Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0012 - AS DUAS CLASSES DE PESSOAS

 


“Para lhes abrir os olhos e os converteres das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18).

Para Deus, há apenas duas classes de pessoas no mundo que, de acordo com este versículo, são os cegos espirituais e aqueles cujos olhos foram abertos; os que estão nas trevas e os que se voltaram para a luz; os que estão sob o poder de Satanás e os que se voltaram para Deus; os pecadores e os que receberam o perdão dos pecados; os deserdados e os que têm herança entre os santificados.

Porém, devemos notar que todos pertenciam a uma mesma classe. Um dos propósitos de Deus de ter trazido Paulo à conversão foi para que também trouxesse muitas outras pessoas para Deus. E assim prossegue o evangelho, pobres pecadores agora perdoados anunciando a outros onde e em Quem encontraram o perdão. Ou, no dizer do missionário metodista na Índia, Daniel Thambyrajah Niles, “evangelização é um mendigo contando a outro onde encontrar pão”.

Paulo diz aos efésios que “todos nós também caminhávamos entre eles, buscando satisfazer as vontades da carne, seguindo os seus desejos e pensamentos; e éramos por natureza destinados à ira” (Ef 2.3). Isso mostra que já nascemos na classe condenada. Todos já nascemos cegos, envolvidos nas trevas, sob o poder de Satanás, pecadores e deserdados. Quando somos tirados dessa situação, somos comissionados a fazer também o mesmo pelos demais que lá se encontram.

O apóstolo Paulo diz que não foi desobediente à visão celestial (v. 19). Ele realmente conduziu muitos do cativeiro de Satanás para o reino do Filho de Deus. Proclamou a Palavra a todos quantos encontrava e Deus, com Sua luz, iluminava o coração dos que haveriam de crer, conforme ele mesmo diz em 2Co 4.3,6: “Contudo, se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. Porquanto foi Deus quem ordenou: Das trevas resplandeça a luz, pois Ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”.

A pergunta é: e quanto a nós? Uma vez arrancados daquela classe maldita, temos voltado lá para libertar muitos outros que Deus deseja salvar, trazendo-os para a classe dos perdoados? Peça hoje ao Senhor coragem e obediência para cumprir sua missão, como fez o apóstolo do Senhor!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0011 - CRISTO, SACRIFÍCIO E SACERDOTE

 


“Quando Cristo chegou como Sumo Sacerdote dos benefícios que estavam por vir, Ele mesmo adentrou o maior e mais perfeito Tabernáculo, não construído por mãos humanas, isto é, não pertencente a esta criação. Não por intermédio de sangue de bodes e novilhos, porém mediante seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, conquistando a eterna redenção” (Hb 9.11,12 – KJA).

Quando Adão pecou contra Deus no Éden, ele e sua mulher puderam observar impotentes o que Deus fez por eles a fim de perdoá-los, uma vez que sua tentativa fracassou. Daí por diante, os descendentes de Adão ouviram este relato de como eles foram perdoados, através da morte de um animal substituto. Isto explica o fato de que, mesmo em regiões distantes e culturas distintas, a ideia de sacrificar algum animal sempre esteve presente na prática religiosa da humanidade. Mesmo pagãos antigos e modernos têm, se não essa prática, pelo menos a noção dela.

Não foi diferente para com o povo escolhido na antiga aliança. Deus instituiu que eles também deveriam se aproximar dEle através de sacrifícios, já que estes prefiguravam a morte do Filho de Deus que estava por vir. Eles tinham um sacerdote que intermediava entre eles e Deus sua aproximação e o sacerdote, apesar de repetir os sacrifícios, só podia entrar no Santo dos santos uma vez por ano.

Quando veio Jesus, Ele próprio foi o sacrifício, como também o Sacerdote. Ofereceu-Se a Si mesmo a Deus por nós e ainda é nosso Sumo Sacerdote, tendo já entrado somente uma vez e para sempre no verdadeiro Santo dos santos, que é a presença de Deus. Ele fez isso quando foi ressuscitado dos mortos e subiu ao céus, assentando-Se à direita de Deus, conforme o versículo lido.

O texto também nos diz que a redenção que Ele efetuou foi eterna, isto é, aqueles que foram comprados (pois esta é a ideia de “redenção”) nunca mais poderão ser perdidos, pois não há como anular o preço pago, que foi o sangue de Jesus!

O v. 22 nos diz que “sem derramamento de sangue não há remissão”. Por que é assim? Por que Deus não apenas desconsidera o pecado, perdoa e passa por cima disso? Porque Sua santa ira contra o pecado deve ser satisfeita! Deus não passa por cima do pecado fazendo vistas grossas. Antes, como o pecado é contra Sua santidade, deve ser punido e tal punição é a morte do pecador.

Porém, como Deus também é amor e desejou revelar isso, para perdoar, providenciou que, durante muito tempo, animais substitutos morressem no lugar do pecador, para que este vivesse, assim como Adão, que assistiu àquela cena por causa do seu pecado.

Mas o Substituto por excelência não é animal algum e sim o próprio Filho de Deus, que derramou Seu sangue para nos remir dos nossos pecados para sempre, como diz o v. 28: “assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitas pessoas; e aparecerá segunda vez, não mais para eximir o pecado, mas para brindar salvação a todos que o aguardam”!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 29 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0010 - CASA DE LUTO E CASA DE FESTA

 


Preferível ir a uma casa em que há luto a outra em festa; porque este é o fim de todos os homens, e aos vivos lhe fará meditar” (Ec 7.2 – Reina Valera).

De todos os rastros de tragédia que o pecado legou à humanidade, a morte é a mais terrível de todas. Ela faz os vivos refletirem sobre seu fim e por um certo momento isto lhes causa contrição. Pena que esse pesar desaparece tão logo os vivos saem do velório ou enterro. Dali, muitos partem para suas festas e já não se lembram mais de seu fatídico destino. A não ser que a pessoa esteja se aproximando visivelmente da morte, ela nem sequer pensa sobre isso. Mas todos se esquecem de que estamos próximos dela, visivelmente ou não.

Na história da humanidade houve uma ocasião em que a casa de luto se transformou em uma casa de festa. Quando Cristo venceu e humilhou a morte, ela ficou sem graça e agora sabe que não pode segurar para sempre em seus portões aqueles que pertencem ao Ressuscitado! Por este motivo, Jesus disse a Seus discípulos: Em verdade, em verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis e o mundo se alegrará; vós vos entristecereis, mas vossa tristeza se converterá em gozo... Vós também agora tendes tristeza, mas voltarei a ver-vos e vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará vossa alegria (Jo 16.20,22 – Reina Valera).

