“O reino dos céus é
semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado,
escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra
aquele campo” (Mt 13.44).
Realmente, no v. 38, Jesus havia dito que o campo é o mundo. Aqui neste mundo, mesmo sendo um lugar amplo e dominado pelas trevas, aprouve a Deus estabelecer o início do Seu reino aqui. Foi aqui que Jesus Cristo veio para buscar e salvar o que se havia perdido. Foi aqui que Jesus, subjugando o poder das trevas, estabeleceu o reino de Deus no coração dos homens.
A presente parábola nos diz que um homem escavava naquele lugar e achou este tesouro oculto. Ele não era dono do campo, uma vez que a parábola diz que ele o compra somente depois de vender tudo o que tinha. Não sabemos com que direito escavava aquele campo. Possivelmente fosse um arrendatário.
Era comum os donos de alguma riqueza enterrarem seus tesouros, devido a grande exposição deles aos ladrões. Visto que não tinham como garantir segurança para seus bens, eles preferiam enterrar. Normalmente deixavam isso para seus filhos, mas ao que parece não foi o caso do antigo dono desse campo na referida parábola.
O certo é que o escavador ficou possuído de transbordante alegria. Sua alegria é tal, que ele não consegue enxergar mais valor em tudo o que tem, vendendo assim todas as suas posses para adquirir aquele campo. Não precisamos de muita perspicácia para entender o que Jesus quer dizer com esta parábola.
Ao encontrar o tesouro precioso do evangelho, o homem nascido de novo não vê mais valor em nada daquilo que dantes possuía. Assim como o apóstolo Paulo declara em Fp 3: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (vs. 7,8).
Infelizmente não é assim que muitos têm procedido quando afirmam que encontraram o tesouro do evangelho. Com uma das mãos querem segurar o supremo tesouro e com a outra querem manter o que possuíam antes. Para tais pessoas, Cristo não é tão sublime assim. Ele é apenas um complemento para a satisfação que já traziam antes.
Mas para os que descobriram o verdadeiro valor do evangelho, nada mais importa. Cristo lhes basta e a alegria de ter encontrado o tesouro do evangelho transborda a ponto de nada mais significar alguma coisa, a não ser a sublimidade do amor e do conhecimento de Cristo! Estes sim, se desfazem de tudo que pertence ao seu passado, tomam um verdadeiro banho e se limpam completamente de sua velha vida, jogam fora toda suposta alegria e prazeres nos quais viviam antes e assumem a verdadeira alegria que o tesouro do evangelho lhes traz.
Foi assim que reagimos quando encontramos o tesouro do
evangelho de Jesus Cristo?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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