“Ó filho do diabo,
cheio de todo o engano e de toda a maldade, inimigo de toda a justiça, por que
você não deixa de perverter os retos caminhos do Senhor? Eis que, agora, a
mão do Senhor está contra você, e você ficará cego, não vendo o sol por algum
tempo. No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridão, e, andando em
círculos, procurava quem o guiasse pela mão. Então o procônsul, vendo o
que havia acontecido, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor” (At
13.10-12).
Em sua primeira viagem missionária, Paulo, Barnabé e Marcos passaram pela ilha de Chipre, de cidade em cidade, até chegarem a Pafos, uma cidade no lado oposto da ilha de onde eles tinham desembarcado. Ali havia um judeu chamado Barjesus (que quer dizer “filho da salvação”), que era mágico e falso profeta (v. 6). Ele ficava com um procônsul romano, chamado Sérgio Paulo, que Lucas diz “que era um homem inteligente” (v. 7). Provavelmente o procônsul gostava de ilusionismo e coisas ocultas que desafiavam o raciocínio.
Por esta mesma razão, deve ter convidado a Paulo, Barnabé e Marcos para lhe explicarem a Palavra de Deus. Enquanto isso acontecia, o mago (que agora Lucas chama de Elimas, que quer dizer “um especialista, um sábio, ou mago”) tenta desviar a atenção do procônsul para que este não chegasse à fé salvadora. Agora é que Paulo (chamado aqui de Paulo pela primeira vez e daí pra frente não mais de Saulo) pronuncia essa maldição sobre o mago.
A forma como Paulo chama o encantador contrasta com o significado do seu nome judaico. Paulo o chama de “filho do diabo”, ao invés de “filho da salvação”. Enquanto Paulo pregava para o procônsul se “converter”, Elimas fazia de tudo para “perverter” os caminhos do Senhor. A maldição de Paulo sobre o mágico é apenas uma confirmação do que acontecia no mundo espiritual.
O deus deste século, a quem Elimas servia, cegava o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandecesse a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2Co 4.4). A cegueira que repentinamente sobreveio ao mágico apenas demonstrou publicamente o que já existia nele espiritualmente. Já para o procônsul, Deus disse: “Das trevas resplandeça a luz” para a iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo (2Co 4.6). E então ele creu!
Assim éramos nós, iludidos pelos encantos deste mundo,
cegados pelo diabo e totalmente afastados dos caminhos do Senhor. Mas quando
ouvimos o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação daquele que crê, a
voz de Deus soou em nossos corações e Sua glória nos iluminou. Satanás não pôde
mais nos deter nem nos reter em suas cadeias do engano. Seus encantos foram
quebrados e os encantadores é que ficaram na escuridão. Louvado seja Deus, que
nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do
Seu amor (Cl 1.13) para que anunciemos as virtudes daquele que nos chamou das
trevas para Sua maravilhosa luz (1Pe 2.9).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Obrigado meu Deus todo poderoso, por ter me libertado das trevas, e me trazido até a sua maravilhosa luz.
ResponderExcluirGraças ao Bom Deus!
ExcluirGlória a Deus pelo seu santo evangelho e Glória a Jesus Cristo por não ter descido daquela cruz, se hoje temos salvação é pela obra dele.
ResponderExcluirDigno é o nosso Salvador de ser adorado!
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