“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3).
Antes de falar sobre as bem-aventuranças individualmente, é necessário compreender o seu todo. As bem-aventuranças não são algo que alguém tenha que fazer para que Deus lhe conceda alguma coisa. Não se trata de bons modos, cortesia ou diplomacia, muito menos de boas ações. As bem-aventuranças são as reações de um indivíduo que foi encontrado por Deus e não as ações de um indivíduo que quer encontrar Deus.
Por isso que Jesus começa com a característica do “pobre”. Este termo aqui significa alguém que está em uma situação de miséria tão extrema, que ele nem sequer levanta a mão para receber absolutamente nada, pois sabe que nada do que receber vai mudar seu estado! O pobre aqui é o falido, completamente destruído, totalmente desmantelado, reconhecidamente insuficiente para qualquer coisa que agrade a Deus! Jesus diz que ele é pobre em espírito, isto é, espiritualmente arruinado!
Observe que ninguém pode se ver assim, pois o homem sempre vê algo de bom em si mesmo, ainda que pouco. Alguns consideram até mesmo sua miséria algo digno de merecimento de alguma coisa. Ainda que alguém seja um largado, oprimido e miserável da sociedade, ainda pensa que sua situação pode capturar os olhares piedosos de alguém. Tal pessoa não é o pobre espiritual a que Jesus Se refere.
O pobre de espírito é aquele indivíduo que já esteve de frente com a santidade de Deus! Não é o pecador em sua perdição, mas o crente em sua primeira experiência com o terror da santidade divina! O ímpio é pobre espiritual, mas não sabe disso. E quando fica sabendo, não admite. Aqui, entretanto, Jesus está falando de alguém que ficou sabendo que é assim e o admitiu. E de que maneira alguém pode se ver nesse estado de impossibilidade de agradar a Deus com o que quer que seja, senão pelo encontro transformador com o poder da Palavra e da santidade de Deus?
Isaías, quando viu a santidade de Deus, ele mesmo estabeleceu sua sentença: “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Is 6.5). Ele se viu perdido, porque sua maldade foi contrastada com a santidade de Deus! Este é o pobre de espírito, o falido espiritual. O encontro poderoso com o Rei, o Senhor dos Exércitos, é tão pujante na vida dele, que ele se vê despojado de tudo absolutamente!
Seu encontro com Deus o deixou assim? Eis uma comparação
final. O pobre em espírito é semelhante a um homem em alto mar se afogando sob
as ondas bravias e impiedosas. Se houver um pedaço que seja de madeira ao qual
este homem tente se agarrar, ele não pode mais ser comparado ao pobre de
espírito que Jesus está falando aqui! O pobre espiritual é totalmente vazio, inteiramente
nu e sem nada nas mãos! Se foi assim que você se percebeu no seu encontro com
Jesus, então você é um bem-aventurado, porque a você Ele dá o reino dos céus!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
gloria a deus meu amado pastor
ResponderExcluirdigo: GLORIA A DEUS MEU AMADO PR CLEILSON. ATT: MARCOS FEITOZA
ResponderExcluirAmém!
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