Na casa do luto pode haver festa sim. E na verdade houve. Uma grande festa no céu por ter o Cordeiro de Deus ressuscitado e vencido os poderes mortais. O cântico do Salmo 24 é entoado aqui pelos seres celestes: Levantai, ó portas, vossas cabeças; e levantai-vos, portas eternas, pois entrará o Rei da Glória. Quem é Esse Rei da Glória? O Senhor forte e valente, o Senhor poderoso na batalha. Levantai, ó portas, vossas cabeças; e levantai-vos, portas eternas, pois entrará o Rei da Glória. Quem é Esse Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória” (Sl 24.7-10 – Reina Valera).

O profeta Oseias já vislumbrava a derrota da morte quando cantou: Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição? (Os 13.14 – Reina Valera). Cântico este repetido pelo apóstolo Paulo em 1Co 15.55 já depois da ressurreição vitoriosa de Cristo.

Agradeça a Jesus por ter Ele passado pela casa de luto, para que você possa viver eternamente na casa de festa!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 28 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0009 - A NOVA JERUSALÉM

 


“E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro” (Ap 21.9).

Muitas vezes mal compreendido, o livro de Apocalipse, por ser carregado de símbolos, torna-se objeto de entendimentos controvertidos e estranhos. Mas temos um pouco de tranquilidade quando algum personagem do próprio livro nos dá a interpretação daquilo que o apóstolo está vendo. Este é um exemplo, de uma visão que podemos interpretar com a devida fidelidade e ajuste. O anjo convida o apóstolo João para que contemple a esposa do Cordeiro. Todos nós sabemos que o anjo convida João para ver a igreja. Porém ele a verá simbolizada por algumas coisas que iremos observar.

Primeiro, ela é uma cidade. Isto não quer dizer que exista uma cidade literal. Cidade fala de lugar de habitação e é isto que somos para Deus (1Co 3.16). Então, a Nova Jerusalém é a igreja e não uma cidade.

Segundo, ela tem a glória de Deus (v. 11). Paulo nos diz em Ef 5.25-27 que Cristo Se entregou pela igreja para, entre outras coisas, apresentá-la a Si mesmo igreja gloriosa. Como Ele faz isso com Sua igreja? Dando a ela Seu Espírito Santificador, que nos transforma de glória em glória à imagem do Senhor (2Co 3.18).

Terceiro, ela tem um muro alto com doze portas e os nomes das doze tribos escritos nelas. Muro fala de proteção e a igreja tem a palavra infalível de Jesus que ela está segura em Suas mãos (Jo 10.28). Os doze patriarcas representam os salvos da Antiga Aliança. Mesmo antes de Cristo vir à terra, os salvos do AT estavam seguros.

Quarto, ela tem doze fundamentos e neles os nomes dos doze apóstolos. Paulo nos diz em Ef 2.20 que a igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos. É deste fundamento que ela retira sua doutrina e teologia. Os doze apóstolos representam os salvos da Nova Aliança.

Quinto, ela é um cubo perfeito (v. 16). Doze mil estádios é um número simbólico. Doze, como já falamos, representa o número dos eleitos, tanto do AT quanto do NT. O número mil em Apocalipse fala de grandeza. Então, doze mil estádios quer dizer que a igreja tem um número perfeito de salvos tanto da antiga, quanto da nova aliança. E este número é muito grande. Nenhum salvo ficará de fora dela e nenhum ímpio fará parte dela (v. 27).

As pedras preciosas (vs. 18-21) nos falam da valiosidade da igreja do Cordeiro. A ausência de templo nela (v. 22) nos indica que nossa comunhão será na presença imediata de Deus e de Cristo. Enfim, temos neste e no próximo capítulos uma descrição maravilhosa, ainda que simbólica da noiva de Cristo e de como será nossa vida na eternidade com Ele!

Agradeça ao Senhor por seu nome estar no livro da vida e você poder participar dessa indizível glória. E se você ainda não recebeu a Cristo como Senhor de sua vida, deveria fazê-lo para ter a convicção de que estas promessas estão garantidas para você.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0008 - POR QUE DEUS NÃO DESTRUIU O MAL

 


“As trevas e a luz são para ti a mesma coisa” (Sl 139.12).

Frequentemente ouve-se a seguinte indagação: “Por que Deus não destruiu o mal assim que ele veio à existência?”, ou num dito mais popular: “Por que Deus não destruiu o diabo, assim que ele pecou no céu, antes de tentar o ser humano”? Diante desta pergunta, várias outras surgem e levantam-se dilemas extremamente perturbadores que dão origem a conflitos, dúvidas e até mesmo negações abertas dos atributos de Deus, quando não, a negação de Sua existência.

Muitas crenças sobre Deus foram completamente embaraçadas por causa desse conflito que o homem tem com a existência do mal. O deísmo, que acredita que Deus abandonou o mundo que criou à própria sorte; a teodiceia, que tenta resolver o conflito entre a bondade e o poder de Deus, pois, se Deus é poderoso, por que não destrói o mal, visto que Deus é bom? Atualmente surgiu no cenário religioso o teísmo aberto que, por não encontrar uma resposta satisfatória para a dor e o sofrimento causados pelo mal à humanidade, cederam à pressão do dilema, dizendo que Deus é bom e Se compadece dos miseráveis, mas abriu mão de Seu poder, ficando assim, impotente para impedir o mal e as catástrofes. Enfim, a existência inegável do mal nos perturba e em vários casos leva a humanidade a um descrédito em relação a Deus e Suas qualidades.

Entretanto, os autores bíblicos, inspirados por Deus, não encontravam nenhum conflito. Questionavam sim, como Jó, Jeremias, Habacuque e outros, mas jamais perderam sua confiança. O rei Davi diz neste salmo que, para Deus, as trevas e a luz são a mesma coisa, não obviamente, dando a entender que Deus confunde o mal com o bem, mas afirmando que Ele está acima, muito acima destas realidades. E é justamente por este motivo que Deus, em Sua infinita sabedoria, julgou necessário não destruir o mal assim que ele teve início, ou o diabo assim que pecou. Deus não tem medo do mal, para destruí-lo como uma ameaça ao Seu governo. Se Deus o destruísse no seu início, mostraria Seu poder, mas não Seu domínio, Seu controle. Deus domina sobre o mal, assim como domina sobre o bem. Não somente domina, como também penetrou aos mais profundos recônditos do mal para se enlamear com nossos pecados e resolvê-los na cruz.

