“No passado também
havia falsos profetas no meio do povo, tal como haverá falsos mestres entre
vocês” (2Pe 2.1a – NBV).
Desde a queda de Adão, a humanidade sempre desejou o poder e teve cobiça por dominar e oprimir seu semelhante. Esta inclinação pelo domínio absoluto é a maior característica da perdição humana. É a contaminação da doença incurável de Lúcifer, que desejou ser como Deus e foi expulso do céu, assim como a humanidade foi expulsa do paraíso.
O ser humano sempre teve que lidar com isso, querendo ou não. A opressão e a tirania abusiva do homem sobre seu igual é uma das terríveis manchas que o pecado deixou na terra. Porém, Deus separou um povo para Lhe representar. Na história antiga, esse povo era a nação de Israel, que Deus chamou através de Abraão. Na nova aliança, esse povo é a igreja, pessoas de todas as nações que creem em Cristo Jesus como único Senhor de tudo.
Mas também no meio do povo de Deus, a falsa liderança sempre esteve presente. O povo de Israel sempre foi atacado por falsos profetas, sacerdotes corruptos e reis idólatras. Sendo uma nação teocrática, toda sua liderança tinha que estar voltada para o regimento divino, que era a lei mosaica. Todavia, como bem conhecemos a história desse povo, o que imperava era a falsidade, embora aqui e ali, Deus sempre tenha reservado os Seus verdadeiros servos.
Na igreja não é diferente. Pedro diz: “No passado também havia falsos profetas no meio do povo, tal como haverá falsos mestres entre vocês” (2Pe 2.1a – NBV). Estamos vivendo esta realidade. Os falsos mestres são sorrateiros. Eles não aparecem dizendo que são falsos. Eles não falam somente o engano. A verdade também está na sua boca, mas só para cobrir o veneno da mentira. Pedro diz que “Esses contarão com habilidade as suas mentiras sobre Deus”.
Eles se passam por apóstolos, por profetas, alguns chegam a tomar o título de Messias, embora esses sejam mais claramente identificáveis. Eles são tão contundentes em suas palavras, a ponto de enganarem a si mesmos, pensando que são salvos. Paulo dizia a Timóteo que eles “tornar-se-ão cada vez piores, enganando a muitos, e sendo eles próprios enganados” (2Tm 3.13 – NBV). Eles convencem tanto as pessoas aqui, que acham que poderão convencer o próprio Cristo no dia do juízo, alegando suas profecias, milagres e exorcismos (Mt 7.22).
Para se proteger da falsa liderança, a igreja precisa estar atenta à Palavra. Não de qualquer jeito. A Bíblia não é para ser entendida do jeito que eu quero, mas ela mesma se explica. Os versículos têm seu próprio sentido à luz dos demais versículos que vêm antes e depois. A igreja deve entender que os falsos profetas jamais terão o fruto do Espírito, embora tenham muitos de Seus dons. Então não se iluda com o carisma deles. Fique de olho em sua humildade e simplicidade que pertencem a Cristo. Os falsos não possuem isso.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
AMÉM MEU PASTOR
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