Algumas pessoas dizem algumas coisas erradas que precisam
ser corrigidas o quanto antes.
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Uns dizem: “Não batizamos crianças, porque
criança não tem pecado”. Mas isso é uma heresia absurda. A Bíblia diz que todos
nós já nascemos no pecado (Sl 51.5; Rm 3.23).
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Outros dizem: “Temos que nos batizar, porque
batismo é para arrependimento de pecados”. Não. O batismo é para quem já se
arrependeu dos pecados, já se tornou nova criatura em Jesus, já foi
discipulado, já tem em si a divina semente (que é o Espírito Santo que habita
nos crentes). Batismo para arrependimento de pecados era o de João Batista.
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Ainda outros: “Seguimos o exemplo de Jesus, que
Se batizou depois de adulto; quando criança Ele foi apenas apresentado”. Aqui
há alguns erros graves de compreensão:
1) Jesus
Se batizou para cumprir a justiça. Nós não nos batizamos para cumprir a
justiça, pois ela já foi cumprida em Cristo, como se lê em 1Pe 2.24.
2) Ele
Se batizou aos 30 anos aproximadamente, porque na Antiga Aliança, um homem só
poderia começar a cumprir seu ministério a partir dessa idade (Nm
4.23,30,35,39,43...)
3) Jesus
foi apresentado quando criança, mas não da mesma forma que nós apresentamos
crianças na igreja. Ele foi apresentado para cumprir um processo de purificação
que a Lei de Moisés exigia. Toda mulher que tivesse um filho era considerada
imunda como nos dias de sua menstruação. No 8º dia de nascido, o
bebê deveria ser circuncidado (Lv 12.3), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um
voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu “debaixo da lei” de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl 4.4), por isso foi circuncidado (Lc 2.21). Mais tarde (33 dias depois da circuncisão, ou seja, 40
dias depois de nascido, assim a mulher já seria considerada pura através de sua oferta e já teria saído
da quarentena – Deus é sábio – Lv 12.6), José e Maria levaram Jesus ao templo para a cerimônia da dedicação do primogênito e a oferta da
purificação da mãe (Lc 2.23,24). A apresentação de Jesus não foi o que nós fazemos
nas nossas igrejas, mas o cumprimento de um disposto na Lei de Moisés, a qual
não tem nada a ver conosco, pois não estamos debaixo da lei.
Dia tēs písteōs.
Pr. Cleilson
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