“Na vossa ira, não
pequeis; consultai o coração no travesseiro e aquietai-vos. Oferecei
sacrifícios de justiça e confiai no Senhor” (Sl 4.4,5 – A21).
Em nosso dia a dia passamos por situações diversas, que também provocam sentimentos diversos em nossa alma. Temos picos de alegria, divertimento, apreensão e tensões, tristeza, medo, espanto e, muitas vezes, raiva e ódio.
Porém, como crentes, devemos encarar todos os nossos sentimentos à luz da Palavra de Deus e Sua perfeita vontade. Não devemos nos deixar levar por eles, pois nossos sentimentos, na maior parte das vezes, revelam apenas nossa inconstância e desequilíbrio.
Sabemos que os ímpios não dormem sem antes maquinarem o mal (Pv 4.16). Não que eles planejem somente o mal no sentido de violência. Mas projetam o mal no sentido moral, financeiro, enganador, enfim, tudo de corrupto que há no coração do homem.
Entretanto, o crente tem outra maneira de lidar com seus pecados. No tocante à ira, diz Davi, não devemos pecar. Paulo confirma isso em Ef 4.26. Em vez de pecar impulsionados pela ira, devemos consultar o coração no travesseiro! Enquanto os ímpios maquinam à noite o que farão de mau no outro dia, nós devemos consultar no travesseiro o que deveríamos fazer de bom!
Em vez de vingança, após uma longa reflexão noturna, obviamente acompanhada de oração, nós devemos nos aquietar. Após isso, em vez de destilarmos o veneno de nosso ódio no dia seguinte, devemos oferecer sacrifícios de justiça e confiar no Senhor, diz o rei de Israel.
Aos romanos, o apóstolo Paulo orientou que os crentes não se vingassem, mas que dessem lugar à ira, “porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”, disse ele, citando Dt 32.35. E, aos efésios, ele disse que aquele que não resolve a ira no seu coração, dá lugar ao diabo (Ef 4.26,27).
Nosso coração é enganoso, e o perdão, a confiança no Senhor, o recomeço da comunhão, tudo isso é de suma importância para derrotarmos os pensamentos iracundos e vingativos. Não se espera de crentes de verdade que alimentem estes sentimentos em seu coração, quanto mais pecar baseados neles.
Não que estejamos isentos de tais sensações. Claro que
sentimos sim, tristezas, alegrias, medos, espantos e raiva. Mas tais coisas não
devem ser alimentadas em nosso coração, não devem servir de base para nossas
reações e devem imediatamente ser eliminadas por meio da oração e da luta
contra a carne. A noite é uma ótima amiga e o travesseiro um ótimo consultor.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém!
ResponderExcluirAmém
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