Sim, um dia Deus acabará de vez com o mal, executará com Sua justiça não só o diabo, como todos os malfeitores e amantes da perversidade. Todavia, enquanto esse dia não chega, Ele tem dominado tanto o mal quanto o bem neste nosso universo. E para Seus bons propósitos tem, inclusive, tornado muitos males em bem, como posteriormente nós mesmos aprendemos com nossas provações. Ele tem reprimido o mal com Sua graça, despertando muitos gestos de amor, solidariedade e bondade entre os homens, mesmo sendo todos maus; tem humilhado o próprio maligno quando salva pessoas de suas garras; tem demonstrado paciência com os ímpios e muitas outras manifestações de Sua bondade e poder têm sido mostradas diante deste conflito com a existência do mal, de modo que não precisamos nos aderir a nenhuma das teorias que se confundem nesse pensamento, mas ficarmos com Sua Palavra, a revelação que Ele fez de Si mesmo para que os homens O conheçam e saibam que Ele é Deus!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0007 - SEGUIDORES QUE JESUS DISPENSA

 


“Quando estava andando pelo caminho, uma pessoa declarou a Jesus: Eu te seguirei por onde quer que andares. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm suas toca e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde descansar a cabeça. Entretanto, outro homem fez um convite: Segue-me! Ele, entretanto, argumentou: Senhor, permite-me ir sepultar meu pai. Todavia, insistiu Jesus: Deixa os mortos sepultarem os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e proclama o Reino de Deus. Outro ainda lhe prometeu: Senhor, eu te acompanharei, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares. Ao que Jesus lhe asseverou: Ninguém que coloca a mão no arado, e fica contemplando as coisas que deixou para trás, é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.57-62 – KJA).

Esse texto nos faz deparar com três espécies de pessoas que Jesus dispensa. Há uma maneira definida para ser discípulo de Jesus e, certamente, não é a nossa maneira. O primeiro queria usar o reino para ganhar o mundo. Estava disposto, segundo ele, a ir aonde Jesus fosse para isso. Mas Jesus lhe interrompe a intenção, informando que tinha menos que os animais do campo e do que os pássaros. Até hoje, porém, ainda há pessoas que vêm a Cristo em busca de muito mais do que onde reclinar a cabeça. Saibam, contudo, que o reino de Deus não é lugar para ganhar o mundo!

O segundo, ao contrário, queria usar o mundo para ganhar o reino. Cuidar dos seus pais até que morressem, era para ele mais prioritário. Contudo, Jesus ensina que este mundo é coisa de morto e dele cuidam os mortos espirituais. O cristão, por sua vez, cuida dos interesses do reino. Assim como não se usa do reino para ganhar o mundo, também o oposto é verdade, não se usa do mundo para ganhar o reino.

O terceiro indivíduo já queria ambas as coisas, o reino de Deus e o mundo. Desejava estar no reino, mas tinha saudade do que havia deixado para trás. Jesus desclassifica tais seguidores, pois, assim como para se arar a terra precisava de extrema atenção, olhando sempre à frente, assim também no reino, não se pode executá-lo com precisão, caso você sinta saudade do seu passado.

Esses três episódios nos revelam que nem todo que segue a Jesus hoje está de fato qualificado para isso. Qual será nossa posição entre os seguidores de Cristo? Usamos o reino para ganhar o mundo? Usamos o mundo para ganhar o reino? Ou queremos dar as mãos a ambos? Renunciar é a palavra para os verdadeiros discípulos de Jesus.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0006 - QUEM PREGA A VERDADE?

 


“Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a Palavra de Deus, antes a falamos em Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” (2Co 2.17).

Em nossos dias há tanta pluralidade de pregadores que pregam uma diversidade de mensagens, muitas delas contradizentes não somente entre si, mas também em relação à Palavra. E a pergunta que vem à mente de muitos é: “Quem será que está falando a verdade?” Afinal, todos dizem que não estão falsificando a Palavra de Deus. Então como saber quem realmente está expondo a Palavra da verdade?

Esta é uma pergunta justa, pois no meio de tantas vozes, precisamos discernir qual delas é a voz do nosso Supremo e Bom Pastor. Bem, o apóstolo Paulo nos dá algumas diretrizes para não ficarmos perdidos nesta definição tão importante.

A primeira coisa que ele diz, está no cap. 3.1: “Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?” Os verdadeiros pregadores não se recomendam, isto é, não se vangloriam. Por outro lado, também não precisam que outros os recomendem. Quando as pregações forem humanistas, deixando de lado o nosso Senhor Jesus Cristo e exaltando o homem, seja o pregador ou o ouvinte, já não passam nesse primeiro teste. A verdadeira pregação precisa centralizar Aquele que é, por natureza, central – Cristo!

Segundo, no v. 2, Paulo diz que os crentes é que são a recomendação de um verdadeiro pregador: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens”. Veja bem, eles não “fazem” recomendação, eles “são” a recomendação. Se você veio a Cristo através de um pregador que trouxe a palavra da fé para você, então esse pregador atende a esta segunda observação que Paulo nos dá. No v. 3, Paulo diz que Deus escreve sua conversão não com tinta, mas com o Espírito, isto é, Ele sela você com o Espírito Santo e escreve sua conversão em seu coração. Mesmo que não seja o pregador que lhe trouxe a Cristo que esteja falando, você saberá que é verdadeiro, porque a sua palavra condiz com o evangelho que lhe salvou.

Terceiro, Paulo nos diz que a verdadeira pregação retira o véu dos nossos olhos: “Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará” (v. 16). Neste caso, você só poderá saber disso quando o véu for retirado verdadeiramente, pois muitos que ainda estão cegos pelo véu, pensam que podem ver... e quando é que você sabe que isto lhe aconteceu? Paulo diz no v. 18 que vamos refletir “como um espelho a glória do Senhor”; diz também que seremos “transformados de glória em glória na mesma imagem, pelo Espírito do Senhor”!

