“Não deixem que seu
coração fique aflito. Creiam em Deus; creiam também em mim” (Jo 14.1 –
NVT).
Apesar de ser minoria, o número de ateus e agnósticos cresce no nosso país. A cifra está em torno de 8% da população. Claro que nem todo ateu é teórico, ou seja, aquele que estuda para negar a existência de Deus; a maioria pertence ao chamado ateísmo prático, isto é, pessoas que negam a existência de Deus por algum motivo pessoal, como perda de entes queridos, mesmo diante de um clamor não ouvido, até motivos globais, como catástrofes inexplicáveis que acontecem no mundo.
Há também os decepcionados com a igreja ou com as religiões. Estes, embora não se declarem ateus em sua maioria, mesmo assim, se afastam de qualquer tipo de segmento religioso. Outros entre eles questionam a existência de Deus e se tornam agnósticos. Outros ainda, em sua decepção, defendem Deus da religião.
Nessa jornada de fé e loucura, a humanidade vem se perdendo naquilo que ela julgava ser o seu encontro! A decepção é justamente aí, quando aquilo em que mais se confiava se torna o motivo da frustração. Os que dizem, por exemplo, que não estão decepcionados com Deus e sim com os homens, geralmente têm um deus imaginário, que eles criaram justamente para não se decepcionarem com ele. Ao que parece, se lhes apresentar o Deus da Bíblia, eles realmente se decepcionarão.
O detalhe é que a fé tem suas trilhas. Primeiro você tem que crer que Deus existe (Hb 11.6). Você tem que crer que Ele enviou Seu Filho (Jo 6.40). Você tem que crer que aquilo que o Filho de Deus falou é a verdade (Jo 8.46). Você tem que crer que as testemunhas oculares relataram exatamente aquilo que viram (Jo 20.31). Se você não crê que a Bíblia é fiel naquilo que relata, então como pode crer que sua desconfiança nisso é válida? O que lhe dá respaldo para duvidar?
Porém, a trilha da fé vai afunilando. Se você crê nos relatos dos Evangelhos acerca do Filho de Deus; se você crê nas palavras do Filho de Deus; se você crê que foi Deus que O enviou; então você agora deve crer nEle! Esse é o passo da fé mais difícil para o homem. Crer nEle é diferente de crer no que Ele falou ou no que disseram que Ele fez. Crer nEle é relacionamento. Crer “em” é diferente de crer “que”. Crer “que” é acreditar na história sobre Ele ou nas palavras acerca dEle; mas crer “em” é confiar nEle e a Ele sua própria vida!
Já não é fácil crer no relato bíblico acerca do Filho de Deus, pois a mente moderna é muito crítica com relação aos escritos bíblicos. Mas se você não crê no que os Evangelhos dizem sobre Ele, não tem como você crer no que Ele disse, pois o que Ele disse está relatado pelos evangelistas e, portanto, não tem como você crer nEle, pois Ele não é aquilo que você imagina e sim exatamente aquilo que os autores bíblicos disseram que Ele é. É irracional você dizer que crê em Deus se não crê na Bíblia, pois somente ela revela quem Ele é.
No fim das contas, será que muitos que se dizem crentes não são ateus sem saber? Porque crer num deus inexistente, que só é fruto da imaginação pessoal, é o mesmo que não crer em deus nenhum...
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Eu acho que os cristãos hoje são quem mais quebra o mandamento de não ter outro Deus além do Único revelado pelas escrituras. Isso é triste, mas é uma realidade.
ResponderExcluirConcordo, meu irmão... Infelizmente o desconhecimento de Deus tem sido quase generalizado
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