“E, quando o espírito
imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o
encontra. Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando,
acha-a desocupada, varrida e adornada. Então, vai e leva consigo outros sete
espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos
desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração
má” (Mt 12.43-45).
Jesus pronunciou esta fala aos Seus conterrâneos, logo depois de ter expulsado um demônio da vida de um homem cego e mudo; expulso aquele espírito, o homem passou a falar e a ver (v. 22). Embora a multidão dissesse que Ele era o Filho de Davi, por causa desse sinal, os fariseus, entretanto, blasfemavam, dizendo que Ele expulsava demônios por Belzebu (vs. 23,24).
Após dizer que eles blasfemaram contra o Espírito Santo e que, por isso mesmo, jamais teriam perdão, Jesus então ensina que não poderia ser diferente, pois da árvore má, só pode vir fruto mau. Aqueles fariseus não podiam tirar coisas boas de seu tesouro, pois seu tesouro era mau. Ainda assim, Jesus insiste que eles teriam de dar conta de suas palavras no dia do juízo (vs. 33-37).
Grande lição aprendemos aqui: as pessoas não são responsabilizadas apenas se puderem fazer a vontade de Deus e não fazem; elas não podem fazer e mesmo assim terão de responder sobre isso no dia do julgamento. A incapacidade do homem não o torna isento do juízo. O ser humano é uma árvore má e mesmo assim terá de responder por seus frutos maus.
Mesmo Jesus tendo repreendido aquele demônio e ter liberto a vida daquele homem, as pessoas ainda pediam a Ele um sinal do céu para que cressem em Jesus (v. 38). Se aquele milagre de libertação não era o suficiente, então Jesus lhes diz que os ninivitas da época de Jonas e a rainha do Sul da época de Salomão já são um sinal para aquela geração. Pois ouviram a Jonas e a Salomão, mas aquelas pessoas não queriam crer em Jesus Cristo, maior que Jonas e Salomão (vs. 39-42).
Jesus continua, dizendo que a situação daquela geração iria piorar, pois, quando um demônio sai de um homem e tal homem não invoca a Cristo para habitar nele, então o demônio volta com outros 7 espíritos piores do que ele e habitam naquela pessoa novamente. Assim aconteceu com aquela geração de judeus da época de Cristo. O espírito de incredulidade voltou pior para eles, a ponto de rejeitarem veementemente a Cristo e O crucificarem! Seu estado ficou pior que o anterior.
As pessoas deveriam pensar sobre isso, pois o princípio permanece. É muito cômodo pedir oração aos crentes quando a coisa aperta. Mas se o indivíduo é liberto e mesmo assim permanece em sua vida de pecado, é óbvio que o Espírito de Deus não vai habitar ali. Então o que acontece? O espírito imundo, que o perturbava, agora volta com outros espíritos piores do que ele e atormentam 7 vezes mais a vida da pessoa, de modo que seu estado só caminha de mal a pior. Não tenha Cristo como visitante de sua vida e sim como habitante, pois sem Ele, o que está ruim vai piorar!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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