Aqui estão algumas maneiras de sabermos se estamos ouvindo um pregador verdadeiro, ou se ouvimos algum que falsifica a Palavra de Deus para obter lucro... ore hoje mesmo para que este discernimento venha à sua mente através deste caminho que nos orienta o apóstolo do Senhor.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0005 - SENTIDOS DO ALTAR

 


“Portanto, se você estiver apresentando a sua oferta diante do altar, e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá reconciliar-se com seu irmão, depois volte e apresente sua oferta” (Mt 5.23,24).

Na antiga aliança, uma pessoa apresentava diante de Deus uma oferta no altar de bronze, geralmente de algum animal ou de alguma colheita. Essa oferta era para que a pessoa fosse recebida por Deus. Mas, muitas delas ofereciam a Deus suas dádivas, porém, com sérios problemas de relacionamento com seu irmão. Mesmo assim ofertavam.

Na nova aliança é um tanto diferente. Não temos mais sacrifícios de animais, pois Cristo foi o Cordeiro perfeito de Deus que Se ofereceu por nós. O altar foi Sua cruz e Sua vida foi a oferta. Contudo, ainda oferecemos muitas coisas a Deus: nossa vida em sacrifício vivo, como diz Paulo em Rm 12.1; oferecemos “sacrifícios de louvor, o fruto dos lábios daqueles que confessam o nome de Jesus” (Hb 13.15) e também como diz Pedro, “sacrifícios agradáveis a Deus por Cristo Jesus” (1Pe 2.5). Enfim, nossa vida é oferta e todo lugar onde adoramos a Deus é altar.

Entretanto, Jesus nos mostra a relação que temos que ter com o altar, onde oferecemos algo para Deus. Primeiro, Ele nos diz que o altar é o lugar de apresentar uma dádiva ao Senhor. Há pessoas cujas vidas nada apresentam perante o Senhor. Só comparecem diante de Deus com a intenção de receber dEle alguma coisa. O altar é lugar de entrega, antes de tudo. Nem que sejam nossos pecados, mas devemos, em arrependimento, entregá-los no altar.

Segundo, Jesus nos ensina que altar é lugar de reflexão: “e ali se lembrar”, diz o texto. É curioso como somos desligados dessa questão. Sempre que vamos à igreja, por exemplo, queremos olhar os outros, e Jesus diz que devemos olhar para nós mesmos.

Terceiro, o altar é lugar de paz. “Se seu irmão tiver algo contra você”. Veja bem, não é se você tem algo contra ele, mas o contrário. Não é tão importante ficar lembrando se alguém me feriu, mas se eu feri alguém. Essa é a disciplina cristã.

Quarto, o altar é lugar de prioridades corretas. Antes da oferta, antes do louvor, antes da oração, antes de qualquer coisa que venhamos apresentar a Deus, há uma prioridade e esta é o amor, a reconciliação. Só depois das coisas ajustadas é que nossa dádiva se torna aceitável. É bem verdade que Deus tem recebido poucas ofertas no altar, porque não observamos a maneira como Jesus nos ensinou que devemos apresentá-las. Muitas de nossas ofertas a igreja recebe, mas a pergunta é: Deus recebe? Afinal, a quem são dirigidas nossas ofertas?

Que a partir de agora, nós possamos entender e praticar a verdadeira forma de oferecer algo a Deus de maneira que Lhe agrade!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0004 - ALCANÇANDO A PAZ DE DEUS


"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.7).

A paz “de” Deus é diferente da paz “com” Deus. A paz com Deus nos é dada pela fé em Cristo Jesus. Diz Paulo aos romanos que, justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1). A paz com Deus fala de uma posição que foi invertida. Antes éramos inimigos, Deus era irado contra nós, mas através da fé no Seu Filho, hoje somos filhos e ficamos em um estado de paz com Deus. Todavia, a paz de Deus é algo distinto. É dada para quem já tem paz com Deus. A paz de Deus excede nosso entendimento. É algo a ser mais desfrutado do que explicado. No entanto, Paulo nos apresenta, nos versículos anteriores três meios para que possamos adquirir a paz de Deus.

Primeiro, ele ordena que nos alegremos no Senhor (v. 4). A alegria, no NT é diferente de qualquer definição que conhecemos por esse termo. Não é um sentimento vinculado a uma situação. Não ficamos alegres; somos alegres. Não é um estado de euforia no sentimento por alguma surpresa agradável. É relacionamento com uma Pessoa, e esta Pessoa é Jesus Cristo. Ele diz: “alegrai-vos no Senhor (v. 4). Ao repetir o mandamento, Paulo retira essa questão da área das emoções e a eleva para um nível sublime, o nível da compreensão, não somente humana, mas, sobretudo, da compreensão espiritual.

Depois, ele nos manda que sejamos moderados (v. 5). Esta palavra não tem a ver com pessoas contidas. O significado dela quer dizer justo, porém amável, doce, equilibrado, no sentido de que você realmente deseja o que é certo, mas considerando as circunstâncias e não uma justiça cega. Ele diz que todos os homens devem ver isso em nós. Não devemos ser desvairados nem extravagantes. O que devemos transmitir é o equilíbrio sensato que tinha o nosso Senhor.

O terceiro mandamento diz respeito à ansiedade (v. 6). Não devemos permitir que nada nos inquiete. Isso faz sentido se realmente nos lembrarmos de que nossa alegria deve estar centralizada na Pessoa do nosso Senhor. Se o primeiro passo for verdadeiro em nossa vida, este último será seu resultado natural. Porém o apóstolo ainda nos dá mais um caminho para vencermos a ansiedade e este caminho é a oração. Um coração ansioso, ao partir para a oração, não deveria ir por desespero e sim por confiança. Afinal, ele vai Àquele que é capaz de manter seu ser alegre.

O resultado desses três processos é o versículo que nós lemos. A paz de Deus que excede todo o entendimento, isto é, que ninguém consegue explicar, guardará os nossos corações e nossos pensamentos em Cristo Jesus. Veja que tudo começa nEle e nEle tudo termina. Quer desfrutar da paz de Deus? Eis aí três passos que a Bíblia nos dá para que nos exercitemos neles, a fim de nos deleitarmos na verdadeira paz!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 22 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0003 - O MAIOR SEJA COMO O MENOR

 


“Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc 22.24-27).

Mateus e Marcos narram este episódio antes da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, depois do encontro com o jovem rico, talvez para mostrar como os discípulos ainda estavam cegos, mesmo Jesus tendo-lhes dito que é difícil entrar no céu quem confia na riqueza e poder. Tanto que depois eles narram a cura do cego de Jericó, certamente para mostrar esta cegueira dos discípulos para os leitores.

