“Por que vocês me
chamam ‘Senhor, Senhor!’, e não fazem o que eu mando?” (Lc 6.46 – NAA).
A declaração de alguém que se converte de dizer “Jesus é o meu Senhor” (Rm 10.9; 1Co 12.3) é algo muito sério, pois declarar alguém como seu senhor é dizer que suas vontades acabaram. Elas ficaram relegadas a segundo plano, se é que existem. Senhor quer dizer soberano, portanto, a vontade dele é que deve prevalecer.
Quando nós dizemos “não” para Deus estamos nos rebelando contra aquela declaração que fizemos de que Ele é o nosso Senhor. Quando dizemos “não” para Deus estamos demonstrando insubmissão. Quando o mundo diz “não” para Deus, isso será levado em conta como uma declaração de insurreição contra Deus, que será tratada no último dia como rebelião declarada contra o Senhor dos senhores. Já quando o crente diz “não” para Jesus, isso será tratado como hipocrisia, como uma falsa declaração, pois disse que Jesus era seu Senhor, mas vivia dizendo “não” para Ele.
Já quando Deus diz “não” para nós, Ele tem todo o direito. E mesmo assim, quando Ele diz “não”, sempre o faz com um grande zelo por nós. Se, por um lado, quando dizemos “não” para Deus é levantamento, por outro lado, quando Deus diz “não” para nós é livramento. Ele é como um pai que diz “não” para seus filhos não por maldade ou por abuso de autoridade, mas por cuidado e zelo que não permite dar o que o filho quer, por saber o mal que o espera mais à frente. Ele prefere a chateação momentânea do filho à dor de uma perda terrível e para sempre mais adiante.
Quando nós dizemos “não” a Deus, isso revela nosso egoísmo e até uma inversão de valores, pois transmitimos a ideia de que Deus tem que fazer o que queremos, ou de que nós sabemos exatamente do que precisamos. Mas isso não é verdade. Aliás, é com o “não” de Deus que nós aprendemos que não sabemos do que precisamos!
Assim como nosso “não” para Deus é perigoso, o “sim” de Deus que nós gostaríamos de ouvir pode ser perigoso também. Portanto, devemos nos alegrar com o “não” de Deus tanto quanto nos alegramos com o “sim”. Ele sabe do que nós precisamos mais do que nós mesmos. Seu “não” é tão maravilhoso quanto o Seu “sim”! Ele não diz “não” por maldade, ao contrário, por extrema bondade, da mesma forma como Ele nos diz o “sim”.
Crentes que sempre dizem “sim” para Deus, amadurecem o
suficiente para entender que Deus é livre para nos dizer “sim” ou “não”, mas
que nós não somos livres para dizer-Lhe o mesmo. Somos escravos dEle e a Ele
devemos sempre o “sim”, quer gostemos ou não. Já quando Ele nos disser o “não”,
devemos gostar tanto quanto gostamos do “sim”. Isto é tê-lo como Senhor
soberano das nossas vidas e é assim que Seu nome é glorificado!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém glórias Deus que palavra edificante para nossa vida Deus continue abençoando sempre
ResponderExcluirAmém
ResponderExcluirAmém! Palavra realmente dura!
ResponderExcluirQue seja feita a vontade do soberano Senhor sobre minha vida!
ResponderExcluirAmém!
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