“Porque o Filho do
homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos” (Mc 10.45).
Uma coisa que não pode existir na vida cristã é o parasitismo. Não existe salvação por procuração, então não tem como alguém viver sua vida cristã à custa de outrem. Não estamos descartando o auxílio mútuo que realmente deve existir entre os cristãos, mas isso não significa que um crente levará outro para o céu.
Quando o apóstolo Paulo diz que devemos levar as cargas uns dos outros, ele também diz que cada qual levará seu próprio fardo (Gl 6.2,5). Uma coisa é nos auxiliarmos em nossas dificuldades, mas outra completamente diferente é assumir nossas responsabilidades.
Um dos maiores problemas dos parasitas cristãos é que eles não trabalham no reino de Deus, não executam seus dons, não se empenham no crescimento da igreja, mas cobram resultados. Vivem comparando sua igreja com outras, colocam defeito naqueles que estão trabalhando se alguma coisa sai errada, criticam o louvor, a pregação, os estudos, embora não participem de nada disso, acusam a igreja de falta de poder e dinamismo, enfim, querem que a igreja seja completa e perfeita, mas sem a participação deles.
A atitude dos parasitas cristãos é apenas de observadores e críticos. Com o coração assim, ainda pensam que estão contribuindo para sua vida espiritual. Pelo reino de Deus pode até ser que estejam contribuindo inconscientemente. Pois, ao criticarem, ao cobrarem, ao se negarem a trabalhar, eles acabam conduzindo os verdadeiros crentes a se manifestarem, como disse Paulo aos coríntios (1Co 11.19). Mas para sua própria vida espiritual não há contribuição alguma, ao contrário, estão se demarcando cada vez mais para sua destruição.
Cristãos parasitas não podem entrar no céu. A vida com Cristo, apesar de ser ganha pela graça, ela é recheada de trabalho. As parábolas de Jesus sempre ilustram as pessoas trabalhando. As cartas sempre nos ordenam que sejamos abundantes na obra do Senhor, pois nEle, nosso trabalho não é vão (1Co 15.58). Não se recebe galardão por trabalho alheio. Por outro lado, a falta de trabalho no reino pode ser um indicativo de perdição e não de salvação.
Mesmo que os cristãos parasitas não incomodem ninguém na igreja, eles não se tornam melhores por isso. Estão ali para fazer número. Não incomodam, mas também não ajudam. Estes enganam-se a si mesmos. Pensam que cumprindo um protocolo de congregar uma vez na semana, ou trazer alguma contribuição para uma ação da igreja, ou talvez de cear em algum domingo do mês, isso lhes trará a vida eterna, mas é realmente um engano. Ninguém pode ser salvo por sugar a igreja de Cristo.
A admoestação é que os cristãos parasitas se soltem das
costas de seus irmãos. Que se arrependam e estiquem as mangas para o trabalho.
A recomendação é que se despertem e sejam alertados que a Bíblia nunca ensina
que somos bem-aventurados em receber e sim em dar. Que se lembrem disso: fomos
chamados para servir e não para ser servidos, assim como o próprio Filho do
Homem (Mc 10.45).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Meu Deus, essa palavra é um alerta a todos os cristãos para reverem seus trabalho e dedicação na obra do Senhor. Que Deus nos ajude a nos desgastarmos para Aquele em quem nosso trabalho não é vão.
ResponderExcluirAmém! Concordo... Que sejamos alertados!
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