“Por esta razão,
também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de
pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a
sabedoria e entendimento espiritual” (Cl 1.9).
Orar uns pelos outros é mandamento bíblico, faz parte de vários dos mandamentos de mutualidade na nova aliança. Os crentes precisam orar por seus irmãos em Cristo e muitos outros grupos de pessoas. Mas os pastores, em especial, precisam orar pelos crentes, a quem eles instruem, de um modo diferente.
É assim que Paulo ora pelos colossenses, pedindo a Deus algo muito importante para eles, a saber, que eles sejam transbordantes do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda sabedoria e entendimento espiritual. Muitos pastores oram para que seus liderados sejam prósperos para que sua igreja tenha mais entrada financeira. Muitos oram para que Deus preserve a família de seus membros para que tenha mais gente. Não há erro em orar pelo bem-estar dos crentes, mas o núcleo do bem-estar é o pleno conhecimento da vontade de Deus.
Vejamos o propósito de Paulo ao pedir isto. Ele queria que, uma vez que a igreja fosse cheia do conhecimento de Deus, ela pudesse viver de maneira digna do Senhor (v. 10). Muitos pastores piedosos oram para que sua igreja viva de maneira digna. Mas se esquecem do núcleo, o que é que realmente faz a igreja viver dessa maneira. E Paulo diz. A igreja viverá de maneira digna do Senhor quando ela estiver transbordando do conhecimento de Deus.
Mas o que é viver de maneira digna? Paulo diz ainda nos vs. 10-12: “frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder... dando graças ao Pai”. Temos aqui quatro verbos no gerúndio (gr. particípio), que indicam continuidade: frutificando em toda boa obra, isto é, o fruto do Espírito e obras cristãs; crescendo no pleno conhecimento de Deus, ou seja, relação íntima com Deus (conhecer é ter relação íntima); sendo fortalecidos com todo o poder, ou seja, vida cristã poderosa e dinâmica; e dando graças ao Pai, uma vida de reconhecimento e gratidão!
Estas coisas, diz Paulo, são um resumo de uma vida digna do Senhor (no grego, digno significa “apropriado, adequado”). Mas veja no v. 11 que estas coisas devem ser feitas em toda perseverança, longanimidade e alegria! Não é uma vida que começa assim na empolgação e depois vem a parar (os não perseverantes); nem mesmo uma vida que vincula tudo isso em um só dia (os não pacientes); tampouco é uma vida que tem essas virtudes de maneira forçada ou por obrigação (os não alegres), antes, todas elas procedem de uma natureza nova em Cristo Jesus.
Só podem ter estas virtudes aqueles que transbordam do
conhecimento de Deus em toda sabedoria e entendimento espiritual. Era por isso
que Paulo orava pelos colossenses. E nós, temos orado uns pelos outros para quê
mesmo?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Que nosso Senhor Jesus nos transborde do conhecimento de Deus em toda sabedoria e entendimento espiritual.
ResponderExcluirAmém! Assim seja para esta oração!
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