“Disse mais o Senhor a
Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da
tribo de Judá... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência
e de conhecimento, em todo artifício... Eis que lhe dei por companheiro
Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã” (Êx 31.1-3,6).
Quando o povo de Israel saiu do Egito, levou consigo muitos objetos valiosos de ouro, prata e muitos haveres dos egípcios, devido ao medo e pavor que tomaram conta do coração daquela nação diante da décima praga, a morte de seus primogênitos (Êx 12.35,36).
Mas, durante sua caminhada no deserto, Deus estabeleceu que Moisés deveria construir uma tenda, um tabernáculo, para ali Deus Se manifestar a Moisés, aos sacerdotes e para receber as oferendas de Seu povo, bem como para instruí-los na jornada até à terra prometida.
Entretanto, não havia ninguém com habilidade para fazer conforme as instruções que Deus havia dado a Moisés, seguindo à risca toda a planta do santuário. Então, Deus envia Seu Espírito para encher de habilidade um homem chamado Bezalel e um outro chamado Aoliabe. Eles não tinham curso ou formação em artes, nem em desenho ou arquitetura, nem prática em lavores ou qualquer obra de ourives em pedras ou metais preciosos.
Como todas as coisas na antiga aliança apontavam para Cristo e Sua igreja, mais tarde, o mesmo Espírito de Deus é derramado sobre o povo definitivo de Deus, que é a igreja, e o capacita também com dons espirituais para a realização da Sua obra!
Assim como Bezalel era de uma tribo e Aoliabe de outra, assim também os crentes são procedentes de diferentes famílias, raças e línguas, culturas e povos diferentes, no entanto, é o mesmo Espírito que opera tudo em todos, capacitando-os para o serviço no reino de Deus (1Co 12.4-6). Assim como a beleza do tabernáculo foi devido à capacidade que aquelas pessoas receberam, assim também a beleza da igreja é vista na diversidade dos dons que a ela são dados pelo Espírito Santo.
Ele é quem enfeita a noiva para que ela seja apresentada a Seu esposo como igreja gloriosa, sem mácula e sem ruga (Ef 5.27). Não somente a santifica, mas também a adorna de dons espirituais, de maneira que ela fica ataviada como noiva para seu marido (Ap 21.2).
Somos igreja gloriosa do Senhor e nossos dons não são para serem recebidos apenas como uma grande responsabilidade, como de fato o são, mas também como grande privilégio, o que faz de nós pessoas alegres e trabalhadoras no reino de Deus para o crescimento e beleza de Sua igreja!
Uns receberão mais, outros menos; mas ninguém ficará sem,
nem tampouco haverá alguém com todos! A questão da quantidade é por capacidade
dada por Deus (Mt 25.15); o fato de ninguém ficar sem, é para não haver
desculpa diante de Deus de não ter feito nada; e o fato de ninguém ter todos, é
para que reconheçamos a necessidade que temos uns dos outros. Que o Espírito de
Deus continue capacitando e embelezando a igreja do Senhor!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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