“Porque ninguém
jamais odiou o seu próprio corpo. Ao contrário, o alimenta e cuida dele, como
também Cristo faz com a igreja” (Ef 5.29).
Uma das maiores provas de que o divórcio é resultado de corações que buscam sua própria glória e não a de Deus é a maneira como isso atinge os filhos. A busca da própria glória é caracterizada quando aquele que fica com a guarda dos filhos começa a falar mal do outro para jogar seus filhos contra, como se o motivo do casamento ter-se destruído foi o outro, nunca ele mesmo.
A autoglorificação é uma coisa tão diabólica, que o indivíduo pensa em sua reputação muito mais do que no emocional de seu próprio filho! Para ele pouco importa se seu filho irá sofrer com a separação, ter marcas indeléveis até o final da vida, o que ele ou ela quer é ter razão. Eis mais uma prova de que o sujeito não se arrependeu do pecado do divórcio. Quando se arrepende, assume sua culpa.
Casais que decretam o divórcio entre si não querem saber da felicidade de seus filhos, apenas da sua própria. Colocaram filhos no mundo apenas para depois mostrarem para eles que a vida a dois é uma desgraça e não vale a pena, quando no coração da criança está um amor incondicional pelos dois, o pai e a mãe! Oh! Se eles soubessem disso... seriam capazes de viver até mesmo sem amor um pelo outro, entretanto se respeitando, embora se sacrificando por amor aos filhos! Mas é óbvio que não vão pensar um no outro, se nem sequer pensam nos filhos...
A figura de uma mãe rebelde e insubmissa ficará marcada na mente da criança e será reproduzida em sua vida adulta. Ou ela se mostrará rebelde como sua mãe e não se sujeitará a ninguém, ou será o oposto, totalmente passiva por medo de ser uma causadora de contendas, pois viu isso na mãe o tempo todo. Em geral, se for uma menina reproduzirá a mãe em sua obstinação; se for menino, a tendência é que seja passivo futuramente.
Por outro lado, um pai agressivo e ausente marcará também seu filho com o sentimento de abandono e medo. Alguns filhos podem partir para a fuga do compromisso, talvez se relacionando, mas nunca assumindo uma verdadeira aliança, enquanto outros filhos podem tornar-se como o pai, também estúpido e desinteressado. Não é regra, o coração humano é complexo e vasto, mas em geral temos estas reações.
Separação e divórcio por diversos motivos, como incompatibilidade, agressões, infidelidade, falta de amor e respeito, frieza, etc., trarão também sobre os filhos diversos traumas praticamente impossíveis de ser completamente superados, como medo da relação, falta de compromisso fiel, espírito iracundo e desrespeitoso, tendências promíscuas, egoísmo sentimental, entre outros complexos.
Casamentos sem filhos já trazem dor e grandes desabamentos quando se desfazem, imagina uma relação de onde já houve fruto geracional... tais desabamentos não só se efetuam no coração do casal divorciado, como se estendem impiedosamente para o coração dos filhos traumatizados!
O divórcio põe fim sim, ao casamento, mas sem dúvida alguma,
põe fim a muitas outras coisas e pessoas...
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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