“Assim diz o SENHOR
Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito sem nada ter
visto! Visto que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo: Paz,
quando não há paz” (Ez 13.3,10).
Sempre fez parte do mau caráter dos falsos profetas dizer aquilo que as pessoas gostam de ouvir. É tão satânico esse procedimento, que tem origem no próprio diabo quando, no Éden, convenceu a mulher de que seria como Deus (Gn 3.5). Assim também foi na época de Ezequiel. Ele viveu no tempo do cativeiro babilônico, na mesma época em que Jeremias e Daniel. A palavra verdadeira do Senhor era sempre de que o cativeiro iria durar muito tempo, mas na mente dos falsos profetas, desde a época de Jeremias, já diziam que nada ia acontecer ou que duraria pouco.
Assim também estamos vivendo em dias em que falsos pregadores, falsos apóstolos, falsos pastores, falsos profetas e falsos mestres dizem, pregam e ensinam coisas que são agradáveis ao povo. Sabemos que isso também é o que as pessoas querem ouvir. São como as paredes caiadas ou pintadas dos vs. 12-15. Apenas uma aparência de que tudo está bem, quando na verdade não está.
É inacreditável como a cada dia que passa e que, naturalmente, nos aproximamos do tempo do fim, os pregadores amaciam sua mensagem... ao contrário, deveriam enrijecê-la. Se é no tempo do fim que as tragédias serão mais dramáticas, que a apostasia acontecerá em massa, que os homens mais blasfemarão de Deus, que a iniquidade se multiplicará, então qual a razão dos pregadores trazerem uma palavra mais suave? As palavras macias dos falsos pastores de nossos dias tem a mesma tonalidade dos falsos profetas dos dias de Ezequiel. Eles pregam paz, quando não há paz.
Claro que na medida em que as gerações vão se aproximando do fim dos últimos dias, elas vão ficando mais mimadas e inflamadas em seu emocional. Qualquer verdade que ouvem, já querem processar, dizem que foram prejudicadas, que seus direitos foram tolhidos, que foram agredidas, enfim, a moda atualmente é se fazer de vítima e acusar o outro de intolerância e ditadura. Nesse caso, os pregadores ficam sem alternativa. Ou falam a verdade e são rejeitados, ou escolhem o caminho dos falsos e dizem o que as pessoas gostam de ouvir para serem aceitos.
Mas a palavra do Senhor para estes tais permanece a mesma: “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito” (v. 3). Diz mais no v. 9: “Minha mão será contra os profetas que têm visões falsas e que adivinham mentiras... não serão inscritos nos registros da casa de Israel, nem entrarão na terra de Israel”. Quanto a suas mentiras, Deus diz: “Derribarei a parede que caiastes, darei com ela por terra, e o seu fundamento se descobrirá” (v. 14).
Não confie nas paredes pintadas dos falsos pastores de hoje,
que são suas palavras agradáveis. Tanto suas paredes como eles mesmos serão
destruídos e não mais serão vistos: “Assim,
cumprirei o meu furor contra a parede e contra os que a caiaram e vos
direi: a parede já não existe, nem aqueles que a caiaram” (v. 15).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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