“E a experiência
produz esperança” (Rm 5.4b).
O terceiro trunfo que as tribulações nos trazem, é a esperança. Em quase todas as passagens do NT, o termo esperança refere-se à fé escatológica. Alguém já disse sabiamente que a esperança é fé futura. Quando cremos nos assuntos escatológicos, como a volta de Cristo, a ressurreição dos mortos, o juízo final, a vida eterna, e por isso caminhamos perseverantes, então isso é o que significa ter esperança. Veja o v. 2, onde Paulo diz que esta esperança é a esperança da glória de Deus!
Realmente, a esperança é resultado das tribulações daqueles que perseveram e são experimentados. Pois, por que, de outro modo, alguém suportaria as angústias da vida cristã, se não cresse nas promessas vindouras? Que razão algum cristão teria para se subjugar interminavelmente diante do peso da aflição, ser experimentado em cada parte do seu caráter, se ele não visse a Luz no fim desse túnel de sofrimento que há nesta vida?
Mas ele crê, por isso persevera! E, ao ser experimentado, provado, passado pelo cadinho, pelo esmeril das provações, o cristão tem seus olhos cada vez mais claros para o futuro. A fé nos feitos passados de Deus leva o cristão a erguer seus olhos para a esperança em fé futura. Ele sabe que, como Deus prometia e fazia, assim também o que falta ainda será feito. Esta é uma grande base para a esperança. Deus prometeu aos nossos antepassados e cumpriu, como lemos nos registros bíblicos. Por que Ele não cumpriria Suas promessas feitas para atualmente ou para o futuro?
Os homens da antiga aliança ouviram as promessas de Deus e creram. Para eles era esperança, visto que o cumprimento de sua fé ainda não tinha acontecido. Muitas dessas promessas se cumpriram depois da morte deles, mas se cumpriram. Por isso eles morreram na fé futura (Hb 11.13). Esse texto diz que, embora eles não obtiveram as promessas, mas as contemplaram de longe. Assim também devemos ser nós. As promessas que ainda não se cumpriram, nós devemos saudá-las, mesmo que ainda de longe.
Crentes que não perseveram é porque perderam a esperança. Confiaram nas promessas por algum tempo. Mas devido à pressão das tribulações, não puderam continuar. Não foram experimentados e, se o foram, o resultado foi a reprovação! Olharam para a frente por algum tempo, mas nada viram, então sucumbiram à pressão.
Mas aqueles que perseveram honram a Deus. Eles dizem a Deus que, ainda que nada vejam, irão crer, porque quem falou foi Deus e Sua Palavra não pode falhar (Mc 13.31; Jo 10.35)! Eles dizem a Deus que pode experimentá-los sim, pois a cada contato no esmeril da experiência que eles têm, mais sua esperança aumenta, mais sua fé futura se fortalece.
Não vale a pena retroceder agora. Veja o que disse Paulo: “E digo isto a vocês que conhecem o tempo: já
é hora de despertarem do sono, porque a nossa salvação está agora mais perto do
que quando no princípio cremos” (Rm 13.11).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém.
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