Porém, Lucas narra essa disputa depois da entrada triunfal, à mesa da ceia, não talvez porque fora ali que tal disputa teria acontecido, mas porque o propósito deste evangelista era mostrar que os discípulos se achavam superiores uns aos outros, ao suporem que nenhum deles seriam capazes de trair Jesus, como vemos no verso anterior: “então começaram a indagar entre si quem seria dentre eles que estava para fazer isto” (vs. 22,23).

Agora, no v. 24, eles debatiam quem era o maior, isto é, já que eu não irei trair meu Mestre, então certamente eu sou maior que você no reino dEle. O duplo erro era achar que não abandonariam o Senhor e pensar que seriam considerados os grandes no reino por causa disso. Este é um retrato nosso. Parece que nosso espelho está bem ali. Quando pensamos que não somos capazes de cometer o mesmo erros do outro, logo concluímos que somos maiores ou melhores do que ele.

Pedro como sempre, ia além dos demais e disse a Jesus no v. 33: “Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão, como para a morte”. E agora, quem poderia ser maior que Pedro? Decerto, ele tenha olhado para os demais com ar vitorioso: “viram que o maior sou eu mesmo”?

Entretanto, Cristo desmorona o pensamento humano, quando estabelece o princípio da humildade no Seu reino: “mas vós não sois assim”... será que nós não somos assim? E ele continua dizendo: “que o maior seja como o menor e o que dirige como o que serve”.

Enfim, Jesus Se põe como exemplo, quando diz que Ele, embora sendo o Senhor, todavia, veio para servir. Sim, Ele tinha acabado de fazer isso àquela mesa, mas não somente servir o pão e o cálice da ceia, como algumas horas depois serviu Sua própria vida a Deus por nós.

Sua promessa para aqueles discípulos, de que eles teriam um reino e comeriam à mesa de Jesus, levou em conta que eles tinham permanecido com Cristo em Suas tentações. Sabemos que isto foi de maneira falha, dormente, mas Cristo considera, porque Ele sabe que somos pequenos. Resta que nós saibamos também!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 21 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0002 - BUSQUEI AO SENHOR

 


“Busquei ao Senhor e Ele me respondeu e de todos os meus temores me livrou” (Sl 34.4).

Todo ser humano teme alguma coisa. Um temor em comum é a morte. Todavia, há uma grande dificuldade para que o homem busque ao Senhor. O pecado deu um blackout na humanidade e, ainda que Deus não esteja longe de cada um de nós, diz Paulo aos atenienses (At 17), o homem vive às catas de Deus, tateando, às apalpadelas, tentando encontrá-lo por seus inúteis esforços.

Como pode, portanto, tal homem ser livre de seus temores, se nem mesmo consegue buscar ao único que pode livrá-lo? Todavia, para o povo de Deus, que se chama pelo Seu santo nome, há uma porta aberta para que busquem ao Senhor. O Filho de Deus abriu essa porta, quando Seu próprio corpo foi aberto pelos flagelos mastigadores daqueles açoites e pelas pontas enferrujadas daqueles cravos que Lhe perfuraram.

Na sua busca, o salmista diz que foi respondido. Temos aqui um aspecto de relacionamento. Antes mesmo de ser liberto de seus temores, ele desenvolveu um diálogo, uma comunhão com o Senhor. Creio que nem precisamos dizer mais do que isso para agora entendermos por que este homem sentiu-se livre, não de alguns, não de muitos inclusive, mas de todos os seus temores. A razão é esta, relacionamento. Uma vez na presença do Senhor, que temor poderia nos perturbar? Uma vez mergulhados em profunda identificação com o Salvador, que ameaça poderia nos tirar a paz?

A Palavra é repleta de textos que nos ordenam buscar ao Senhor. Um deles diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-O enquanto está perto” (Is 55.6), falando esse texto que haverá um tempo em que não mais se poderá achar o favor de Deus. Outro nos diz: “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13), mostrando que não é de qualquer forma que se desenvolve um relacionamento com Deus. Buscar quer dizer “procurar, preocupar-se, examinar, inquirir, pesquisar, ansiar, desejar”. Estas são ações que fazem parte de um coração que busca a Deus com sede de ter comunhão com Ele.

Faça a experiência e pergunte ali, na presença de Jesus, onde estão seus medos, se é que vai se lembrar deles. Não é ser livre desses males que deve levá-lo à busca de Deus, embora quase sempre é assim que fazemos, mas sim o desejo de estar em Sua presença, desfrutando de Sua glória, falando e ouvindo Ele falar. É a intimidade, é a comunhão. Seus temores desaparecerem é algo natural e automático.

Vá a Ele agora mesmo por intermédio de Cristo Jesus!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0001 - OS HOMENS DOS ÚLTIMOS DIAS


“Sabe, entretanto, disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens amarão a si mesmos, serão ainda mais gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desrespeitosos aos pais, ingratos, ímpios, sem amor, incapazes de perdoar, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de piedade, todavia negando o seu real poder. Afasta-te, portanto, desses também”
(2Tm 3.1-5 – KJA).

O apóstolo Paulo descreve com precisão cirúrgica as características dos homens dos últimos dias, de tal forma que temos a impressão de que ele viu tais pessoas. No entanto, precisamos olhar o texto anterior a este para termos uma ideia correta sobre o que o apóstolo está falando.

Deve saber corrigir com mansidão os que se te opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda o arrependimento, conduzindo-os ao pleno conhecimento da verdade, para que dessa maneira retornem ao bom senso e se livrem da armadilha do diabo que os capturou, a fim de agir conforme a sua vontade” (2Tm 2.25,26).

Esses homens que nos arrepiam aí no cap. 3, na verdade, começaram a se opor à sã doutrina. Timóteo deveria repreendê-los com mansidão, na esperança de que Deus lhes desse o arrependimento. Estes homens começaram se desviando da verdade, perdendo o bom senso, diz o apóstolo Paulo e o resultado é que foram capturados pela armadilha de Satanás, de quem se tornaram marionetes. Isso é o que nos diz o texto anterior.

Mas Paulo deixa claro ao jovem pastor que essa tentativa dele não será fácil, talvez será impossível, porque os homens terão essas características apresentadas aí no cap. 3. Homens que amam a si mesmos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, cruéis, hedonistas, jamais darão ouvidos à repreensão; afinal, eles também são implacáveis, irreconciliáveis, intratáveis jamais aceitam correção.

