Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gn 11.4).
Poucas décadas após o dilúvio, a humanidade já estava em franca oposição a Deus novamente. Deus havia destruído o mundo por causa do excesso da iniquidade e agora, novamente a raça humana se junta contra Deus e Sua ordem. Quando Noé desceu da arca, a ordem de Deus a ele foi: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (9.1).
Entretanto, agora, debaixo da autoridade de Ninrode, um poderoso caçador que afrontava o Senhor (10.9), os homens se sujeitam a esse domínio maligno para se oporem a Deus e começam a construir uma torre que, segundo eles, seu tope chegaria até os céus. Seu nome seria exaltado e não o de Deus, e eles não se espalhariam sobre a terra, conforme o mandato divino.
Nós conhecemos a história, como Deus os perturbou e os frustrou, confundindo a sua linguagem, de modo que se perderam em sua comunicação e não concluíram seu projeto maluco. Eles se separaram, foram-se embora, deixando para trás o plano e a construção inacabados.
Se Deus não trocar o coração do homem, este continua sendo rebelde contra Deus e Sua vontade, não importa quantas vezes seja castigado. Ele é escravo do seu coração e do seu desejo, de modo que suas inclinações serão sempre contrárias à vontade de Deus.
Graças a Deus por causa de Sua divina intervenção. Mesmo o homem sendo rebelde e endurecido, Deus, por Sua misericórdia, ainda estende Seu braço forte e quebranta o coração de pedra do homem, dando-lhe um coração de carne, inclinado a obedecer à Sua vontade (Ez 36.26,27).
Assim como para punir os ímpios na torre de Babel, Deus, de uma só fez várias línguas e separou a humanidade, assim também no dia de Pentecostes (At 2), Deus derramou Seu Espírito e, de várias línguas reuniu a humanidade em um só corpo criando “em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz” (Ef 2.15).
Não precisamos de uma torre para chegarmos ao céu. A torre simbolizava a chegada diante de Deus em inimizade. Mas Deus, em Seu Filho Jesus Cristo, nos colocou “em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade... porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2.16,18,19).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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