“E saiu outro cavalo,
vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os
homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada” (Ap 6.4).
Quando o Cordeiro quebra o segundo selo, o que surge em cena é um cavalo vermelho. Suas características mostram que se trata de guerras e matanças. Jesus também disse no Seu sermão profético que ouviremos falar de guerras e rumores de guerras (Mt 24.6). As guerras sempre foram uma prática até corriqueira no mundo caído. As nações, por menores que fossem, sempre entraram em combate por motivos grandes ou pequenos.
Como o livro de Apocalipse deve ser lido de forma paralela e não linear, assim também os episódios na história da humanidade se repetem, nada é novo na face da terra. Guerras e rumores de guerras sempre existiram e não seria diferente em nossos dias. Entretanto, assim como o paralelismo do Apocalipse é progressivo, assim também na história. Ainda que sempre tenha havido guerras, todavia, nos últimos tempos, elas serão mais dramáticas que as anteriores.
Contudo, existe uma guerra que é bem peculiar, a guerra contra os servos de Cristo. Em toda história da igreja, sua linha do tempo é manchada com sangue, o sangue dos mártires, o sangue dos servos do nosso Deus. A cor vermelha aqui no livro de Apocalipse nos lembra também a cor das vestes da Grande Meretriz no cap. 17.4. Diz o apóstolo que esta mulher bebia numa taça o sangue dos santos, das testemunhas de Jesus Cristo (17.6). Obviamente a figura aqui sugere perseguição.
O cavalo vermelho, que segue o branco, não podia trazer outra coisa senão a matança sobre os crentes em Cristo Jesus. Afinal, ele segue o cavalo branco, o espírito do anticristo, da falsa paz e, ao ser denunciado, logo se volta contra os filhos de Deus.
O termo grego que João usa para “espada” aqui é machaira, ou seja, espada curta (embora João diz que ela era grande). Todavia, por maior que seja essa espada, ela não passa de um grande punhal. Não se trata da romphaia, a espada realmente longa. Trata-se de um punhal ou adaga, arma usada para combate próximo, bem corporal. Isso mostra que a perseguição é definida. É sobre os crentes que ela acontecerá. Quem está de acordo com o espírito do cavalo branco, sobre ele, estas perseguições não virão. Mas se está de acordo com Cristo, então será perseguido.
A igreja também não teme o cavalo vermelho, ela não teme a
perseguição, nem a morte. Essas coisas não nos separam do amor de Deus que está
em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.39). O cavalo vermelho anda à solta,
promovendo e anunciando guerras. Ele tem em mira também os servos do nosso
Deus, mas não tememos os que matam o corpo e não sabem o que fazer da alma.
Nosso temor e confiança estão no nome do nosso Senhor Jesus. Mesmo o mundo
estando em guerra contra nós, o que nos importa é ter paz com Deus, por meio
nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Glória a Deus aleluia 🙏
ResponderExcluirAmém!
ExcluirQue o Senhor nos dê temor, perseverança e confiança!
ResponderExcluirOh, mano! Que alegria... Bom demais tê-lo aqui! Deus nos abençoe...
ExcluirQue nosso bom Deus nos sustente nesses dias difíceis.
ResponderExcluirAmém, meu irmão... Sim, que Deus esteja conosco!
ExcluirQue o Senhor nos dê força nos dias difíceis
ResponderExcluirAmém duas vezes
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