Eu penso, meus irmãos, que essa lista não está em vão na nossa Bíblia. Todos os dias devemos dar uma olhada nela para ver se nós mesmos não estamos nos encaixando em algum deste perfil. E não somente ficar na autoanálise, mas nos permitirmos ser corrigidos, disciplinados, instruídos e conduzidos na Palavra, seja por ensino, correção ou educação na justiça. Isso é o que lemos no v. 16 para que serve a Escritura: “Toda Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver”.

Encerro, observando que os tempos são difíceis (tempos de pressão no original), não por causa do tempo em si, mas por causa dos homens. Paulo não diz que os tempos serão difíceis porque os tempos “isso e aquilo”, mas por que os homens “isso e aquilo”. Que o Senhor então, nos conceda realmente um arrependimento verdadeiro e um retorno ao bom senso a cada um de nós, que somos Seus filhos, pois aos que não são, só lhes restará irem de mal a pior, enganando e sendo enganados, como diz o v. 13.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 06) FINAL

 


Finalmente, devemos nos lembrar de que as pessoas no inferno continuarão pecando. Então, de acordo com a justiça de Deus, elas devem continuar pagando por seus pecados. Ali, no lago da condenação, elas irão pecar continuamente, portanto, colherão suas consequências continuamente também. No inferno não há arrependimento, pois tudo o que for de Deus será retirado daquelas criaturas. Sem arrependimento, elas apenas blasfemarão para sempre e também para sempre serão punidas por cada pecado que cometerem mesmo lá. Fica impossível que alguma criatura saia do inferno por ter “pago” seus pecados durante algum período por lá. Para isso, se fosse o caso (o que não é), ela teria que sofrer suas centenas ou milhares de anos de punição em silêncio e sem cometer mais nenhum pecado. Ora, isso não é possível nem para os que estão na terra acompanhados da graça de Deus, quanto mais para aqueles que dela foram privados para sempre e já estarão no seu lugar de condenação!

Aniquilacionismo é uma heresia e precisa ser rejeitada e combatida. Ela ofende os atributos de Deus, engana os ouvintes e cria uma expectativa idiota sobre eles. Se a condenação terá um fim, os pecadores não serão chamados a se arrepender, mas, como já são inclinados para o mal, apenas acrescentarão este mal, de dizer que “uma vez que o sofrimento terá fim, não precisamos nos arrepender”. O sentimento é que devem aproveitar essa vida de prazeres, já que a punição não será para sempre. Não adianta caricaturar o aniquilacionismo, chamando-o de “pior do que sofrer eternamente”, porque não é. Os pecadores não se lembrariam do sofrimento após a aniquilação e isto não é ruim. Antes de eu nascer, eu não me lembro de nada e isso não me atormenta. Por quê? Porque eu não existia! Se o ímpio deixa de existir, então, não haverá tormento para ele após isso. Porém, muito pior é o que Deus promete aos ímpios. Eles sofrerão sim, como disse o apóstolo: “Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9). É o banimento da face do Senhor que causa a repugnância que estará nos ímpios para sempre. A face do Senhor que eles conhecerão para sempre é a face de Sua ira e de Seu eterno juízo. Isto sim, é a pior coisa que pode existir. A mensagem é: converta-se de seus pecados para Deus, inclusive de seu pecado de crer nessa mentira satânica! Não afronte os atributos de Deus, pois isso é afrontar o próprio Deus. Arrependa-se imediatamente, caso contrário este será o seu destino e não se iluda com aniquilação. (FIM).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 05)


Sobre o uso da palavra apōleia, os aniquilacionistas erram completamente sobre seu significado. Jamais essa palavra significa extinção, ou deixar de existir. Não há absolutamente nenhuma ocorrência em todo o NT em que essa palavra apareça e tenha esse significado! Para exemplo, vejamos os seguintes textos: “Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” (Mt 9.17). O verbo “perder” é tradução da palavra grega apollemi. É óbvio que os odres não deixam de existir, eles apenas se tornaram inúteis, romperam-se e tornaram-se inapropriados para o uso, eles não foram extintos, como interpretam os aniquilacionistas. 

Há outro texto em Mateus 26.8: “Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício?”. Todo mundo sabe que o perfume que Maria derramou sobre Jesus não deixou de existir. A palavra “desperdício” foi traduzida de apōleia. O sentido é que o perfume não teve a utilidade que Judas e os demais discípulos desejavam. Para eles era uma destruição, um desperdício e não uma aniquilação. Ainda em Lucas 15, a palavra é usada para a ovelha “perdida”, a moeda “perdida” e o filho “perdido”. Entretanto, todos eles foram achados, pois, obviamente, não estavam aniquilados! Se nem mesmo o material é aniquilado, quanto mais o que se trata da eternidade! Sendo assim, a ideia de perecer eternamente, como a Bíblia ensina, é algo horrível, pois a pessoa será destruída sem que haja fim para tal sofrimento!

Quando os aniquilacionistas dizem que o contrário de vida é morte e, portanto, aniquilação, mais uma vez perderam o significado das coisas. Morte não significa aniquilação e sim separação. O contrário de vida eterna não é aniquilação eterna e sim morte eterna, isto é, separação eterna. Morte não é cessação de existência e sim afastamento de Deus e de Sua graça. Prova disso é que em Ap 20.12, os ímpios já ressuscitados, que serão julgados no último dia, são chamados de “mortos”. Veja, eles estão ressuscitados, estão vivos no sentido de existir, mas são chamados de mortos porque não têm mais a graça de Deus sobre si. Sua morte é eterna sim, sem fim, porque estarão para sempre separados de Deus e Sua graça. O que eles terão eternamente é a ira de Deus sobre eles. Os ímpios existirão para sempre no lago de fogo, porém, sua existência é chamada não de vida eterna e sim de morte eterna. Os salvos têm vida eterna porque gozam da bem-aventurança da presença graciosa de Deus. Os ímpios têm a morte eterna com seus dissabores e não a cessação da existência. Isso é heresia. (Continua)...

