“Eis que estarei ali
diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água, e o
povo beberá. Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Israel” (Êx 17.6).
O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito de Deus, escreve aos coríntios que a pedra que jorrava água para os israelitas no deserto, espiritualmente era Cristo (1Co 10.4).
Deus nada faz sem pensar no Seu Filho. Tudo que Deus fez foi por Ele, para Ele, por meio dEle, através dEle, enfim, Cristo estava no centro de tudo quanto Deus fazia! Quando Deus providenciou uma pedra no deserto que jorrasse água para Seu povo, Ele estava prefigurando Seu Filho, que seria tanto a pedra “angular e de esquina” sobre a qual Ele construiria Sua igreja (Mt 21.42; 1Pe 2.7), como também a água que mata a sede da vida (Jo 4.14).
Entretanto, Deus mandou que Moisés ferisse a pedra. Deus estava dando sinais de que Seu Filho seria enviado ao mundo para ser ferido por nós. Mais tarde, o profeta Isaías diz: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).
Pedro nos confirma a obra gloriosa que Cristo fez por nós quando foi ferido na cruz: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1Pe 2.24). Não resta dúvida, portanto, de que, ao ordenar que Moisés ferisse a rocha, Deus estava prefigurando o suplício de Seu Santo Filho para nos curar dos nossos pecados.
Mas houve outra ocasião em que a situação com os hebreus se repetira e Deus ordenou que Moisés falasse à rocha (Nm 20.1-8). A ordem agora não era mais para ferir e sim para falar. Entretanto, o texto de Nm nos mostra que Moisés duvidou da palavra de Deus: “Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?” (Nm 20.10). Esta pergunta de retórica significa simplesmente: “Ouvi, agora, rebeldes: não faremos sair água desta rocha para vós”.
Moisés fere a rocha por duas vezes e Deus repreende a Moisés e seu irmão: “Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei” (vs. 11,12). A questão de Moisés diante da rocha não foi apenas de desobediência, mas, sobretudo, de incredulidade! Claro que Moisés não sabia dos significados espirituais de tudo aquilo, mas devia crer e obedecer, independente de compreender!
Futuramente, o autor aos Hebreus nos explica que Jesus não poderia ser ferido duas vezes. Ele diz: “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo... pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9.11,12).
Seu sacrifício não poderia ser repetido, uma vez que é
perfeito! Assim como ao homem está ordenado morrer somente uma vez, assim
também Cristo ofereceu-Se somente uma vez para tirar os pecados de muitos (Hb
9.25-28)!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém, Santo é nome de Jesus!
ResponderExcluirO que seria de nós sem Jesus, né?
Perdidos sem Ele! Graças a Deus por Sua graça!
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