Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 8 de março de 2024

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0310 - A DOUTRINA DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

 


Se o seu irmão pecar [contra você], vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão” (Mt 18.15 – NVI).


A disciplina eclesiástica tem sido uma das doutrinas mais atacadas em nossos dias pelos crentes de internet. Eles atacam várias outras doutrinas, mas esta tem sido uma das principais, pois revela aquilo que esses crentes são: insubmissos. Quem rejeita a doutrina da disciplina eclesiástica é porque já rejeitou antes a doutrina da autoridade eclesiástica, ou seja, que Cristo concedeu uns para pastores e outros.

Se, por um lado, há pessoas que rejeitam essa doutrina, por outro, há aqueles que abusam dela. Disciplinam por qualquer motivo, não sabem reconhecer biblicamente o que é um pecado, não sabem diferenciar entre uma luta da carne contra o espírito e uma vida na prática deliberada do pecado, punindo assim injustamente pessoas que estão passando por uma luta em sua fraqueza carnal e assim por diante.

As recomendações bíblicas para o exercício da disciplina eclesiástica precisam ser tomadas como um todo e não somente por um versículo, ou um contexto somente. Nós somos muito rápidos em cobrar santidade de pessoas a quem nós não ensinamos e nem acompanhamos suas lutas diárias.

Nesse texto, Jesus está falando a Seus discípulos como deveriam tratar os casos de pecado na igreja, porém de maneira que o objetivo fosse sempre a restauração do irmão. Falar pessoalmente, depois com testemunhas e só depois levar o caso à igreja mostra que o perdão deve sempre ser a primeira opção quando houver arrependimento. No v. 21, Pedro pergunta se é somente até 7 vezes que se deve perdoar um irmão. Jesus dá uma resposta absurda: 70 x 7! Isto é, o objetivo é sempre o perdão.

Paulo nos diz que devemos corrigir nosso irmão sempre com espírito de mansidão e também vigiar a nós mesmos para que não sejamos tentados (Gl 6.1). Para o bem da igreja e restauração do faltoso, pecados ocultos devem ser tratados em segredo; pecados públicos ou repetitivos, tratados publicamente.

Mas para a restauração ser uma realidade na vida do faltoso, uma das coisas que ele precisa compreender e praticar é a confissão. Devemos confessar os pecados a Deus (1Jo 1.9), mas é bom praticar a confissão mútua (Tg 5.16). Muitas igrejas já aboliram também a prática da confissão de pecados; não só mutuamente, mas aboliram também a confissão de pecados a Deus! Dizem que crentes justificados não precisam pedir perdão de seus pecados, pois todos já foram perdoados por Cristo na cruz!

Diante dos extremos e dos perigos que nos cercam quando se trata de pecado (pois este nos assedia tenazmente – Hb 12.1), seria bom considerarmos novamente, e com muita profundidade, a doutrina da disciplina eclesiástica em nosso meio. Que o Senhor nos conduza nesse caminho com muito temor e tremor!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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