“Combati o bom
combate, completei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4.7).
Uma das coisas mais belas na história de um cristão é quando ele chega às portas da morte tendo a consciência fielmente recomendada diante de Deus e dos homens. Aproximando o fim de sua existência terrena, o crente marcha resoluto em direção à glória eterna, confiante de que realizou a vontade do Senhor!
Diante daquilo que o apóstolo Paulo realizou pelo evangelho do nosso Senhor, ficamos envergonhados com o pouco que fazemos, com a contribuição tão mirrada que entregamos Àquele que deu Sua vida por nossos pecados!
De fato, este apóstolo de Jesus chegou ao final de sua vida comparando seu cristianismo de aproximadamente 30 anos nessas 3 figuras básicas: como um soldado, como um atleta e como um despenseiro.
Como um soldado cristão, Paulo combateu o bom combate! Ele ensinou muito às igrejas acerca do combate espiritual. A carta aos Efésios é a mais conhecida sobre este assunto, embora ele tenha falado sobre isso em outras epístolas.
Paulo chama o combate de “bom”. Muitos de nós murmuramos acerca da nossa batalha espiritual. Não achamos que seja uma coisa boa. Mas tem que ser. É através de nossa luta contra o mundo, o diabo e a carne que fortalecemos nossos músculos espirituais e nos aperfeiçoamos como maduros em Cristo.
Paulo também se compara com um atleta. E com relação à carreira cristã, ele diz que a completou. Próximo da morte, nem todo cristão poderá dizer que trilhou essa jornada com louvor. Muitos deixaram várias etapas para trás, outros pegaram vários atalhos e outros nem mesmo concluíram. Paulo usa aqui o mesmo verbo que Jesus usou na cruz (está consumado), dizendo que concluiu a carreira que Deus propôs para ele.
Como despenseiro, Paulo diz que guardou a fé. Este é o “bom depósito” de que tanto ele fala a seu filho na fé, Timóteo, recomendando-o que o guarde fielmente (1Tm 6.20; 2Tm 1.14)! O despenseiro é aquele que cuida dos bens de seu senhor, ele mesmo não é o dono. A fé não é nossa, é dom de Deus, mas nós temos o dever de guardá-la até o fim. Perder a fé é apostatar-se. Perder a fé é ser infiel, descuidado e irresponsável com o que nos foi confiado.
Nessas três áreas temos correspondido às exigências que nos são feitas? Como soldados, temos lutado, ou temos fugido? Como atletas, temos percorrido a estrada da salvação, ou temos feito nossas próprias regras? Como mordomos, temos guardado o que Deus nos deu, ou temos perdido o valor disso diante das ofertas deste século?
Volte para o campo de batalha e lute pela causa do Senhor!
Volte para a pista de corrida e avance prosseguindo para o alvo da soberana
vocação! Volte para casa e passe a vassoura até encontrar o tesouro da fé que
foi perdido e guarde-o até o fim!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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