Os soldados, pois,
quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para
cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem
costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a
rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá – para se
cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha
túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados (Jo 19.23,24).
Nosso Mestre havia ensinado em Seu sermão que àqueles que nos quisessem tirar a túnica, que lhes déssemos também a capa (Mt 5.40). Agora Ele estava na condição de um criminoso condenado, cujas roupas estavam sendo pilhadas pelos soldados romanos. E Ele não as reivindicou. A Escritura se cumpriu e Suas próprias palavras agora O provavam.
Isso já estava previsto nas Escrituras. O Salmo 22.18 dizia assim: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”. Os soldados só podiam fazer o que estava determinado nas Escrituras. Eles, por exemplo, não puderam quebrar os ossos de Jesus, ainda que tivessem quebrado os ossos dos dois crucificados que estavam ao Seu lado (vs. 32,33).
Como a morte de cruz era lenta e os judeus não podiam ficar com aqueles corpos pendurados na cruz no dia de sábado, então os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões para que eles morressem logo. Mas, como Jesus já estava morto, eles não quebraram Suas pernas. Por que não o fizeram? Porque na Escritura dizia que nenhum de Seus ossos seria quebrado (Sl 34.20).
Quando Deus instituiu a Páscoa para o povo de Israel, o cordeiro que eles mataram para passar seu sangue na porta representava Cristo. Este cordeiro não podia ter nenhum de seus ossos quebrados (Êx 12.46). Sua inteireza representava a perfeição de Cristo. Assim também nenhum osso de Jesus foi quebrado, para que Sua perfeição física representasse Sua perfeição total, para ser o Cordeiro Perfeito de Deus morto em nosso lugar, cujo sangue nos livra da ira da destruição de Deus.
Se os soldados conhecessem o plano de Deus, ao lançarem sortes sobre as vestes de Jesus, eles teriam se lembrado também daquele animal que o próprio Deus imolou no Éden para de sua pele fazer vestes para Adão e Eva (Gn 3.21). Eles teriam sabido que as vestes de Cristo são as vestes de justiça que são colocadas sobre todos os que nEle creem. Eles passam a ser vistos e declarados como justos aos olhos de Deus.
Mas não. Eles preferiram traspassar o Filho de Deus.
Cumpriram a Escritura de Zacarias 13.6: “Se
alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos?, responderá ele: São as
feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos”. Mal sabiam aqueles
soldados que um dia ainda haverão de contemplar face a face Este Homem a Quem
eles traspassaram e por Ele serão julgados: “Olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem
pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo
primogênito” (Zc 12.10; cf. Ap 1.7)!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Uau!
ResponderExcluirGlória ao nosso Salvador
ExcluirGlória a Deus por Jesus Cristo 🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼
ResponderExcluirLoide IMVC
Amém! Ele é digno...
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