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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0626 - OS TEMORES DE JÓ NÃO PODEM AFLIGIR OS CRENTES

 


Meu rosto está vermelho de tanto chorar, e sombras escuras me circundam os olhos” (Jó 16.16).


Em uma de suas reclamações perante um Deus que estava em silêncio, Jó, como que provocando a Deus para que aparecesse para um debate, lança em rosto muitas de suas aflições da forma como ele via. Quem sabe, sendo assim provocado, esse Deus oculto Se manifestaria e explicaria alguma coisa?

O patriarca disse que Deus destruiu sua família (v. 7)! Pesada essa acusação! Lembremo-nos que nossa família não é nossa, ela é de Deus. O Senhor não destrói família de ninguém. Os 10 filhos de Jó morreram de uma só vez. Não perdeu um filho hoje, outro em época posterior, não houve espaço de tempo nem preparo psicológico para Jó contemplar tamanha desgraça! Porém, nossa família é de Deus e, quando Ele resolve tirar a vida, Ele não está destruindo nada que é nosso, senão que tomando de volta para Si mesmo.

Ele diz que Deus o humilhava na doença física, como para provar que ele pecou (v. 8). Diz também que o odiava e, com ira, o havia despedaçado (v. 9)! Ainda, que Deus o havia entregue a pecadores e perversos (v. 11). De modo nenhum, Jó! Pelo contrário, seria o próprio Filho de Deus que Se tornaria objeto de Sua santa ira! Foi Ele que Deus despedaçou! Foi Seu Filho santo que foi entregue nas mãos dos pecadores!

Jó disse que vivia tranquilo, até que Deus o pegou pelo pescoço e o arrebentou pelo meio (v. 12). Na verdade, era Cristo o Filho de Deus que vivia tranquilo na Sua eternidade de gozo e comunhão com o Pai. A alegria de Jó antes da provação não era merecida, por isso o fato de arrancar o que lhe fazia feliz também não era punição. Agora com Jesus sim! Ele mereceu sempre o amor de Deus, do qual foi objeto eterno. Mas na cruz, foi arrebentado pelo Pai!

O patriarca chega à conclusão de que tudo o que lhe ocorrera foi injusto, pois ele era justo: “No entanto, nada fiz de errado, e minha oração é pura” (v. 17). Será mesmo, Jó? Qual homem pode dizer que nada fez de errado, exceto o Filho de Deus? Sua oração não é pura, Jó. Observe o que você diz a Deus e verá que sua oração está contaminada por sua autojustiça!

Mas há algo que Jó fala cristologicamente! Ele diz que sua testemunha está nos céus e seu advogado nas alturas (v. 19)! Sim, Jesus é o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap 3.14). Ele é realmente nosso Advogado (1Jo 2.1). Jó disse que precisava de um mediador entre ele e Deus (v. 21). Hoje nós temos! Paulo disse que há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, Homem (1Tm 2.5)!

Ele finaliza, dizendo: “Pois em breve seguirei pelo caminho do qual jamais voltarei” (v. 22). Aqui, o nosso personagem estava enganado! Realmente ele seguiu o caminho da morte, mas Jesus prometeu que deste caminho nós voltaremos, assim como Ele voltou! Ele ressuscitou para provar que a morte não é o caminho final do que nEle crê (Jo 11.25,26)! Graças a Deus que os temores de Jó não podem afligir os crentes!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson