“Pois assim como o
Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles
que quer” (Jo 5.21).
Uma vez que todos pecaram (Rm 3.23), o salário do pecado é a morte (Rm 6.23) e todo ser humano já nasce em pecado, ainda que não praticado (Sl 51.5), segue-se que todos que nascem, ainda que fisicamente vivos, são, porém, mortos espiritualmente (Ef 2.1,5). Esse fato inegável fica ainda mais claro quando Jesus diz a Nicodemos que sem nascer de novo não se pode ver o reino de Deus (Jo 3.3).
Se o ser humano já nasce espiritualmente morto, então é óbvio que espiritualmente ele nada pode fazer por sua situação. Um morto não pode fazer absolutamente nada, nem pelos outros nem por si mesmo. Assim, um pecador nada pode fazer por si mesmo no que diz respeito às questões espirituais. Ele está morto. Necessita de ressurreição, mas ele não pode fazer isto por si mesmo.
Há vários versículos que falam que para uma pessoa vir a Cristo, ela depende da ação divina. Por exemplo, além desse que lemos no início, Jesus também disse em Mt 11.27 que só conhece o Pai aquele a quem o Filho quiser revelar. Nosso Senhor foi claro quando disse que ninguém pode ir a Ele se o Pai não o trouxer (Jo 6.44). Paulo disse que “não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16). enfim, essa doutrina é chamada de Eleição Incondicional.
A verdade dessa doutrina é a seguinte: não há nada absolutamente no homem que leve Deus a escolhê-lo para salvar de seu pecado. Nada! Todos estão igualmente na mesmíssima situação: mortos em seus delitos e pecados! E como Deus é santo, não pode Se relacionar com quem está atolado em seus pecados. Ou Deus faz alguma coisa para resolver isso, ou a humanidade inteira perece, pois nada ela pode fazer.
Estando assim perdido, o homem depende da livre vontade de Deus para ser salvo. E aqui entra uma questão polêmica: Deus não escolheu todos para que sejam salvos! Muita gente diz que sim. Diz que Deus escolheu, mas elas que não querem. Porém, como já vimos, morto não quer nada mesmo. Por isso Jesus disse no versículo inicial que o Filho vivifica aqueles a quem quer. Veja o que Jesus falou sobre os que o Pai Lhe deu: “assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste” (Jo 17.2). Se nem todos terão a vida eterna, então nem todos foram dados ao Filho.
A escolha vem de Deus. Ele não é obrigado a salvar ninguém.
Quando salva, Ele salva a quem quer, como já lemos no início. Isso lhes deixa
perturbados? Gostariam que houvesse alguma virtude em vocês que levasse Deus a
escolhê-los para o céu dEle? Não, meus ouvintes e leitores. Ele olhou do céu
para a terra e não viu nem um justo sequer (Sl 14.3; Rm 3.10,12)! Se somos
salvos, é somente por Sua bondade soberana e não por alguma condição que
supostamente Ele tenha visto em nós.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Acaso pode contender o barro com seu Criador? Is 9. A misericórdia de Deus é impressionante por alcançar seres deploráveis como eu e Sua justiça terrível. Tú És Santo meu Deus.
ResponderExcluirGlória a Deus por Sua obra espantosa de salvação!
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