Teolatria
No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Mais do que comida! (Jo 4.32,34)
Comida é uma necessidade básica do ser humano. Viver sem comer é impossível até para quem acha que não precisa de nada nem ninguém, mas precisa de comida, entre outras coisas. Jesus tornou-se homem; e como tal ficou sujeito às limitações próprias da humanidade. Teve fome, sede, sono... tornou-se dependente do que o homem é dependente.
Era quase meio-dia, Jesus já havia andado mais de 40 km de Jerusalém até chegar perto de Samaria, à cidade de Sicar e, com absoluta certeza tinha sede, pois pediu de beber a uma mulher que havia ido ao poço de Jacó tirar água (v. 7). É certo que também estava com fome, pois além de ser a hora da refeição, ainda tinham ido os discípulos comprar comida (v. 8).
Depois daquele diálogo no qual Jesus evangeliza aquela mulher, revelando-Se a ela como o Messias, ela sentiu-se impactada pelas palavras de Jesus, que era "varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo povo" (Lc 24.19). Mas ela não foi somente impactada, ela foi transformada! E a maior prova de sua transformação, além de fazer uma verdadeira confissão de sua vida perante Jesus, ainda demonstrou o que todo convertido deveria demonstrar: deixou ali mesmo seu cântaro e partiu para a cidade a fim de proclamar a todos os moradores que havia encontrado o Messias tão esperado desde os dias do Antigo Testamento!
Os discípulos de Jesus viram-nO conversando com aquela mulher quando voltaram com a comida, mas não falaram nada, apesar de "ficarem atônitos" (expressão grega), pois não se esperava jamais de um rabino que ele conversasse com uma mulher. Samaritana, pior ainda! Mas quando eles chegaram, a conversa já estava no fim. Aquela mulher tinha algo mais importante para fazer do que carregar sua água para casa. Deixou ali seu cântaro e foi pregar o Messias em sua cidade (v. 28,29).
Jesus pode ter Se admirado daquela ação. Deixar algo básico (água), por causa da alegria do Evangelho... isso mexe com qualquer evangelista!
Os discípulos, então, oferecem comida a Jesus: "Rabi, come!" A resposta de Jesus? Bem semelhante à ação daquela mulher: "Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis." (v. 32). Enquanto os discípulos se perguntavam se alguém tinha trazido comida para Jesus, Ele explicava: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra." (v. 34).
Essa é uma das frases mais profundas e tocantes do Novo Testamento! Jesus seria capaz de deixar de lado a coisa mais básica da vida humana (comida), para dedicar-Se a fazer a vontade do Pai, realizando Sua obra! Isso é fantástico!
Mas ao mesmo tempo, isso é constrangedor para nós! Observe. Nós não abrimos mão de coisas supérfluas para fazer a obra de Deus... Jesus abria mão da coisa mais básica da vida humana!
Para um exemplo prático, darei o que segue: gastamos nossa renda em muita coisa supérflua, como aquisição de móveis, eletrodomésticos e outros bens quase sempre desnecessários, às vezes até mais caro do que nosso orçamento pode cobrir, enquanto a obra missionária padece de esquecimento e de mesquinhez voluntária da nossa parte! Damos mais tempo às coisas passageiras desta terra do que à obra de Deus e outros exemplos mais poderiam ser multiplicados, mas estes dois bastam para nos envergonhar!
Quando é que seremos transformados pela Palavra que dizemos ter nos impactado, a ponto de abrirmos mão do supérfluo (para começar) em prol da obra de Deus? Chegaremos algum dia a abrir mão do básico, se do supérfluo não abrimos?...
Dia tēs písteōs
Pr. Cleilson
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Oxalá(versão almeida)rs
ResponderExcluirpossamos nós também, deixar as futilidades corriqueiras, e termos disposição tal a ponto de renunciarmos a nós mesmos para a expansão do verdadeiro Evangélio de Cristo.
condenando o pecado; e não transferindo-o.