Hoje em dia é muito comum ouvirmos heresias e pessoas arranjando um jeito de defender tanto as próprias heresias, como quem as prega. Várias são as justificativas. Uns dizem que temos que andar em unidade, outros dizem que a Bíblia dizia assim por causa da época e da cultura que eram diferentes, outros ainda afirmam que o que importa é que todos vão para o céu e mais outros dizem que não podemos julgar, etc.
Só que não podemos desconsiderar o fato de que estamos vivendo num mundo relativista e nós, como tendo a Bíblia como livro de regras da nossa fé e prática, não podemos relativizá-la. Ela é a verdade absoluta, pois é a revelação direta de Deus. Não podemos negociar a verdade.
Todos os que tentaram adequar a Bíblia às suas ideias, por fim acabaram se contradizendo, piorando cada vez mais suas tresloucadas interpretações, chegando aos mais tolos e horríveis absurdos, atribuindo à Bíblia o que ela jamais quis dizer.
Num ambiente utilitarista, todos os que defendem a veracidade absoluta da Palavra são tachados de intolerantes e fundamentalistas, títulos esses que já têm que ir se acostumando aqueles que não se curvam às imposições contraditórias do nosso século. Digo contraditórias porque, se eles mesmos dizem que tudo é relativo, então deveriam aceitar a discordância, já que discordar é relativo também... Mas tais alegações são apenas para agrupar o maior número de seguidores deste mundo cada vez mais atolado no calabouço do inferno, presos na rede de Satanás, mas nunca para serem coerentes com o mesmo erro que professam!
Meu choro é por causa de uma pergunta que não se satisfaz com o tipo de resposta que tem recebido: por que muitas igrejas e líderes negociaram e ainda negociam a verdade? O que ganham com isso, que seja duradouro? Sei que ganham prestígio, glória dos homens, aceitação dos "tolerantes", tudo passageiro. Mas, aprofunda-se ainda a pergunta: que direito têm de negociar a Palavra que não é deles? Será que tornar a Palavra de Deus aceitável a quem não quer Deus irá resolver o problema da humanidade? Definitivamente não! Apenas tornará o pregador ou cantor mais tolerável aos olhos do mundo. Que nojo! Negociar a verdade a troco de aceitação popular, que hoje aplaude e amanhã apedreja!
Quer um límpido exemplo de como negociar a verdade tanto é nojento e passageiro, como também é uma realidade no meio evangélico brasileiro hoje? Pois vou dar um exemplo. Onde está a música "Zaqueu" de Régis Danese? Aliás, onde está o próprio Régis Danese? Foice, ou melhor, foi-se! Onde estão os defensores daquela letra estranha à Bíblia? Estão atrás da próxima parada de sucesso (o próprio nome já diz tudo: "parada", ou seja, hoje é sucesso, amanhã parou...). Até eles mesmos sentem-se envergonhados de cantar essa música pobre nas suas igrejas. Por quê? Porque o mundo passa! Só a Palavra de Deus permanece! Então por que negociá-la? Teria muitos outros exemplos, como as proclamações que são feitas em muitos púlpitos hoje. Mensagens que endeusam o homem, evidenciam o livre-arbítrio, tiram Deus do controle e o colocam nas mãos indecisas dos homens, sermões que garantem vida próspera e livre de problemas para quem segue a religião deles, outros que se gloriam por terem chegado ao sucesso, mesmo tendo que passar por cima de seus perseguidores, que hoje estão lá embaixo e por aí vai... São pregações de dar nojo! Embrulham o estômago daqueles que conhecem e se comprometem com a verdade!
Por que estão assim? Porque dá certo, porque atingem seus propósitos materialistas e gananciosos por lucro e fama, porque os colocam acima de multidões, porque satisfaz o narcisismo bandido que trai e mata o próprio, sem que ele se dê conta disso...
Resultado: aumenta o número de ateus e agnósticos, incrédulos, sem religião, decepcionados com pastores e igrejas e muito mais. Ao banalizar a verdade, os hereges vestidos de pastores e apóstolos, pregadores e conferencistas, cantores e adoradores simplesmente dessalinizam a igreja. Tornam-na sem tempero, sem sabor. É claro que vão ter muitos preguiçosos mentais que os seguem, mas os que gostam de raciocinar, logicamente vão abandonar tudo isso. Se tinham um leve interesse, agora perderam-no por completo, pois a própria igreja, ao invés de conquistar, repugnou!
Negociar a verdade nunca foi certo, embora possa dar certo, por um período. Ao ler o episódio do apóstolo Pedro com o mago Simão, fico me perguntando quantos líderes de hoje não aceitariam a proposta do mágico... Mas um existe por causa do outro. Paulo disse que, por não suportarem a sã doutrina, os ouvintes com coceira nos ouvidos iriam amontoar para si mestres que falassem segundo seus desejos (2Tm 4.3). Os falsos mestres existem por causa da turma que não suporta a verdade!
Aos pregadores da verdade, eu deixo um recado: prossigam, sabendo que devem agradar a Deus, o dono da Palavra que vocês proclamam. Ao tentar agradar homens, sempre estarão mudando o discurso, mas para agradar a Deus o discurso é um só! Se Ele é Quem falou, então não podemos mudar o recado. É o que Ele falou e pronto! No dia do juízo, Ele mesmo irá requerer de cada um que falou em nome dEle, o que falou, por que falou, a quem falou, como falou, quando falou, com que interesse falou, de quê ou de quem falou e, se negociou Sua verdade a fim de obter os lucros de Balaão!
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
Meu amado Pr Cleilson, definitivamente quem negocia a verdade, ou quem, ainda pior, sabendo de tudo isso se cala, sao pessoas que nao tem um pingo do temor de Deus. Acham que podem zombar dele, quando a biblia é clara ao dizer que de Deus ninguém zomba!! Esta escrito em Galatas 6:7 !! E a segunda parte é a que mais eu gosto... "pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará".
ResponderExcluirDeus continue te abencoando. Acompanhamos desde a Colombia o teu blog, pois em muito tem nos edificado!
Um beijo no coracao do seu amigo do peito,
Pr. Mauricio Hernandez
Missionario na Colombia
Eu fico imaginando o que passa na cabeça desses enganadores com relação ao juízo vindouro.Será que eles não se dão conta que um dia todos vamos prestar contar a Deus que tudo vë?Espero que eles se arrependam a tempo.
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