“O reino dos céus é,
ainda, como uma rede de pesca que foi lançada ao mar e pegou peixes de todo
tipo. Quando a rede estava cheia, os pescadores a arrastaram até a praia,
sentaram-se e juntaram os peixes bons em cestos, jogando fora os ruins” (Mt 13.47,48 – NVT).
Jesus ensinava a Seus discípulos por diversos meios. As parábolas eram um desses meios. A parábola é uma ilustração que serve para clarear uma verdade. Mas as parábolas de Jesus também serviam para tornar as verdades mais enigmáticas para os demais ouvintes. Uma vez Ele falou a Seus discípulos: “A vocês é permitido entender os segredos do reino dos céus, mas a outros não. É por isso que uso parábolas: eles olham, mas não veem; escutam, mas não ouvem nem entendem” (vs. 11,13).
Nesta parábola que lemos Jesus compara o reino dos céus com uma rede de pesca. Ele diz que a rede, ao ser lançada ao mar, pegou todo tipo. Jesus diz que no fim dos tempos será assim. A rede aqui simboliza a Palavra que é lançada ao mundo, a todos os ouvintes. De fato, a Palavra está sendo pregada desde que Jesus ainda estava no Seu ministério terreno. O poder do Espírito Santo encheu os seguidores de Jesus no dia de Pentecostes e, de lá pra cá, a igreja tem pregado o evangelho.
Mas a parábola diz que a rede pega todo tipo. No texto original não tem “peixes”... Apenas diz que pegou todo tipo. Ou seja, pega-se todo tipo de seres e coisas... E, na realidade, quando se anuncia o evangelho do Senhor, vários tipos de pessoas vêm. Elas atendem ao convite do evangelho, independente de como elas o tenham entendido. Na igreja temos todos os tipos de pessoas. Você vê pessoas convertidas, pessoas interesseiras, as que são egoístas, as que negociam com Deus, as que procuram bênçãos materiais, as que buscam casamento, ganhar causas na justiça, há tanto tipo de gente na igreja, que ficamos a nos perguntar se estamos muitas vezes numa igreja mesmo.
Porém o dia vai chegar em que a rede vai encher. A paciência de Deus chegará ao seu limite. Assim como os homens arrastam aquela rede cheia para a praia, os anjos de Deus, no fim dos tempos também virão separar os perversos dos justos (v. 49). Assim como os bons são separados para os cestos, assim também os salvos são separados para a glória eterna; mas assim como os ruins são separados para serem lançados fora, os ímpios também serão lançados na fornalha ardente (v. 50).
Com isto percebemos que nem todos que estão na igreja são
igreja. Nem todos que ouviram o evangelho se converteram. Nem todos que vieram
para o meio dos salvos são salvos. Ou seja, o evangelho de Jesus Cristo não nos
deixa no comodismo nem na falsa esperança. Não basta ter sido pescado pelo
evangelho. Você pode ser uma coisa imprestável! Precisamos estar aptos a servir
no reino dos céus. Caso contrário, só prestaremos para ser jogados fora “onde haverá choro e ranger de dentes”.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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