Fazei tudo sem
murmurações nem contendas (Fp 2.14).
Desde que o pecado entrou no mundo, todas as coisas que os homens realizam em seu trabalho, nelas não há concordância nem união. Tempo e investimentos são gastos nas empresas para promoverem palestras e cursos, a fim de que as relações humanas e profissionais sejam as mais complementares possíveis para que as discórdias não prejudiquem o bom andamento das companhias.
Não é diferente nas famílias. É muito comum que famílias sejam destruídas por causa das desavenças e desentendimentos. Pais que brigam e se separam, filhos que nunca mais falam uns com os outros, afastamentos e tragédias que permeiam a vida em casa e a leva ao desastre.
Estes seres humanos é que formam a igreja. Por isso, no meio espiritual também haverá desencontros, reclamações e desagrados. Mas é aqui, no meio do povo de Deus, que o apóstolo Paulo ordena que esses sentimentos sejam eliminados.
Primeiro, ele diz que reclamações e discussões devem estar ausentes de tudo o que formos fazer. Não só das coisas espirituais ou eclesiásticas. Tudo absolutamente que os crentes forem fazer, deve ser feito sem estas coisas, ainda que todos ao seu redor só façam assim. O crente, em seu trabalho, em sua casa, em sua escola, no trânsito, em todos os lugares onde estiver, tudo que for fazer, deve eliminar a murmuração e as brigas.
Segundo, ele diz que não deve haver murmuração. A murmuração é a reclamação, o desagrado pessoal que leva o indivíduo a se queixar de alguma coisa. A palavra grega vem de “gongo”, aquele instrumento de bronze que, quando é tocado ressoa e ressoa... talvez seja a ideia aqui apresentada. O indivíduo murmurador sempre irá ressoar sua insatisfação naquilo que está a fazer, ainda que não fale com outros, mas sempre estará manifestando isso para si mesmo.
Terceiro, Paulo diz que não deve haver contendas. Ao contrário da murmuração, que é uma insatisfação pessoal, a contenda é uma demonstração externa dessa insatisfação. Aqui, o sujeito descontente expõe sua queixa e envolve o seu próximo. O termo grego é “dialoguismo”, o que dá a ideia de que as coisas deveriam ser feitas do meu jeito, não do seu e nós debateremos infinitamente sobre isso!
O mundo já é assim, diz o apóstolo no v. 15. Eles já são “deformados e distorcidos”. Essa forma de fazer as coisas é comum ao mundo sem Deus. Mas os cristãos, para se mostrarem filhos de Deus neste meio corrompido, precisam fazer todas as coisas para a glória de Deus e resplandecerem Sua glória.
Tudo que vier à nossa mão para fazer, que nos lembremos
desse mandamento. Jamais reclamar nem mesmo para nós, nem sequer levar à
discussão, envolvendo outros. Mas nos lembrar de que, se somos luz neste mundo,
devemos sempre resplandecer a glória do nosso Deus!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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