“Nisto consiste o
amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o
seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).
Vivemos em um mundo onde o slogan mais divulgado é: “Várias formas de amar”. Mas é óbvio que o mundo diluiu o conceito de amor a tal ponto, que o seu significado se perdeu por completo. Enquanto a Bíblia eleva o conceito do amor, colocando-o em seu devido lugar, que é o nível divino, o mundo o rebaixa a ponto de colocá-lo no nível de seus mais primitivos e animalescos instintos!
Para o mundo, amar de várias formas é a prática indiscriminada de relações sexuais, de modo que ninguém interfira na escolha de ninguém. Relações homossexuais, relações com animais, relações de incesto, relações transgêneras, enfim, são tantas aberrações pecaminosas e sujas em nome do amor, descidas a seu mais baixo grau de moralidade, que o conceito fica totalmente perdido, dando assim, vazão para as mais aberrantes práticas licenciosas que nem se pode imaginar!
A Bíblia diz então o que é o amor. Em um mundo pervertido e corrupto, o que a Bíblia diz sobre qualquer coisa é considerado ofensivo, intolerante e ultrapassado. Não seria diferente com o amor. Quando se fala sobre o amor, as pessoas pensam em uma aceitação de todas as práticas imorais, recheadas de orgias e devassidão, dando a isso uma roupagem aceitável, chamando de amor. Porém não para a Palavra de Deus.
Quer goste o homem ou não, a Bíblia chama isso de obras da carne, concupiscência, cobiça, imoralidade, e os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus (Gl 5.19-21). Porém, a Bíblia diz que o amor é mostrado nisso: em que Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo para vivermos por meio dele (1Jo 4.9). A Bíblia diz que o amor não é recheado de corrupção sexual. Ele não vive em ciúmes, em vaidade, em orgulho, em ressentimento, ele não é inconveniente, não é egoísta, não se irrita, não se alegra com a injustiça e sim com a verdade (1Co 13.4-6).
O amor sublime é aquele que supre a necessidade de seu irmão e não as cobiças dele. O amor verdadeiro é aquele que se opõe ao mal em todas as suas formas. O verdadeiro amor odeia o que Deus odeia e ama o que Deus ama, pois Deus é amor. Um suposto amor que deixa seu irmão fazer o que quer sem avisá-lo de suas consequências e sem repugnar suas obras não é o amor verdadeiro. O verdadeiro amor chama a atenção com bondade, mas com firmeza. Ele não transige com a imoralidade, mas obedece humildemente às leis da Palavra de Deus.
O mundo pode inventar suas formas de se relacionar e chamar isso de amor, embora seja um assalto ao termo que é exclusivo da Bíblia. Mas isso nunca será amor, senão apenas atender aos desejos concupiscentes e desordenados da natureza caída que, além de não se arrepender de seus terríveis pecados, ainda se gaba de propagá-los em alto e horrível som.
Sujeitemos nossos conceitos aos conceitos da Escritura, pois
esta é a vontade de Deus: a nossa santificação; que nos abstenhamos de toda
imoralidade (1Ts 4.3)! Ainda mais se usurparmos o conceito de amor, que
pertence à Bíblia, para aplicá-lo a estes malditos desejos carnais!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Há anos sou abençoado por esses devocionais. Quanto zelo e dedicação nesses escritos. Que o Senhor nos ajude em todo tempo a sermos santos e a amar em santidade. Querido pastor, um forte abraço. Aislan
ResponderExcluirMeu amigo e irmão! Que honra tê-lo sempre aqui... Lembro-me bem das primeiras conversas por aqui mesmo... Deus te abençoe como sempre e muito mais! Abração...
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