“Enganosa é a graça, e vã é a formosura, mas a mulher que teme o Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30).
A partir de hoje, faremos uma série de reflexões acerca dos relacionamentos destruídos. Iremos começar, como sempre, pelos solteiros, como já estamos cientes nesta série de devocionais. Lembrando de duas coisas: que não há possibilidade de abordar todas as facetas dos assuntos que propomos, visto que são muito amplos e nem mesmo em palestras ou reuniões de casais e famílias seria possível fazê-lo; e segundo, que estamos falando para pessoas cristãs e não mundanas, portanto, devemos aguentar o que a Palavra diz, ainda que fira nossos conceitos e consciências.
O cristão solteiro não leva muito a sério o rompimento de seu namoro ou noivado. Na época de Jesus, para se romper um noivado, era necessário o divórcio. Quando a Bíblia diz que Maria estava desposada de José, quer dizer que estava prometida a ele e a quebra dessa promessa seria feita com divórcio e não um simples “vamos terminar”.
Mas hoje não é assim. Os jovens se relacionam com várias pessoas antes de se casarem (não entrando no mérito de se tais relações são lícitas ou não), rompem suas intenções diante de qualquer desavença e, com isso, pensam que estão se preparando para o casamento. A verdade é a seguinte: ninguém está preparado para o casamento. O casamento é um preparo de duas pessoas enquanto elas viverem. É algo contínuo. Prova disso é que quem casa mais tarde na idade sofre com a inexperiência. E quem já teve experiência de um casamento anterior, torna-se mais exigente e arriscado em um segundo.
Os jovens solteiros devem pensar que o acúmulo de muitos namoros ou noivados rompidos não lhes prepara para o casamento, ao contrário, torna-os muito mais propícios a um rompimento posterior no matrimônio, visto que estão acostumados a se separar em casos de desavença. É o que ficou desenhado em seu psicológico. Porém, casamento não se trata com um “vamos terminar”.
Algo a se pensar também é que se muitos namoros e noivados antes do casamento fossem validação para um casamento firme, os que mais namoraram seriam os mais intactos em seu casamento, mas a realidade é o oposto! Entretanto, os que namoram pouco não quer dizer que estarão isentos de crises no casamento que os levarão a desejar a separação. Isto prova mais uma vez que ninguém está preparado para o casamento.
O que os jovens cristãos deveriam fazer é serem prudentes ao escolherem seu cônjuge. De que forma? Simples: verifique se o rapaz ou a moça por quem você tem apreço afetivo glorifica a Deus em tudo o que faz. Se sim, então todos os demais trâmites podem prosseguir normalmente (lembrando que isso não garante que você se casará); porém, se tal rapaz ou moça faz tudo para sua própria glória, não será uma escolha ideal.
Mas se você perguntar: como é um jovem que vive em tudo para
a glória de Deus? Então, sinto lhe dizer que você é que não deve ser escolhido
(ou escolhida)! Pois se você vivesse para a glória de Deus, você saberia como é...
Día tēs písteōs.
Pr. Cleilson
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