O intruso da nossa Páscoa |
A Páscoa foi uma festa hebreia desde o dia em que o povo de Israel saiu do Egito. Lemos os relatos e as instruções em Êxodo 12. O sangue de um cordeiro foi passado nas portas dos hebreus, a fim de que não fossem surpreendidos pelo destruidor, que tirou a vida dos primogênitos do Egito.
Não seria exagero dizer que Deus, quando instituiu essa comemoração com um cordeiro, na verdade lembrava de Seu Filho que enviaria para morrer e derramar Seu sangue "na porta" do Seu povo escolhido. Por isso João Batista profetizou que Ele (Jesus) era o Cordeiro de Deus (Jo 1.29).
Desde os dias de seu livramento da escravidão egípcia, o povo de Israel sempre comemorou a festa da Páscoa (claro que nem tão sempre assim...). E o processo é sempre o mesmo, até os dias atuais. Sempre sacrificam um cordeiro e o comem com ervas amargas e pães sem fermento.
Mas nós cristãos sabemos (?) que todas essas coisas no AT eram sombra da realidade que viria, o corpo de Cristo. E quando Ele veio, tais coisas se cumpriram na Sua Pessoa, pois agora estamos diante do corpo e não precisamos mais da sombra (Cl 2.16,17).
Se, por um lado, os judeus não cristãos consideram Cristo como um intruso na Páscoa deles (o que na realidade é apenas uma incompreensão do propósito final de Deus), por outro lado, os cristãos não idólatras consideram o coelho como um intruso na verdadeira Páscoa.
A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que estava doente. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se.
E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A ideia principal, ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
Temos que vigiar e tomar cuidado para não sermos coniventes com o paganismo descarado (nem é disfarçado) que invadiu a nossa fé. Se participamos desses símbolos pagãos estamos claramente dizendo que concordamos que não é Cristo a nossa Páscoa, como disse o apóstolo Paulo em 1Coríntios 5.7: "Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado".
Desse paganismo eu não participo!
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
A Paz Pastor!
ResponderExcluirPois é, isso tudo é real, está nas entranhas da sociedade. Ás vezes quero desistir do homem, ás vezes sonho e penso que é possível reverter, mas as Sagradas Escrituras estão aí pra dizer: é um sonho rapaz! Apenas um sonho.
Deus o abençoe!
Saudade da conpanhia e da prosa com vocês.
abração.
Opa, querido. Estamos juntos nessa...
ResponderExcluirInfelizmente o sentido verdadeiro da páscoa foi esquecido.Particularmente eu como ovos de "páscoa" como se fosse qualquer outro tipo de chocolate.Que nos voltemos ao real sentido da páscoa que no AT simplesmente apontava para o Cristo que foi morto pelos nossos pecados.
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