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 04)


Agora vamos para a palavra bíblica traduzida por “eterno, para sempre, pelos séculos dos séculos”, etc. Verdade que nem sempre o termo grego aiōn significa sem fim, embora seu significado seja comumente esse. Às vezes significa "um ciclo completo, uma era". Porém o contexto, em geral o contexto próximo, resolve essa questão. Quando essa palavra aparece no NT, ela é traduzida assim. Por exemplo, quando Paulo diz para não nos conformarmos com este século (Rm 12.2), ele usa esta palavra. E aqui, obviamente, o sentido não é de eternidade, mas que você não deve se conformar a esta era em que vivemos. Por isso a versão Corrigida traduziu “este mundo”, em um dos vários sentidos de kosmos, isto é, o sistema em que vivemos. Mas quando Jesus usa essa mesma palavra para fazer o contraste entre vida eterna e punição eterna (Mt 25.46) não há como negar o sentido idêntico em termos de duração. Até a preposição grega é a mesma (eis), que quer dizer “para dentro” (um, para dentro da punição eterna e outro, para dentro da vida eterna). No mesmo versículo, não há como a mesma palavra ter significados diferentes. Em Marcos 3.29, Jesus diz que quem comete a blasfêmia contra o Espírito Santo é réu de pecado eterno! Como pode um réu de pecado eterno deixar de ser réu? Pecado eterno aqui poderia ser traduzido como “pecado de uma era”? Ou “pecado de um ciclo”? Ou “pecado de um longo tempo”? Seu pecado é eterno, visto que não tem perdão, disse Jesus. Logo, se não fosse eterno, teria perdão em algum tempo. Sendo assim, mais uma vez, o aniquilacionismo perde para o universalismo. Este, pelo menos diz que, após um longo sofrimento no inferno, as pessoas serão perdoadas, enquanto o aniquilacionismo diz que serão extintas! Mas Jesus nega ambas as afirmações. O pecado é eterno e por isso não tem perdão. Nem sairá do inferno para ser salvo, nem sairá do inferno por extinção!

Sobre a aparente contradição em Jd 7, sobre Sodoma e Gomorra, o que os aniquilacionistas perdem de vista é que o texto não está dizendo que estas cidades estão queimando até hoje. Ele está dizendo que estas cidades foram postas como exemplo para o fogo eterno. Como sabemos, os exemplos são menores do que sua realidade; os tipos são menores que seus antítipos; as sombras são menores do que sua realidade; os sinais são menores que seu apontamento. Então, assim como Sodoma e Gomorra queimaram, ainda que com fogo passageiro, elas foram postas como exemplo para os que queimarão em fogo eterno

Esse erro não é só dos aniquilacionistas. Hoje em dia, há muitas pessoas, inclusive supostos crentes e pastores, dizendo que não existe inferno; que o inferno que Jesus falava nos Evangelhos era o geena, o qual era apenas o vale de Hinom, onde se queimavam ossos, lixos e carcaças. Essas pessoas, assim como os aniquilacionistas que usam erradamente o texto de Jd 7, se esquecem (ou nem sabem) dessa simples e importante regra de interpretação bíblica: que os sinais são menores do que seu apontamento. Não é que o inferno não exista por causa do exemplo do vale de Hinom e sim que o vale de Hinom é um exemplo para a realidade inegável da existência do inferno. Se o vale de Hinom é real, muito mais o inferno! Se o vale de Hinom queima, muito mais o inferno! Se, por séculos, houve fogo no vale de Hinom, pelos séculos dos séculos haverá fogo no inferno! Se o fogo do vale de Hinom era material, o fogo do inferno será incalculavelmente pior, seja qual for sua composição! 

Assim também o texto de Jd 7, ao qual recorrem em vão e ignorantemente os aniquilacionistas. Se Sodoma queimou junto com seus habitantes, muito mais queimará o inferno com seus condenados! Se o fim de Sodoma foi trágico, muito mais será o fim dos que irão para o lago de fogo – uma vez que Sodoma e Gomorra foram postas apenas como exemplo. Essas cidades não eram a realidade das coisas. Eram apenas exemplo. A realidade será infinitamente pior! (Continua)...

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 03)



Quanto ao argumento da justiça, eu chamarei aqui de “suposta” justiça. Dizer que alguém que viveu 80 anos não merece sofrer eternamente é entender completamente errado o que é a ofensa. A punição de um criminoso não se dá pelo tempo que gastou no crime cometido e sim em vista da honra da vítima. Se alguém mata um assassino em legítima defesa, não é incriminado; mas se alguém mata um inocente, ele é condenado. 

Imagine se um juiz perguntasse ao assassino que matou um inocente quanto tempo ele levou para executar a vítima e ele respondesse que foi uns trinta segundos... “Excelência, dei apenas um tiro e em trinta segundos o sujeito morreu”! O que você acha que o juiz responderia? “Ora, visto que levou tão pouco tempo para cometer o homicídio, eu o condeno a 5 dias de prisão”! Isso é um absurdo indigno de qualquer consideração! Mas é assim que os aniquilacionistas argumentam! E não só eles, como também aqueles que acreditam que toda criança será salva. Uns creem nisso porque acham que crianças são inocentes; outros porque acham que criança não comete pecado; outros porque pensam que uma criança no inferno seria injusto, ainda mais se ela ficar lá para sempre... e por aí vai! 

Segundo o pensamento aniquilacionista, uma pessoa que viveu X anos pecando, deveria ficar no inferno Y anos, o equivalente para que ele pague pelo que fez durante seus X anos. Ora, mas quem é que define esse Y anos? Qual a base, qual o critério, qual o padrão para se definir? Ao que parece, os aniquilacionistas usam o padrão frouxo e falho da justiça humana (principalmente a brasileira), na qual, um assassino é condenado a apenas trinta anos e, por “bom comportamento” (bom aos olhos de quem?) sai dali com três ou quatro anos! Não será por isso que a maioria destas pessoas é contra a prisão perpétua e a pena de morte? 

Mas não é assim com Deus! O pecador que ofende a Deus merece condenação eterna, porque o Deus que ele ofendeu é eterno! Um só pecado cometido já condena a pessoa por todo o sempre no inferno, visto que a ofensa cometida foi contra a santidade imaculada de um Deus santo e eterno! O que está em jogo aqui não é o tempo que a pessoa viveu pecando e sim a honra de Quem ela ofendeu! 

