“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças. Suplicai, ao mesmo
tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de
falarmos do mistério de Cristo pelo
qual também estou algemado;
para que eu o manifeste, como devo fazer” (Cl 4.2-4).
A vida cristã tem alguns hábitos que precisam ser desenvolvidos por todos os crentes em Cristo Jesus. Hábitos são práticas repetidas que terminam por se tornarem ações normais no dia a dia. Um desses hábitos é a oração. Ela deve fazer parte da vida do cristão tanto quanto a comida faz parte do dia a dia do ser humano em geral.
Paulo diz que o crente deve perseverar em oração. A palavra aqui quer dizer “continuar a fazer algo com intenso esforço, apesar da dificuldade, persistir”. Devemos admitir que a geração atual de crentes não é perseverante na oração. Qualquer coisa é mais importante do que orar. É uma triste realidade.
Além de perseverar na oração, o crente também deve se manter vigilante nela. O termo “vigiar” quer dizer literalmente “ficar acordado”. Há crentes que oram, mas não vigiam, não estão atentos às coisas ao seu redor. Sua oração pode ser quase ineficaz em alguns casos. Precisamos vigiar sobre nós mesmos, nossas intenções, sobre outras pessoas que podem muitas vezes nos desviar o foco da vigilância, ficarmos ligados sobre intervenções malignas no mundo espiritual, enfim, há muita coisa para se vigiar além de orar.
Ainda sobre a oração, Paulo diz que ela deve ser feita com ações de graças. Essa virtude na oração é algo maravilhoso para o crente. Significa que ele será grato a Deus independente da resposta que vier sobre o que ele ora. Muitos crentes oram a Deus com certas respostas na expectativa. Se Deus responde de modo diferente daquilo que ele espera, logo murmura e é ingrato.
Outra característica da oração é que oramos por nossos irmãos, nossos líderes. Paulo pediu oração por eles, os líderes apostólicos que estavam presos por causa do evangelho. Ao orar pelos seus líderes, os crentes devem se lembrar exatamente por qual razão estão orando por eles. Nossas orações geralmente são orações esparsas e sem direcionamento. Oramos quase sempre pedindo que Deus abençoe aquele alguém por quem oramos, mas no geral não especificamos.
Paulo pede oração para que os líderes cristãos tenham sempre portas abertas à pregação da palavra, para que eles falem do mistério de Cristo, que é o evangelho pregado aos gentios. No cap. 1.27, Paulo diz que o mistério era este: “Cristo em vós, a esperança da glória”. Quase sempre, quando pastores pedem oração, é porque estão com problemas. Mas Paulo estava com um sério problema, ele estava preso, algemado! No entanto, não pediu oração por isso, mas para que pudesse manifestar o evangelho de modo claro e correto.
Alguns podem dizer que não sabem como orar. Mas na
realidade, o que está acontecendo é que não lemos a Bíblia. Nela encontramos as
formas, os propósitos, os meios, as características e muitos exemplos da
oração. A falta de oração é consequência desse outro pecado, que é o abandono
da leitura sagrada. Não se aprende orar orando; aprende-se a orar lendo e
meditando nas Escrituras!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
🙏🏻
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluir