“Acima de tudo,
porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão
de pecados” (1Pe 4.8).
Por três vezes encontramos essa mensagem na Bíblia, que o amor cobre multidão de pecados e ficamos a nos perguntar como pode ser isso, de que maneira o amor faz uma coisa tão preciosa como essa.
Em Provérbios 10.12, o sentido é percebido logo no contraste que o próprio versículo faz: “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”. O amor é compassivo, ele não busca rancores, como diz Paulo em 1Co 13.
Encontramos também Tiago falando sobre isso. No final de sua carta, ele diz: “Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.20). Ele está falando de quando um crente consegue trazer de volta para Cristo um desviado. Aqui não são os nossos pecados que são encobertos, mas sim os daquela pessoa que nós trouxemos de volta para o caminho. Seus pecados são perdoados. Aqui se refere a Deus, que perdoa o desviado que voltou para casa.
Porém em 1Pe 4.8, o apóstolo nos fala de relacionamentos entre irmãos em Cristo. Ele diz que devemos ter intenso amor uns para com os outros. A palavra grega para intenso dá a ideia de um “amor contínuo e fervoroso”. Não deve ser apenas uma obrigação, mas um sentimento de afeição profundo que devemos ter uns para com os outros. Doutra sorte, que gozo haveria no desfrute de uma verdadeira comunhão?
Aqui, quando o apóstolo diz que o amor cobre multidão de pecados, sem dúvida pegando o termo emprestado de Provérbios, ele quer dizer que o amor cristão profundo e sincero consegue perdoar. As faltas entre nós irão existir, pois o pecado nos deixou assim, faltosos e falhos. Mas o amor genuíno, que somente o cristianismo tem, vai cobrindo essas faltas que cometemos uns contra os outros, tornando nossa caminhada mais leve e prazerosa.
Pedro está falando aqui depois de ter aprendido com seu Mestre, que não bastava escolher a quantidade de vezes que se deveria perdoar um irmão. Ele até tentou ser generoso, buscando perdoar até 7 vezes, enquanto que os fariseus perdoavam apenas 3 vezes por dia. Mas Jesus lhe deu uma resposta hiperbólica, exagerada, dizendo que o perdão não deve ter limites, pois é embasado no amor do Pai, que nos perdoou ilimitadamente (Mt 18.21,22)! É isto que significa 70 x 7!
De fato, Pedro entendeu que, para cobrir multidão de
pecados, só mesmo um amor sem limites. Aquilo que aprendemos com nosso Deus:
que onde viu em nós abundância de pecado, colocou Sua graça de forma
superabundante! Amemos, portanto! Perdoemos e iremos presenciar pecados e mais
pecados sendo cobertos e extintos!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém! Enche- me de amor
ResponderExcluirAmém!
ResponderExcluirLouvado seja Deus! Que nos dê o amor bíblico!
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