“Ó, Deus, resgata
Israel de todas as suas angústias” (Sl 25.22 – NVT).
Tem muito crente que trata Deus como os antigos tratavam suas divindades pagãs. Eles tinham um deus para cada necessidade. Adoravam deuses da chuva, da fertilidade, da guerra e assim por diante. Assim também muitos crentes em nossos dias. Eles consideram Deus apenas em uma parte de seus problemas.
Já é errado tratar Deus com esse utilitarismo, imagina diminuindo-O ainda mais, ao usá-lo apenas para algumas necessidades... Há pessoas que procuram Deus para resolver problemas emocionais, como casamento, relacionamentos com familiares, problemas de autoaceitação, complexos mal resolvidos, etc. Mas, no que tange à situação financeira, por exemplo, eles não querem que Deus intervenha com os conselhos de Sua Palavra.
Outros têm Deus apenas como livrador de problemas das consequências de seus pecados. Quando veem que a situação vai ficar complicada por causa de seus erros, então vêm em busca de auxílio divino! Mas, obviamente, assim que tudo está resolvido, abandonam novamente ao Senhor.
Poderíamos multiplicar os exemplos de uso descartável que as pessoas fazem de Deus. Mas o salmista diz: “Ó, Senhor, a ti entrego minha vida” (v. 1)! Ele não nega que tenha problemas, aliás, ele os tem até em abundância. Pelos vs. 2,19 entendemos que ele estava cercado de inimigos esperando sua derrota. Todavia, ele diz no v. 3: “Quem confia em ti jamais será envergonhado”.
O salmista Davi nos dá uma lição de humildade e dependência de Deus, ao contrário de muito crente autossuficiente hoje. Ele diz no v. 4: “Mostra-me o caminho certo, Senhor, ensina-me por onde devo andar”. E ele não está pedindo uma revelação, um brilho no quarto de repente, algo sobrenatural... não. Ele entende que saber o caminho certo está em conhecer a Palavra de Deus. No v. 5 ele diz: “Guia-me pela tua verdade”, bem como disse Jesus em Sua oração sacerdotal: “Consagra-os na verdade, que é a tua palavra” (Jo 17.17 – NVT).
Além de todas as aflições apresentadas perante o Senhor, Davi também confessa seus pecados (vs. 7,11), ele também mostra que tinha grande intimidade com Deus. No v. 14 ele diz: “O Senhor é amigo dos que o temem; ele lhes ensina sua aliança”.
Veja que ele não tinha Deus como um deus pagão, mas como o
Senhor de toda a sua vida e que abarcava todas as suas necessidades. E você?
Tem sido um utilitarista de Deus, ou Ele tem sido seu socorro bem presente em
todos os momentos de sua vida? Tem usado Deus para suas conveniências, ou Ele
tem sido Senhor em cada detalhe do seu ser?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém
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