A doutrina (falsa) conhecida como “aniquilacionismo” significa, de um modo geral, que os condenados ao inferno terão um tempo limitado para sofrerem lá e, após o que lhes for justo sofrer ali, serão extintos, exterminados, aniquilados, isto é, deixarão de existir. Há vários adeptos desta doutrina, mas os que mais defendem são os adventistas. Entre os argumentos, há muito apelo emocionalista, tentativas de colocar em choque os atributos de Deus, principalmente o amor. Como exemplo, alguns aniquilacionistas argumentam que um Deus de amor não pode deixar sofrendo eternamente no inferno Suas criaturas (alguns dizem “Seus filhos”, como se algum filho de Deus fosse para lá). Eles perguntam: que alegria haveria no céu, sabendo que existe um inferno eterno com pessoas sofrendo lá, incluindo seus parentes e amigos? Outro argumento que eles usam é o argumento da justiça. “Como pode sofrer eternamente alguém que viveu 80 anos, por exemplo”? Dizem que seria injusto da parte de Deus condenar alguém para sempre ao tormento, uma vez que essa pessoa pecou por tempo limitado. Talvez uma pena de mil anos, que seja vinte mil anos no inferno, mas, segundo esse argumento, um dia tem que parar, pois ali já chegou o limite, ou seja, a pessoa já pagou o que devia, já colheu o que plantou. Quando se apresentam argumentos bíblicos para a infinitude do sofrimento no inferno, eles respondem que nem sempre a palavra “eterno”, ou “para sempre”, na Bíblia, quer dizer realmente para sempre, ou sem fim. Para comprovar este argumento, eles recorrem à passagem de Jd 7 que diz que Sodoma e Gomorra “são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição”. Então eles perguntam: “por acaso Sodoma está queimando até hoje?” Você responde que não, então eles dizem: “ora, mas o versículo diz que foi fogo eterno! Viu só, que nem sempre eterno significa eterno?”... Usam também a palavra grega apōleia, que significa “destruição” para dizer que haverá realmente a eliminação total dos condenados. Ainda outro argumento que eles utilizam muito é a contradição entre morte e vida. Se é morte eterna, dizem eles, então não há vida; se não há vida, logo não há existência. Para sustentar seu ponto falho, eles perguntam: o que há de pior do que ser aniquilado para sempre? (Hum... aí “para sempre” tem o significado de para sempre, não é?). Eles querem dizer que ser aniquilado é pior do que ficar eternamente no inferno! Há outros tipos de aniquilacionistas também, que negam completamente a ida de alguém para o inferno. Não são todos os casos, sendo assim, vamos refutar os mais conhecidos.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Muito bom. Vou esperar as próximas partes 😁
ResponderExcluirAbraço, querido pastor.
Que prazer vê-lo aqui desde longos anos! Que Deus abençoe grandemente sua vida 🙏🏼
ExcluirSim, desde longos anos. Amém querido pastor 🙏😊
ResponderExcluirSempre é bom ter ciência desse tipo de pessoas que tentam refutar a Palavra de Deus com falácias enganosas.
ResponderExcluirPois é, meu querido. E pensar que é a seita que mais cresce no Brasil atualmente!
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