“Portanto, o Senhor mesmo lhes dará um sinal: eis que a
virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
Na época do profeta Isaías, houve um rei de Judá chamado Acaz, homem de natureza completamente vulnerável e sem firmeza. Ele foi filho e neto de dois reis que serviram ao Senhor, mas ele mesmo, por ter uma natureza frouxa, foi um péssimo rei, um homem sem caráter, sem fé e sem coragem. Seu coração volúvel fez com que sacrificasse seu próprio filho a um deus cananeu, queimando a criança em holocausto (1Re 16.3).
Ao visitar o rei Tiglate-Pileser em Damasco, viu o altar que aquele rei pagão usava para adorar seus ídolos e ficou admirado com aquele altar, pediu a cópia da planta, da figura daquele altar e mandou fabricar um em Jerusalém para que ele também adorasse aos deuses assírios (1Re 16.10-13).
Nos seus dias, diz Isaías, dois reis se juntaram contra ele, a saber, Rezim e Peca (Is 7.1), mas não conseguiram conquistar Judá. Mas este rei fraco, Acaz, ao saber que esses dois reis haviam se unido contra ele, diz o texto que ele e seu povo ficaram “agitados, como se agitam as árvores do bosque com o vento” (v. 2). Deus lhe envia o profeta Isaías com seu filho mais velho, para lhe trazer palavra de conforto e encorajamento (vs. 4-9). Mas este medroso rei não se reanima.
Deus chega a lhe oferecer que faça uma prova de Deus para ajudar sua fraca fé (vs. 10,11). E sua resposta é: “Não pedirei, nem tentarei o Senhor” (v. 12). Aparentemente, esta é uma fala piedosa. Realmente, não devemos tentar ao Senhor nosso Deus. A questão é que ele usava de uma verdade bíblica para sustentar e justificar seu desmaio, sua covardia. Futuramente, Deus oferece o mesmo para o filho deste rei, o rei Ezequias, e ele o aceita de bom grado (2Re 20.8-11).
Isaías se enfurece com este rei covarde e lhe diz: “Será que não basta vocês abusarem da paciência dos homens? Querem abusar também da paciência do meu Deus?” (v. 13). Aí é que Deus manda o sinal de Emanuel (v. 14). O sinal deste menino era simples. Acaz não queria tentar a Deus, mas também não cria que Deus o livraria das mãos daqueles dois reis que viriam contra ele. Deus diz que antes que esse menino soubesse discernir com consciência, as terras daqueles dois reis seriam devastadas e Acaz, juntamente com seu povo seria livre…
As pessoas são como Acaz: têm corações vacilantes, vivem contra tudo o que a Palavra diz, sacrificam seus filhos aos deuses atuais, como Acaz fez em sua época, fazem acordo com o mundo, como Acaz fez com os reis pagãos de sua época, fazem altares estranhos para o Senhor, como Acaz mandou fazer em sua época, enfim, Acaz é o retrato dos homens de nossos dias, que ainda querem se parecer piedosos.
Deus ainda está dando chances de livramento para os homens
fracos de hoje. O mesmo sinal daquela época, ainda permanece. Há livramento
ainda, mas o Emanuel que foi o “Deus conosco”, é o mesmo que virá um
dia para julgar. Assim como houve julgamento para Acaz, que não creu na Palavra
de Deus (vs. 17-25), assim também haverá julgamento para os homens fracos e
incrédulos de nossos dias!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém glórias que palavra maravilhosa realmente chegará um dia que Deus julgará homem incrédulo
ResponderExcluirSim, verdade
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