Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

terça-feira, 28 de maio de 2024

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0365 - HOJE E SEMPRE ME ALIMENTAREI DO SANGUE!

 


Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (Gn 9.3,4).


Em Gn 1.29 lemos que Deus estabelece como alimento para o homem apenas as ervas, isto é, frutos, verduras, legumes, cereais, tubérculos, enfim, os vegetais de um modo geral. Não somente para o homem, como também para todos os animais. Mesmo ainda depois do pecado, a liberação para comer carne foi feita apenas depois do dilúvio, sem distinção de animais considerados puros ou impuros.

Nessa permissão de Deus ao homem para comer carne de animais, destaca-se uma curiosidade: o homem não poderia comer o sangue. Provavelmente, alguns homens não obedeciam a essa restrição. Entre eles, Ninrode que conseguiu o apelido de “poderoso caçador diante do Senhor” (Gn 10.9). Não lemos que ele era poderoso caçador diante dos homens, mas diante do Senhor. Aparentemente, não só matava os animais ferozes que haviam se proliferado grandemente depois do dilúvio, como também devia mastigar sua carne crua em afronta contra Deus e empoderamento diante dos homens.

Isso pode significar a afronta com a qual ele se exibia diante das pessoas contra o Senhor. Inferimos isso pelo fato de ter ele construído Babel (Gn 10.10), a qual foi uma das primeiras cidades que manifestaram sua rebelião contra Deus. O Senhor havia dito a Noé que fossem fecundos e enchessem a terra (Gn 9.1), mas a sociedade “babelita”, sob o domínio de Ninrode, disse que não encheria nem se espalharia sobre a terra, antes, que habitaria na torre (Gn 11.4).

A liberação dos alimentos de origem animal para o homem deveria fazê-lo refletir a que grau de profundidade havia chegado a sua Queda em Adão... chegou ao ponto de que, para manter-se vivo, como numa inútil tentativa de sair de debaixo da maldição de Deus, na qual o salário do pecado é a morte, o homem ceifaria a vida de outras criaturas, como se pudesse manter-se vivo diante da morte de outrem...

Ao proibir o homem de comer o sangue, Deus está dando um recado: você não pode comungar em pecado daquilo que um dia será o símbolo do seu perdão. De fato, todos os animais que eram imolados, ao terem seu sangue derramado, não efetuavam eficazmente o perdão dos pecados, pois apontavam para o verdadeiro e perfeito Cordeiro de Deus. Somente Ele, quando na cruz, derramou Seu sangue, pôde realmente efetuar com eficácia esse perdão!

Depois de Seu sacrifício por nós, tendo nossos pecados perdoados, Ele nos convida a comer de Sua carne e beber de Seu sangue, claro que de modo figurado, místico e espiritual, ou seja, nos convida a ter comunhão íntima com Ele. O pão e o cálice aos domingos, no culto, são um apontamento disso. O sangue de animais não tem mais importância nenhuma em nossa alimentação, pelo menos não em sentido pecaminoso, talvez por cuidados higiênicos, mas não por contaminação de pecado. Ele já verteu Seu sangue imaculado por nós e aquela restrição já encontrou Seu cumprimento. Desde aquela época, Deus estava guardando o sangue para ser o sinal da nossa refeição eterna que teremos com Ele na glória!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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