terça-feira, 14 de outubro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0658 - UMA ESPERANÇA NÃO CONSIDERADA

 


Pois qual será a esperança do ímpio, quando Deus o cortar, quando Deus lhe tirar a alma?” (Jó 27.8).


Desde a Queda, a humanidade foi dividida em duas partes: os filhos de Deus e os filhos do maligno (1Jo 3.10). Mesmo os filhos de Deus nasceram em pecado depois disso e, portanto, debaixo da ira de Deus, como também os demais (Ef 2.3). Porém, como sempre foi plano de Deus resgatá-los, então, sobre eles também estava seu amor (Rm 5.8).

Porém, os filhos do maligno não podem se achegar a Deus. Eles recebem muitas bênçãos da parte de Deus, certamente, pois não há nenhum bem que não proceda do Senhor (Tg 1.17). Entretanto, os ímpios, filhos do diabo, são ingratos e inúteis. Eles esbofeteiam o rosto de Deus sentados em Seu colo, como dizia Van Til.

Os ímpios pensam que podem escapar do juízo de Deus, como pregou Jonathan Edwards, os ímpios acham que são espertos o suficiente para, no dia do Juízo, convencerem a Deus de que não merecem ser condenados. Isso quando consideram a possibilidade de haver um dia do Juízo, pois a maior parte deles despreza esta verdade.

Eles vivem suas vidas terrenas, mesmo sendo esta um dom de Deus, de modo pecaminoso, atrevido e hostil ao próprio Deus que lhes concedeu.  Eles criam seus ídolos, estabelecem todo o curso de sua vida como um meio de alcançá-los, zombam e blasfemam de Deus, porém, mesmo que pensem que sua vida terrena é a última coisa que existe, haverá o outro lado! Agora é que começa o terror!

Qual será a esperança do ímpio?” diz Jó... haverá um dia de corte. Sua alma será tirada! Jesus contou uma parábola que expressa fortemente essa verdade. Um rico que só pensava em ser mais rico, que achava que seus celeiros eram pequenos demais para o quanto ele queria amealhar, na soberba do seu pensamento, que nem ainda havia sido executado, foi interrompido pela voz que pedia a sua alma (Lc 12.20)!

A verdade é que não haverá esperança para os filhos do maligno. Eles se satisfizeram em estapear a face de Deus. Para eles, Deus não foi sua confiança. Eles se apegaram à força de seu próprio braço. Eles confiaram no dinheiro, na ciência, nos negócios, confiaram em sua inteligência ou sagacidade, mas não são tão espertos como pensam. Deixaram de refletir sobre o que é eterno, foram logrados pelo bem-estar que buscaram com tanto afinco.

A esperança de todo homem é unicamente Cristo. Somente Ele é a Ponte que evita o homem de cair no fogo da perdição quando tiver de atravessar o abismo da morte. Você pode não acreditar que existe algo depois da morte, mas você não pode negar que vai morrer. O que tem do outro lado, na pior das hipóteses, é uma incógnita! Não seria mais inteligente considerar a melhor delas? Que do outro lado realmente há algo, e isso é eterno? Qual será sua esperança sem Cristo?

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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