Em Lucas 12.58,59 há um dito de Jesus que ensina que devemos nos reconciliar com nosso adversário enquanto estamos com ele a caminho. O maior adversário do homem não é o diabo e mesmo se fosse, não teria como nos reconciliar com ele. Jesus está falando de Deus. Este sim, é o pior inimigo do homem, assim como é o pior inimigo de todos os Seus inimigos! Nenhum inimigo nosso é capaz de matar nosso corpo e lançar corpo e alma no inferno. O dano máximo é feito ao corpo somente. Mas Deus, o pior inimigo de todos, Este sim, é capaz de matar seu corpo e, junto com ele, lançar sua alma no inferno (vs. 4,5; cf. Mt 10.28)! No dito de Jesus sobre esta reconciliação, Ele diz que se você não se reconciliar com Este adversário, você será jogado na prisão e não sairá de lá enquanto não pagar “o último centavo”. A pergunta que fica: quem pode pagar o último centavo a Deus? Ou seja, quem pode sair do inferno por ter pago seu último pecado? 

Mas, ainda sobre este ponto da “justiça”, eu perguntaria: ora, se alguém no inferno chegou a um ponto de ter pago por seus pecados, então por que ele seria aniquilado? Se pagar todos os pecados no inferno fosse possível, então eles não teriam que ser eliminados, pois já não teriam mais pecados e, assim, deveriam ser salvos! O universalismo estaria certo e não o aniquilacionismo! No final, todos teriam que ser salvos, visto que Deus não fez Suas criaturas para deixarem de existir! (continua)...

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 14 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 02)



Nosso primeiro ponto vai contra o argumento “do amor”. Deus é amor, sem dúvida (1Jo 4.8b), mas os atributos de Deus não podem ser separados dEle. Ele é tão 100% amor, quanto é 100% justiça, 100% santidade, 100% verdade, juízo, misericórdia, bondade, ira, punição, castigo, etc. Os atributos de Deus não entram em choque. Antropomorficamente falando, Deus estará com Seus santos no céu em Seus braços, ao mesmo tempo em que estará com Seus pés no lago de fogo esmagando os anjos e homens ímpios. E isso sem alterar em absolutamente nada Seu caráter, que é a santidade! Deus esmagar os ímpios não compromete o fato de Ele ser amor, assim como Deus embalar em Seus braços os crentes não compromete o fato de Ele ser juízo. Aliás, o livro de Apocalipse (na verdade toda a Bíblia) nos mostra que Deus será louvado tanto por Sua bondade, como por Seu juízo (Dt 32.4; Sl 9.16; Is 5.16; Ap 14.7; 15.3,4). O Salmo 76.10 diz que “até a ira humana há de louvar-te; e do resíduo das iras te cinges”

Quando chegarmos ao céu, não haverá mais esse sentimento de paixão egoísta que temos hoje. Por exemplo, muitas pessoas são assassinadas no mundo e nós não nos importamos; porém, quando acontece com um parente ou amigo chegado, logo queremos executar vingança. Assim também, se, por exemplo, ouvíssemos Jesus dizer hoje que nossa mãe iria para o inferno, choraríamos de terror e compaixão. Porém, no céu, nosso sentimento será adequado aos atributos de Deus e não aos nossos desejos egoístas. Um parente nosso no inferno renderá de nós louvores a Deus por Sua justiça! O salmista diz no Salmo 5.5: “aborreces a todos os que praticam a iniquidade” e conclui no Salmo 139.21,22: “Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? E não abomino os que contra ti se levantam? Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de fato”

O que estará em questão no céu não serão nossos sentimentos infantis e perversos, mas sim a glória de Deus. Se, de fato, eu odeio os que Deus odeia, então, não importa quem seja, se foi condenado ao inferno, é objeto do ódio de Deus e não do Seu amor, logo, deve ser objeto do santo ódio dos santos de Deus lá no céu também. Portanto, ninguém no céu ficará sofrendo, com dó ou paixão egoísta por ninguém que estará no inferno. Antes, Deus será glorificado em tudo o que faz e nisso Seus santos se regozijarão! 

Sobre a questão de se algum filho de Deus iria para o inferno, isso é irrelevante responder, visto que nenhum filho de Deus se perderá. Continua...

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

CONTRA O ANIQUILACIONISMO (PARTE 01)

A doutrina (falsa) conhecida como “aniquilacionismo” significa, de um modo geral, que os condenados ao inferno terão um tempo limitado para sofrerem lá e, após o que lhes for justo sofrer ali, serão extintos, exterminados, aniquilados, isto é, deixarão de existir. Há vários adeptos desta doutrina, mas os que mais defendem são os adventistas. Entre os argumentos, há muito apelo emocionalista, tentativas de colocar em choque os atributos de Deus, principalmente o amor. Como exemplo, alguns aniquilacionistas argumentam que um Deus de amor não pode deixar sofrendo eternamente no inferno Suas criaturas (alguns dizem “Seus filhos”, como se algum filho de Deus fosse para lá). Eles perguntam: que alegria haveria no céu, sabendo que existe um inferno eterno com pessoas sofrendo lá, incluindo seus parentes e amigos? Outro argumento que eles usam é o argumento da justiça. “Como pode sofrer eternamente alguém que viveu 80 anos, por exemplo”? Dizem que seria injusto da parte de Deus condenar alguém para sempre ao tormento, uma vez que essa pessoa pecou por tempo limitado. Talvez uma pena de mil anos, que seja vinte mil anos no inferno, mas, segundo esse argumento, um dia tem que parar, pois ali já chegou o limite, ou seja, a pessoa já pagou o que devia, já colheu o que plantou. Quando se apresentam argumentos bíblicos para a infinitude do sofrimento no inferno, eles respondem que nem sempre a palavra “eterno”, ou “para sempre”, na Bíblia, quer dizer realmente para sempre, ou sem fim. Para comprovar este argumento, eles recorrem à passagem de Jd 7 que diz que Sodoma e Gomorra “são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição”. Então eles perguntam: “por acaso Sodoma está queimando até hoje?” Você responde que não, então eles dizem: “ora, mas o versículo diz que foi fogo eterno! Viu só, que nem sempre eterno significa eterno?”... Usam também a palavra grega apōleia, que significa “destruição” para dizer que haverá realmente a eliminação total dos condenados. Ainda outro argumento que eles utilizam muito é a contradição entre morte e vida. Se é morte eterna, dizem eles, então não há vida; se não há vida, logo não há existência. Para sustentar seu ponto falho, eles perguntam: o que há de pior do que ser aniquilado para sempre? (Hum... aí “para sempre” tem o significado de para sempre, não é?). Eles querem dizer que ser aniquilado é pior do que ficar eternamente no inferno! Há outros tipos de aniquilacionistas também, que negam completamente a ida de alguém para o inferno. Não são todos os casos, sendo assim, vamos refutar os mais conhecidos.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson