segunda-feira, 6 de outubro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0651 - ÍMPIOS USADOS POR DEUS PARA EXECUTAR JUÍZO SÃO DEPOIS EXECUTADOS!

 


Acaso, não ouviste que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas” (2Re 19.25).


Em torno do ano 700 a.C., o rei Senaqueribe, da Assíria, promoveu uma invasão ao reino de Judá, onde governava o rei Ezequias. Embevecido com grandes conquistas já realizadas (18.34; 19.12,13), este rei pensou que poderia invadir a capital Jerusalém e dar a ela o mesmo fim que havia dado às demais cidades conquistadas.

Suas palavras foram pesadas, apavorantes e perversas (18.28-35; 19.10-13). Não só o povo, mas o próprio rei Ezequias ficou apavorado por aquelas ameaças e as aparentes verdades a respeito. O medo de Ezequias havia feito com que ele rendesse ao rei assírio pesados tributos e ainda arrancasse os tesouros da casa do Senhor, o templo de Salomão, suas portas e batentes de ouro (18.15,16) e mesmo assim, aquele tirano queria mais!

Em uma de suas falas, o rei Senaqueribe disse algo interessante. Ele afirmou: “O Senhor mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a” (18.25). Ele alegava isso, porque na opinião dos assírios, um rei que destruísse altares, como Ezequias havia feito, só podia provocar à ira os seus deuses (18.22).

Claro que era mentira do rei assírio. Deus não disse nada a ele. O que ele pensava era que Deus não estava satisfeito com Ezequias por ter destruído altares e então, ele tinha permissão do Deus de Judá para invadir Jerusalém. No entanto, na resposta de Deus para Ezequias, havia algo semelhante nessa observação.

Deus disse que tudo o que Senaqueribe fez, já tinha sido planejado por Ele (19.25). Deus o enviou a destruir outras cidades e países porque Ele quis. Porém, contra Judá a coisa era diferente. Afinal, zombar dos deuses de outras nações era irrelevante. Mas brincar com o Deus verdadeiro é catastrófico!

A questão contra Deus é diferente! “A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente ergueste os olhos? Contra o Santo de Israel” (19.22). Espere aí, rapaz! Aqui é o Deus verdadeiro, a Quem você não conhece, portanto, não O considere como você considerou os falsos!

Por causa do teu furor contra mim e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca e te farei voltar pelo caminho por onde vieste” (19.28), disse Deus por meio de Isaías. A sentença dessa arrogância foi: “Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto à espada” (19.7).

20 anos após esse confronto de Senaqueribe com Deus, “sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar” (19.37). Deus pode usar ímpios para executar Seus juízos, mas isso jamais isenta os ímpios de serem executados por Deus.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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