“Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho” (Ap 6.5,6).
Quando lemos acerca do cavaleiro com uma balança na mão, logo entendemos o que isto quer dizer. Isso fala de uma carestia, uma dificuldade econômica muito grande. A fome não somente é resultado natural da guerra, como também é fruto de uma perseguição ideológica dos governantes contra os oprimidos. O cavalo vermelho simboliza a guerra e a matança, principalmente contra os crentes em Jesus Cristo. O cavalo preto não é diferente. É uma restrição alimentar contra os servos de nosso Deus.
A voz que dizia “uma medida de trigo por um denário” quer dizer que o salário de um dia só vai dar para comprar a porção de farinha de trigo para uma pessoa apenas. Como se R$ 100,00 desse para comprar apenas meio quilo de farinha! A cevada, que era menos refinada que o trigo, então podia se comprar três medidas dela. Ainda assim, nota-se que isto é insuficiente para sustentar uma família, ainda mais com um ganho extremamente baixo!
É claro que toda guerra gera fome, mas aqui ainda fala da restrição alimentar para os crentes. Observe que o azeite e o vinho, que eram símbolo da opulência e da boa mesa, não eram para ser danificados, ou seja, os ricos, os que estão de acordo com o anticristo, do cavalo branco, estes não padecerão falta de nada. Mas os crentes em Cristo serão perseguidos e privados até das coisas mais básicas ao ser humano, como é o alimento.
No cap. 13, o apóstolo João vai falar mais detalhadamente sobre o anticristo, representado ali por um animal indecifrável, uma besta, ou um monstro. Lemos que aqueles que não aceitarem pensar com a mente do sistema, que é a marca na testa, nem trabalharem para o anticristo, que é a marca na mão, então para eles será vetado comprar ou vender qualquer coisa (v. 17). Logicamente, o número da besta nada tem a ver com chip ou coisa parecida; é apenas uma maneira simbólica de dizer se você pensa como o sistema (marca na testa), ou se você trabalha a favor do sistema (marca na mão).
O resultado disso é que os crentes fiéis em Cristo serão extremamente rechaçados e marginalizados. Ainda hoje acontece algo parecido com isso. Muitas empresas restringem salários de quem se declara crente fiel em Cristo; outros são perseguidos, despedidos de seus empregos por serem crentes; outros são despejados por não participarem das falcatruas que muitas empresas até mesmo no sistema público realizam em suas corrupções e assim por diante. O crente verdadeiro é sempre posto de lado, mas não nega o seu Senhor.
Ainda que seja para encarar o cavalo preto, que é a fome e a
dificuldade financeira, o crente verdadeiro sabe que não pode servir a dois
senhores. Ele é fiel somente ao Senhor dos senhores. E ainda que passe
privações e necessidades, ele sabe que “nem só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que procede da boca de Deus”!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Uau!
ResponderExcluirkkkk eita, mano...
ExcluirQue nosso senhor Jesus sustente a sua igreja nesses dias terríveis.
ResponderExcluirSim, precisamos mesmo do apoio e do cuidado dEle!
ExcluirAmém 3 vezes
ResponderExcluir