“Mas a quem hei de
comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam
aos companheiros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos
lamentações, e não pranteastes” (Mt 11.16,17).
Diante de uma geração indecisa e totalmente infantil, Jesus a compara com crianças que, estando nas praças, inventavam suas brincadeiras, mas sempre tinham aquelas que protestavam e queriam brincar de outra coisa, causando assim, uma desavença entre elas de tal modo que, por fim, não havia brincadeira alguma.
A explicação de Jesus é que quando veio João, um homem severo e austero, que não comia os alimentos comuns da sociedade e nem bebia vinho, pois era nazireu, pregando arrependimento de pecados e batismo para judeus, as pessoas diziam que ele tinha demônio (v. 18). Depois dele vem Jesus, pregando o mesmo que João, comendo e bebendo normalmente, mas pelo fato de fazer isto no meio de publicanos e pecadores, as mesmas pessoas O chamavam de glutão e bebedor de vinho!
Percebemos que a questão era contra a mensagem destes homens, o comportamento era apenas a desculpa para não ouvirem o que eles pregavam. Assim como aquelas crianças. Estavam na praça, mas não queriam brincar. Qualquer brincadeira que fosse sugerida (no caso, brincar de casamento com flautas, ou de funeral com lamentações) elas haveriam de rejeitar.
Jesus estava dizendo para aquela geração: “Vocês são como crianças que não querem brincar, mas que estão no meio das que querem. Estão aí apenas para atrapalhar a brincadeira, para colocar defeito em tudo”. Jesus poderia multiplicar os exemplos de homens de Deus que viessem pregar para aquela geração. Sempre eles iriam encontrar uma desculpa para não ouvir sua mensagem. Este aqui come demais, aquele não come nada; este tem uma roupa esquisita, aquele anda na moda; este é leigo, aquele é estudado; e assim por diante!
Parece com a nossa geração? Inacreditável como o tempo passa, mas as pessoas não mudam. Seu interior é o mesmo, isto é, são inimigas de Deus desde sua raiz, seu coração. Basta vir um ou outro pregador do evangelho do arrependimento e as pessoas da nossa geração irão colocar defeito. Não vão falar da mensagem, mas vão citar um defeito totalmente alienado da mensagem, para desviar a atenção da verdade e justificar a rejeição!
Jesus só tem então uma mensagem para gente assim: “Ai de ti” (v. 21)! Não resta mensagem para uma geração que vira as costas para aquilo que é realmente importante, que é a mensagem de conversão, sob pretexto de coisas triviais. A mensagem é uma só: “No Dia do Juízo haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós” (v. 22)! “Menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo” (v. 24).
Diante da nossa geração, nós, como igreja, não devemos
afrouxar o discurso. São crianças indecisas e atrapalhadas, precisam decidir o
que vão fazer com a mensagem que ouvem da igreja e não ficar se esquivando com
assuntos periféricos, tentando justificar sua rejeição.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Que tenhamos ouvidos para ouvir o que nosso Senhor diz.
ResponderExcluirDeus tenha misericórdia de mim, que a sua verdade me atinja e me transforme, cada dia mais.
ResponderExcluirAmém! Que devocional gostoso de se ler.
ResponderExcluirGlória a Deus, minha querida.
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