto é, a guerra. Um pacificador vai promover a paz entre dois inimigos. E quando falamos em guerra, não devemos pensar apenas no aspecto mundial de guerra entre nações, pois esta não passa de uma ampliação que já existe no coração humano, dentro de seus lares, comércios, casas de leis, congressos, que se estende e alcança proporção mundial.
Lembramo-nos de Tiago, que escreveu em sua carta: “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam”? (Tg 4.1). O apóstolo está nos dizendo que as guerras provêm de um coração imundo, cheio de inclinações aos prazeres. Ao contrário disso, porém, temos aqui nesta bem-aventurança, que os pacificadores são aqueles cujos corações são limpos (cf. v. anterior).
Entretanto, quando falamos de paz, sempre nos lembramos de paz entre nações, entre famílias, entre pessoas. Mas o que Jesus nos fala aqui é de uma paz com o pior inimigo do homem pecador, que é Deus! Sim! O diabo é, sem dúvida, um adversário perigoso, porém das mãos dele, Deus pode nos livrar. Mas tendo Deus como nosso inimigo, quem poderá nos livrar de Suas mãos? Para comprovar que Deus tem os pecadores como Seus inimigos, lemos Rm 5.10: “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”.
Aqui é que entra o papel de pacificador. Jesus foi o nosso Pacificador por excelência. O profeta O chama de Príncipe da Paz (Is 6.9). O apóstolo nos diz que Ele é o cumprimento profético de Miqueias 5.5: “E este será a nossa paz”, quando mostra que de fato Cristo é a nossa paz, não somente entre nós, os gentios e Israel, mas entre todos nós e Deus (Ef 2.14-17).
Porém, além de Deus ter nos reconciliado consigo em Cristo, Ele também nos confiou o ministério da reconciliação (2Co 5.18-20), isto é, nos chamou, nós os reconciliados, para que proclamemos essa paz a outros que ainda estão em inimizade contra Deus, a fim de que também se reconciliem com Deus! É isto que somos, pacificadores! Proclamadores da paz que os homens podem ter não somente uns com os outros, mas sobretudo com Deus!
Se você é um proclamador da paz de Deus aos homens, não uma
paz que, politicamente correta, passa despercebida pelo pecado, mas uma paz
que, pela fé em Cristo, perdoa pecados, então você é um bem-aventurado, pois é
chamado filho de Deus. Sim, por ter sido alcançado por Cristo, agora, como
filho de Deus, você proclama aos perdidos pecadores que eles também podem ter
paz com Deus por meio da fé no Filho de Deus!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Como pacificadores possamos ter os nossos corações limpos pela palavra. Att MARCOS.FEITOZA
ResponderExcluirAmém! Que assim seja
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