“Assim Jeú exterminou
de Israel a Baal. Todavia Jeú não se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de
Nebate, com que fez Israel pecar, a saber, dos bezerros de ouro, que estavam em
Betel e em Dã” (2Re 10.28,29).
Conhecemos a história de Jeú, um homem ungido pelo profeta Eliseu para ser rei em Israel, a fim de purgar a nação da idolatria a que Jezabel a subjugou. Este rei foi o responsável pela morte dos dois reis aparentados de Israel e Judá, Jorão, filho de Acabe, rei do norte e Acazias, neto de Josafá, rei de Judá. Nesta época, a rainha Jezabel ainda estava viva.
Jeú recebeu a unção de rei para cumprir a seguinte ordem: “Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue da mão de Jezabel o sangue de todos os servos do Senhor. Pois toda a casa de Acabe perecerá; e destruirei de Acabe todo filho varão, tanto o escravo como o livre em Israel. Porque hei de fazer a casa de Acabe como a casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aías. Os cães comerão a Jezabel no campo de Jezreel; não haverá quem a enterre” (2Re 9.8-10).
O rei Jeú logo saiu a executar sua tarefa. Matou também a Jezabel, ordenando que a lançassem do alto da janela do castelo. Matou 70 filhos de Acabe, que este tinha com outras mulheres, exterminou 42 filhos de Acazias, matou sacerdotes de Baal, convocou uma reunião de adoração a Baal de modo fingido e, quando reuniu seus adoradores, matou a todos eles e transformou a casa de Baal em uma casa de dejetos, talvez banheiro público.
Quando olhamos para essa história, ficamos impressionados com o zelo de Jeú em cumprir a palavra do Senhor por meio de Eliseu e com sua sagacidade para destruir os adoradores de Baal. Gostaríamos de elogiá-lo. No entanto, o texto sagrado nos diz que ele repetiu os pecados do primeiro rei de Israel do reino dividido, Jeroboão. Além disso, Jeú foi desleixado com a lei do Senhor (v. 31).
O que aprendemos disso é que nem todo que combate o erro está certo. Em nossos dias temos muitos pregadores falsos que combatem outros falsos. Isso não quer dizer que eles estão certos. Há pregadores que combatem a teoria da prosperidade, mas estão envolvidos com a heresia da graça barata. São contra os falsos reveladores, mas destroem os sacramentos. Pregam contra o uso de objetos sagrados, mas pregam a favor do evangelho social. E por aí vai.
Jeú é um exemplo para nós de que não basta destruir as
heresias, temos que manter o amor e a fidelidade a Deus. Não foi assim também a
igreja de Éfeso? Reconhecia os falsos apóstolos, mas perdeu o primeiro amor.
Que Deus nos dê discernimento para sabermos quem anda por Sua Palavra nestes
últimos dias, mas que nos dê também diligência para que nós mesmos andemos
nela.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém.
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